Publicação de Pablo Matheus Meira

💡 Rede, recomendo bastante os cursos oferecidos pelo Serviço Florestal Brasileiro para quem tem interesse na área de meio ambiente e restauração! Em um dos módulos de mais um curso que estou participando pela plataforma Saberes da Floresta, percebi o quanto o fator social está conectado com os projetos de restauração ecológica. 🌎 A ONU declarou a atual década como a "década da Restauração do Ecossistema", destacando a importância global dessas iniciativas. Diante da urgência para a recomposição da vegetação nativa e dos desafios enfrentados, as redes de sementes se apresentam como uma ferramenta essencial, facilitando o processo de recomposição ao fornecer sementes de qualidade e origem conhecida, fortalecendo a resiliência dos ecossistemas. 🌱 Atualmente existem cerca de 20 redes de sementes atuantes no Brasil. Essas redes são essencialmente de base comunitária e se articulam e se fortalecem pela alta demanda de sementes em virtude das ações de recomposição. 🌳 Para que essas redes de semente funcionem é preciso que haja coletores de sementes distribuídos ao longo do território que possam alimentar as redes que, por sua vez, distribuem as sementes de acordo com a demanda. A plataforma "Caminhos da Semente" (https://lnkd.in/dRZHniKY) oferece um mapa dessas redes e de outras iniciativas e associações que trabalham com a coleta e distribuição de sementes nativas. #restauracaoecologica #rededesementes #restauração

O combate às mudanças climáticas tem muitas vertentes e as ações de reflorestamento se destacam pela captura do carbono da atmosfera durante o processo de crescimento das plantas. A pesquisa acadêmica conduzida pela Norte Energia com realização pela UFPA chega a importantes resultados sobre como espécies de árvores amazônicas podem ter seu crescimento acelerado contribuindo com processos de restauração florestal.

No ultimo dia 05 celebrou-se o Dia Nacional da Conservação do Solo, e, destacamos a importância de práticas que preservem esse recurso essencial para a vida. A engenheira agrônoma Kelly Rodrigues Bonotto nos trouxe um exemplo valioso: o uso de substratos, que reduzem significativamente os impactos na produção agrícola. 🌱 Segundo o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil (2022), o país conta com mais de 500 tipos de solos, mas apenas 2,3% são classificados como de "muito boa" potencialidade para o desenvolvimento agrícola, enquanto 29,6% têm boa potencialidade. Esses números reforçam a necessidade de iniciativas que promovam práticas sustentáveis. 🌍 Aqui na MecPlant, atuamos diretamente nessa frente, com programas e parcerias dedicados à conservação da vegetação nativa e à recuperação de espécies ameaçadas. 💚 #DiaDoSolo #MecPlant #Substrato #Conservação #Sustentabilidade

Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) estão na reta final de um estudo sobre uma técnica capaz de acelerar o crescimento de árvores nativas da floresta amazônica, reduzindo em até 20 anos o processo. O trabalho é focado em espécies de crescimento lento, como a golosa, cujo florescimento demora 25 anos. Com o resultado, os primeiros frutos, segundo os cientistas, surgirão entre três e quatro anos após o plantio da árvore. Além da pesquisa revolucionar a restauração florestal de áreas degradadas e mitigar as mudanças climáticas, pode contribuir para promover renda para a população local, visto que muitos frutos da região têm sabores exóticos e suas polpas despertam interesses gastronômicos. O projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (PD-07427-0622/2022), mostra o compromisso da concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte com o meio ambiente e com um futuro melhor para as próximas gerações. #uhebelomonte #norteenergia #restauracaoflorestal #pesquisaedesenvolvimento

