Publicação de Pablo Navarro

O pobre não carrega a culpa de Lula na presidência e Boulos no 2º turno, ele aprendeu a votar. Sempre que esses partidos de esquerda vence um pleito, toda a população cai matando em cima do eleitor pobre (povo pobre), culpando-os pela tragedia de colocar um extremista no poder. Os pobres não são culpados pelos políticos de esquerda estarem no poder (a notícia esclarece essa tese). Lembro de ter assistido um podcast onde o entrevistado dizia que a vereadora Marielle Franco (vítima de assassinato) tinha sido eleita com votos da elite carioca, outro fato relevante, é o eleitorado do presidente Lula, que tem apoio de um publico nobre (artistas, bilionários, intelectuais), porém, injustamente os pobres acabam levando a culpa quando esses políticos vencem pleito. Há poucos dias atrás li uma coluna do Chico Graziano fazendo exatamente essa leitura de que os votos do Boulos ter vindo da alta sociedade paulistana. Então vem a pergunta…Porque os ricos e intelectuais estão apoiando candidatos extremistas? Por interesses próprios. Os números mostraram que os banqueiros faturaram mais com Lula do que com Bolsonaro. Os artistas faturam mais com Lula do que com Bolsonaro Os intelectuais quase sempre estão ligando à máquina pública direto ou indiretamente, vejam as universidades públicas que concentram grande percentual dessa intelectualidade, o Lula tem quase apoio total. Citei apenas alguns exemplos, poderíamos ficar aqui o dia inteiro para citar exemplos. …e todos esses morrem de dó de pobre e querem sempre que o estados os dê pão, porém, nunca se viu um desses dividir seu próprio almoço com algum “necessitado”. No final das contas o apoio sempre tem um narrativa e um interesse, a narrativa de acabar com a fome e o interesse que lucrar com esse apoio. Vamos parar de culpar os pobres por esses governos, eles não tem culpa nenhuma. Fonte: https://lnkd.in/dtvHR28i

"A política econômica dos dois mandatos iniciais de Lula não pode ser replicada na atual conjuntura internacional. O Brasil mudou. A pobreza extrema recuou. As políticas sociais lulistas, baseadas em transferências diretas de renda, não correspondem aos anseios da nova e heterogênea classe média. A esquerda oferece respostas do passado para os desafios do presente. O descompasso abre caminho à religião laica do "empreendedorismo", réplica reacionária ao Estado paternal da esquerda. Os "progressistas" –e não apenas os ligados à esquerda– importaram as políticas identitárias oriundas dos EUA. Substituíram os conceitos de povo e de classe por cortejos de "minorias", especialmente raciais, renunciando à promoção de políticas públicas universais. Nesse passo, facilitaram os discursos identitários reacionários, que apelam à unidade (patriótica ou religiosa). A guerra ideológica resultante é um fator fundamental na marcha eleitoral rumo à direita. A falência do racialismo ganhou mais um número: 83% dos prefeitos negros eleitos pertencem a partidos de centro ou direita." https://lnkd.in/dNm2QS4Y

Auto-hipnose Já reparou que ninguém utiliza mais o termo "fake" do que a militância e os políticos da esquerda? Tudo o que expõe os absurdos de seus partidos de estimação é "fake". Tudo o que expõe as mentiras de seus ideólogos é "fake". Tudo o que desmistifica a demonização contra os conservadores é "fake". O "Discurso Secreto" de Nikita Kruschev em 1956, admitindo as atrocidades do comunismo e atribuindo toda a culpa a Stalin é "fake"? Ou as insanidades da Constituição Cubana, como "o Estado organiza, direciona e controla a atividade da economia Nacional", que basicamente impede cubanos de trabalharem e gastarem dinheiro onde quiserem, podendo - segundo lei de 1978 - ser PRESOS, também é fake? Ou o fato de que, na mesma práxis ideológica, caminhões com doações de civis foram MULTADOS à mando do governo federal no Rio Grande do Sul antes de chegarem a quem precisava, TAMBÉM é "fake"? O fato de Lula ter se mostrado completamente inapto a ocupar a presidência, é fake? A greve dos professores é "fake"? É óbvio que a militância esquerdista JURA que é tudo "fake", enquanto ofende ferozmente os conservadores. A própria Hannah Arendt foi objetiva ao pontuar a postura dos comunistas frente aos holofotes é uma, e o total descaso e incompetência longe das câmeras é a verdadeira face dos esquerdistas. O mais triste é que, por mais que quiséssemos que toda a monstruosidade da esquerda fossem DE FATO "FAKE", infelizmente não são...

GERAÇÕES & PROMESSAS NO POLITICAMENTE INCORRETO. Cézar. Público e notório como o político brasileiro é: Corrupto, aético, misógeno e sofre de megalomonia. São homens sem palavras e quando faz um discurso são verdadeiros e compulsivos mentirosos. Geração & gerações cresceram ouvindo as imposições e improprérios dos falsos políticos, que são verdadeiros ganaciosos e mentirosos que faz tudo para se eleger. Verdadeiros sanguessugas e abutres que se nutre das vísceras do povo! Vendem a mãe, mata o pai, escravizam os familiares, amigos e corregionários, mantém a estirpe da meritocracia e quiça nega a cor do patriarcado como homem branco, para se eleger como homem negro. Vergonha! Essa ponte cheia de emaranhados e coberta pelo lamaçal do racismo, mostra exatamente o quanto é desprezível o político brasileiro. Enriqueceram ilícitamente e corporativamente com o espólio da família e cada vez mais através dos conchavos repleto de promessas não cumpridas em detrimento do povo brasileiro, como verdadeiros déspotas. Lamentável! Exatamente através do voto que o povo deslubra melhorias sociais para as gerações futuras e que não espelham as verdadeiras façanhas dos políticos corruptos que submerge à esperança do povo brasileiro, através das promessas politicamente incorretas que deixam a míngua o sonho de geração & gerações. Como erradicar as promessas politicamente incorreta? Através do sufrágio e fiscalizar o político corrupto que irá cumprir rigorosamente o seu programa de governo. O mesmo terá o "o salário", igual ao piso nacional do professor. Os políticos sórdidos estão com os dias contados ou então, vão perecer como pagadores de promessas.

AS QUATRO VIAS DA POLÍTICA ATUAL: CENTRÃO, A VERDADE INCÔMODA DA POLÍTICA NACIONAL. 1. Percebo na política nacional, hoje, quatro "vias": (a) Petismo e seu entorno, (b) Movimento Conservador Nacional, (c) Centrão e (d) Elite Liberal-Progressista. Hoje falarei sobre a verdadeira terceira via da política nacional, o Centrão.  2. O Centrão é um dos mais brasileiros dos fenômenos. 3. Quem, como eu, leciona para estrangeiros, tem imensa dificuldade de fazê-los compreender o que é o Centrão. Quando você acha que conseguiu, alguém pergunta algo como "se eles são de centro, por que se aliam a Bolsonaro e a Lula ao mesmo tempo?" 4. A palavra associada em geral ao Centrão é "fisiologismo", um brasileirismo que significa pragmatismo político extremo com forte sugestão de corrupção. Abriga hoje, porém, grandes nomes da Operação Lava Jato. 5. As fronteiras do Centrão são incrivelmente porosas. Entra e sai quem quer. Entram e saem partidos. 6. Sua posições não são de centro, sendo em geral conservadoras. Pouquíssimos são seus membros socialistas ou identitários. Mas muitos de seus membros saíram da base da pirâmide social. Outros vêm de seu topo ou de oligarquias políticas seculares. 7. Trabalha com a ideia de que a agência dos políticos em relação às forças históricas é relativamente pequena, o que é o oposto da ideologia, sempre desejosa de moldar a história. Procura atender às necessidades de seu eleitorado sem maiores convicções ideológicas. Alia-se a qualquer partido, pois sua aliança primária é com os eleitores que o mantém no poder. Nesse caminho há espaço, claro, para algumas práticas pouco elogiáveis com o dinheiro público. Seus eleitores parecem aceitar esses desvios como se fossem uma espécie de "taxa de obtenção de recursos".  8. Outra característica do Centrão é a naturalidade com a qual convive, até mesmo fisicamente, com o que há de mais profundo na realidade brasileira. Seu lema poderia ser "onde houver barro, aí estaremos caminhando".  9. Há muitos que veem o Centrão como um mal na política brasileira. Parecem acreditar que ele pode ser erradicado, e que se ele fosse extirpado o Brasil melhoraria. Mas em um país onde a qualidade média das relações humanas e sociais é baixíssima, como poderíamos esperar uma política diferente? O Centrão é um grande reflexo da realidade brasileira. 10. Finalmente, há um outro ponto. Não seria exatamente esse pragmatismo extremo do Centrão o fator que evitou as piores consequências das radicalizações antipetista e antibolsonarista que ensandeceram a população brasileira pendularmente nos últimos anos? Teríamos evitado o colapso institucional e social sem os defeitos do Centrão, que tanto preza a governabilidade, tão útil a seus interesses? 11. A verdadeira medida da evolução social e política do Brasil não virá das comoções barulhentas das ruas ou das teses da intelligentsia; virá das mudanças, lentas e reais, do Centrão, esse fenômeno tão brasileiro. 