O Experimento Prático da Baobá Florestal abaixo, comprova e traz como subsídios para projetos ARR de carbono a necessidade urgente de projeções de incremento médio anual (ton CO2e) - IMA (Incremento médio anual): acúmulo médio da biomassa acima e abaixo do solo, por ano - em relação ao tempo em áreas e em escalas REAIS, não apenas experimentais ou "academicistas". Para tais projeções, deve-se levar em consideração a modelagem dos custos de restauração ecológica por diferentes métodos e regionalizados, calculados quase que de formas “exclusivas” para cada região, pois os custos de implantação e manutenção da restauração são variáveis (custo combustível, hora máquina, hora homem, implementos, logística, entre outros). Através de IMAS e custos reais de operação, é possível prever uma estimativa mais realista de VCU´s, Tais processos de modelagem necessitam ser aplicados (para todos os biomas), utilizando projeções de biomassa com diferentes métodos de restauração e em modelos de crescimento e rendimentos (pouco encontrados em literatura). O método da floresta de sementes (semeadura direta) se baseia em três pilares. No aspecto ecológico, apresenta resultados mais rápidos em termos de cobertura vegetal e recuperação do solo. Economicamente, o custo da semeadura direta é significativamente menor do que o plantio de mudas, podendo reduzir os custos pela metade, com menos intervenções e poucas manutenções tais como: facilidade na logística (viveiros – transporte mudas – local do plantio – mobilização de mão de obra) e sem necessidade de irrigação. No âmbito socioambiental, a coleta de sementes pode envolver comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, promovendo inclusão social e práticas sustentáveis, sendo possível consorciar atividades mensuráveis para a Certificação CCB (Clima Comunidade e Biodiversidade), sendo possível quantificar impactos líquidos positivos sob os atores, monitoramento com indicadores e benefícios efetivos e longevos, ao longo de vida de um projeto de ARR. Como exemplo de atividades: Guias e cartilhas para facilitação da coleta de sementes por comunidades tradicionais; Capacitação para coletores de sementes, fundação de Rede de Sementes de coletores, Gestão da rede, como novas formas de cooperativismo e fonte de renda. No Cerrado e na Amazônia, há populações tradicionais subaproveitadas que poderiam ser incluídas socialmente através da coleta de sementes, para projetos de carbono, gerando emprego e fortalecendo a preservação cultural e ambiental, sendo possível transformar o cenário das condições originais das comunidades e as mudanças esperadas no cenário de uso da terra na ausência de um projeto. Parabéns Paolo Sartorelli, Biodiversita Microbial Technology e Baobá Florestal - seguimos em frente. O Futuro da Restauração é a Semente!

No Dia da Amazônia, comemorado em 5 de setembro, é importante reforçar como é fundamental manter a floresta em pé, conservar a grande diversidade de espécies que ela abriga e, assim, usufruir dos benefícios que ela nos oferece, incluindo uma grande variedade de produtos. A floresta contribui socioeconomicamente para várias comunidades tradicionais, com matérias-primas para artesanatos, frutos, óleos e essências e latéx. Nesse sentido, a silvicultura de nativas é outra atividade que pode contribuir para a conservação da floresta. Com o plantio e manejo adequado das espécies nativas de alto valor comercial, como o ipê e o mogno, o setor pode abastecer o mercado nacional e internacional madeireiro, gerando empregos e, ao mesmo tempo,  aumentando o sequestro de carbono. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN), da Coalizão Brasil, tem o objetivo de dar escala a essa atividade e oferecer soluções e capacitação para a produção de sementes e mudas, além de contribuir para a formulação de políticas públicas. Acesse a nossa página do Programa de Silvicultura de Nativas e saiba mais: https://lnkd.in/dAkbScZd #economiaverde #silvicultura #economiaflorestal #conservação #DiadaAmazônia #florestaamazônica

Para atingir a meta de reflorestar 12 milhões de hectares até 2030, prometido pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris, o país terá que produzir 5,4 bilhões de mudas de espécies nativas. Para isso, é necessário triplicar a produção atual, mas, sem linhas de créditos específicas e com poucas políticas públicas direcionadas, o mercado de viveiros de mudas nativas deve se manter no patamar de 300 milhões de mudas por ano. Rodrigo Ciriello, presidente da Nativas Brasil - Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas Nativas e colíder da Força-Tarefa Silvicultura de Nativas da Coalizão, destaca a silvicultura de espécies nativas como um setor que pode ajudar na produção dessas mudas, além de gerar empregos. Para isso, também são necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento e fomentos por parte do governo.   A Coalizão Brasil elencou, no documento “O Brasil Que Vem”, recomendações para fortalecer o setor de restauração de paisagens e florestas e de silvicultura de nativas no país. Leia mais no boletim: https://lnkd.in/dYnxhT7P

O Brasil tem grande potencial para desenvolver a silvicultura de árvores nativas, mas é necessário aprimorar a legislação e os sistemas de controle. Estados como o Espírito Santo já deram o primeiro passo, isentando a taxa florestal de quem colhe madeira plantada e criando um cadastro de plantio de nativas. O objetivo é expandir esse tipo de iniciativa para outros estados, trazendo benefícios para o clima e a biodiversidade. Raul Silva Telles do Valle, membro da Força-Tarefa Silvicultura de Nativas da Coalizão Brasil, foi um dos especialistas que falaram sobre esse tema no evento Espírito Madeira, do qual o Programa de Silvicultura de Nativas participou. Mais detalhes no boletim da Coalizão: https://lnkd.in/d3HqrgYM Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia #madeiratropical #madeiranativa #silviculturadenativas #espíritomadeira #silvicultura #setormadeireiro

O ganho em escala, depende de políticas públicas de médio e longo prazo, com estratégias de financiamento para a ampliação dos viveiros de mudas nativas.