LIVRES DA POLARIZAÇÃO Quem falará pelos 40% de brasileiros que não são petistas nem bolsonaristas, nem apoiam essas forças políticas populistas? Roberto Freire , Eduardo Jorge , Gilberto Natalini e Augusto de Franco – Estadão, 11/05/22 Há no Brasil de hoje dezenas de milhões de eleitores que não se sentem representados pelas forças que dominam a arena política. São esses – em boa parte – os que apoiam a democracia como um valor universal e que são contra toda sorte de preconceitos e discriminações. São os que acreditam na eficiência do Estado, mas defendem uma economia livre, querem aliar desenvolvimento e sustentabilidade, desejam empreender, mas precisam de apoio ou, quando menos, que não sejam atrapalhados, os que sabem que segurança é inteligência e a violência, irmã da desigualdade. São os que não acham que um pouquinho de inflação faz bem, nem querem leis dos anos 1940 regulando o trabalho, como ficou patente com a decisão dos líderes governistas de abandonar o projeto com o qual o governo pretendia transformar em trabalhadores CLT os motoristas e entregadores de aplicativo. São os que não veem legitimidade em invasões e depredações de patrimônio público ou privado, sejam eles patrocinados pelo MST ou por partidários de golpes de Estado. São os que defendem, de forma intransigente, as liberdades de expressão, organização e manifestação de acordo com as regras do Estado Democrático de Direito. Eles não estão nos extremos ou polos que viraram instrumento de análise da divisão a que o lulismo e o bolsonarismo submeteram a sociedade, ambos em busca do poder pelo poder. Eles não defendem, nem justificam, grupos terroristas como o Hamas, o Hezbollah, os houthis e demais milícias do Oriente Médio que servem aos propósitos da teocracia iraniana e estão sendo usados pelas grandes autocracias do planeta contra os regimes democráticos – tampouco apoiam Nicolás Maduro, Vladimir Putin ou outros ditadores, de esquerda, de direita ou fundamentalistas religiosos. Quem falará pelos cerca de 40% de brasileiros que não são petistas nem bolsonaristas, nem apoiam essas forças políticas populistas? Os partidos políticos falharam em interpretar os sentimentos, captar as aspirações e endereçar soluções para os problemas desse imenso contingente populacional. Os que não minguaram viraram satélites dos dois campos que alimentam a clivagem social e política brasileira. Não por outra razão, pesquisa recente do Datafolha mostra que aumentou a desconfiança da população dos partidos políticos. Os números, aliás, são alarmantes: só 43% confiam “um pouco”. A construção de alternativas à polarização, portanto, terá de partir dos insatisfeitos com esse estado de coisas. E, nesse campo, há grande diversidade. De intelectuais a políticos, passando por jovens idealistas, professores, profissionais liberais, trabalhadores de chão de fábrica e de empresas de tecnologia, entregadores e motoristas de aplicativos, empresários, agricultores, artistas, sindicalistas, etc.

Nada é mais desolador do que ver uma "esquerda" que acredita profundamente que ter direito ao voto é o suprassumo da "liberdade" e da "cidadania". Aliás, "liberdade" e "cidadania" são palavras-chave do Estado liberal amplamente aceito e naturalizado pela impotência política que vigora entre nós. É óbvio que não podemos abrir mão do sufrágio universal como ferramenta de luta contra os desmandos do capital, sendo condição fundamental para emancipação da classe trabalhadora. Mas, depois de mais de 150 anos de luta operária, parece que há um retrocesso em relação a compreensão da democracia burguesa como uma forma limitadora para a concretização da emancipação de classe. É preciso, mesmo participando ativamente do processo político liberal que nos é imposto, questionar cada vez mais os limites dessa "democracia". Levantar a bandeira "eu luto pela democracia" não é suficiente. É preciso, como Lênin nos ensinou, perguntar: democracia para quem? Para qual classe? Como dizia o líder bolchevique: "a democracia burguesa, por mais que seja um grandioso progresso histórico em comparação com a Idade Média, permanecerá sempre - e sob o capitalismo não deixa de permanecer - estreita, amputada, falsa, hipócrita, um paraíso para os ricos, uma armadilha e uma fraude para os explorados, para os pobres". E não seria essa a realidade ainda existente e de forma ainda mais crítica? É importante lembrar que toda arbitrariedade do capital é aprovada "democraticamente" no espaço político de tomada de decisões. A classe trabalhadora é "democraticamente" explorada e seus direitos, minimamente dignos, atacados sob o manto sagrado da "democracia". No Brasil, o Golpe de 2016 e a ascensão de Bolsonaro e sua corja, foram processos consolidados pela tão acalmada via "democrática". Para lutarmos pela verdadeira democracia e pelo poder popular é preciso, sobretudo, questionar essa forma falsa de participação política que o capital nos enfia goela abaixo. Essa é uma tarefa urgente para a esquerda no Brasil pós-Bolsonaro, seja lá qual for o cenário.

🚨📢BRASIL DEU UMA GUINADA À DIREITA "Divididos, seremos sempre degraus para a direita subir." Leonel Brizola As eleições municipais demonstram a força do conservadorismo com pautas de costumes, reacionárias e muitas vezes com atores políticos com discurso antisistema e antipolítica; mas que se utilizam do próprio sistema político para alcançar e/ou se manter no poder. 📢A esquerda e o espectro político progressista avança lentamente, mesmo diante das profundas diferenças sociais e econômicas do país; deveria ser exatamente o contrário, mas parece que o eleitor brasileiro está mais preocupado com o discurso das pautas conservadoras. 🚨As Aberrações políticas produzidas pela extrema direita Bolsonarista e Fascista continuam surgindo e crescendo; parece que nem mesmo os ataques à Democracia, a tentativa de Golpe contra o Estado Democrático de Direito, a Corrupção, a tragédia da Covid-19 e o Negacionismo Climático abalaram o eleitorado que se identifica com esse espectro político! 💰Não podemos esquecer que o Orçamento Secreto " turbinou " as candidaturas dos representantes políticos do Centrão. A esquerda precisa se unir e renovar em todos os sentidos: propostas, pessoas e com foco em novas pautas sociais. A Direita e a Extrema Direita estão abocanhando os espaços que a esquerda deixou de lado! 🚫A derrota de Guilherme Boulos é o sinal que a elite dominante não está preparada para uma política com Justiça Social e uma sociedade mais humana. 🗳A Democracia é assim, as Urnas representam a vontade da população, bem como as suas consequências também serão de responsabilidade dos Eleitores brasileiros. ✊🏻Seguimos firmes na luta contra a extrema direita Fascista!

A MANIPULAÇÃO DA POPULAÇÃO A política partidária sempre se fez na manipulação da massa, principalmente quando falamos da direita/extrema direita. Usando de discursos didáticos e nada profundos, facilitando o entendimento das falas, criando jornadas de herói, etc. A direita entendeu que pessoas se ligam com pessoas. Não vai interessar a população as reais propostas do partido, o que interesse é se o candidato fala o que elas querem escutar. Se ele constrói uma jornada que brilha os olhos do povo. E a narrativa do político perseguido, quase morto e inimigo da nação é a narrativa certa para ganhar visibilidade e quem sabe vencer as eleições. Foi o que aconteceu aqui anos atrás O que precisamos entender é que não adianta mais falarmos para nós mesmo, falar sobre política para os estudantes da faculdade, os doutores e mestrandos. Esse tipo de discurso mais intelectual só afasta quem realmente precisa ser afetado, o povo! Já passou da hora de falarmos com a diarista, com o pedreiro, com as pessoas que estão na base dessa sociedade. Elas que sempre são manipuladas e coagidas com discursos de ódio, fake news e narrativas de herói que fazem elas acreditarem que a única saída é ir para uma política burguesa. Que façamos política para os nossos! Que possamos desmistificar a ideia de que política é algo chato, inalcançável e que se resume a política partidária. As nossas vidas são políticas! E é necessário falar sobre isso o tempo inteiro. #trump #explore #bixanarua #politica