Publicação de Pedro Resende

Foi com algum choque que vi esta distribuição de resultados. Pergunto-me quais as condicionantes para tal: - estariam as instituições bem informadas acerca do objetivo deste programa? - seriam as instituições com maior precariedade a receber maior número de contratos? Com a agravante da passagem de financiamento do ceec para este formato, vejo com alguma preocupação que as alternativas dependam agora de avaliações locais (faculdade, departamentos) sabendo o elevado nível de endogamia em Portugal. https://lnkd.in/dRurGTu6

Os resultados da Avaliação Externa (AE) de acreditação dos cursos das ciências de saúde, divulgados no dia 15/03, levantam sérias inquietações sobre a política educativa nacional. A AE ocorre sob a égide do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI). Dos 28 cursos avaliados nesta primeira fase, 21 (75.0%) não foram acreditados e sete (25.0%) acreditados. Os resultados da avaliação do curso de Medicina, por exemplo, situaram – se na faixa 60-79% (Satisfatório com muitas reservas) nas instituições privadas UNIPIAGET e UPRA e a na pública UMN e 0-59% (Não satisfatório) nas públicas UAN, ISTM, UON, UKB, URNM e UJES. Segundo a escala, os cursos avaliados como Não satisfatórios, não são acreditados. Estes resultados sugerem três questões essenciais: primeiro, que para lá do predomínio do ES privado sobre o público, 60 e 40%, respectivamente, o ensino privado exerce-se com um ligeiro acréscimo de qualidade; segundo, a necessidade de os stakeholders, sem excepção, olharem, corajosamente, para dentro de si mesmos; e, por fim, a necessidade de desenharmos, um modelo de transformação do ES resiliente, sob pena de adiarmos, cada vez mais, a igualdade de acesso e a formação de quadros de alto nível capaz de atender as necessidades nacionais, impulsionar a investigação e a difusão científica, o progresso tecnológico, favorecendo a segurança nacional. No nosso entender, é, sem dúvidas, o défice de qualidade trazido à luz, que promove a exportação de capital humano, a exportação avultada de divisas, o desperdício de talentos (pela via da emigração e da migração de jovens), o desemprego (pela via da baixa actividade de inovação, empreendedorismo tecnológico e diversificação económica) e a subalternização dos quadros nacionais nas organizações. #AvaliaçãoExterna #MESCTI #Medicina #INAAREES #SegurançaNacional #ModelodeApoio.

[PRODEESE AGORA] Avanços na Regulação a partir das Acreditações Internacionais - Rogério Paes Costa. Rogerio Paes Costa enfatiza que discutir regulação implica necessariamente abordar o SINAES. Ele questiona qual é o impacto das Instituições de Ensino Superior na sociedade em geral: se os alunos verdadeiramente adquirem conhecimento, se as pesquisas contribuem efetivamente para o avanço científico e se a atuação das IES, de maneira ampla, promove transformações na sociedade. PRODEESE - Programa para o Desenvolvimento de Empresários e Executivos do Setor. Eixo Regulação e Avaliação. Foz do Iguaçu - Paraná. 14 e 15 de março de 2024. Saiba mais: https://lnkd.in/dnexVhS

Foi hoje publicado em DRE, o diploma que aprova o Regulamento do Programa “Doutor-AP”. Uma iniciativa pioneira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), destinada a promover a formação avançada e a qualificação dos trabalhadores da Administração Pública. Este novo programa representa um passo significativo para garantir que os serviços públicos continuem a evoluir e a responder às exigências da sociedade com eficiência e inovação. O “Doutor-AP” tem como objetivo de disponibilizar um subsídio, que permitirá aos profissionais da Administração Pública dedicar tempo protegido para a realização de doutoramentos e atividades de investigação científica, sem comprometer as suas responsabilidades profissionais. A FCT tem um historial robusto de apoio à formação avançada através de bolsas de doutoramento, e o “Doutor-AP” expande esse compromisso ao focar especificamente nos trabalhadores da Administração Pública. Este programa reconhece a necessidade de capacitar os sectores públicos, com recursos humanos altamente qualificados, assegurando que estes trabalhadores possam contribuir ainda mais para a melhoria contínua dos serviços e organismos públicos. Os benefícios esperados do programa incluem não apenas o avanço educacional dos participantes, mas também um impacto positivo nos serviços públicos, trazendo novas perspetivas e soluções baseadas em investigação científica de ponta. Este investimento na qualificação avançada é fundamental para fortalecer a competitividade e a capacidade inovadora da Administração Pública em Portugal. #CiênciaETecnologia #FormaçãoAvançada #AdministraçãoPública #Inovação #FCT #DoutorAP #Educação #DesenvolvimentoProfissional #Portugal

A discriminação das universidades e politécnicos do ensino superior social, particular e cooperativo no acesso a fundos europeus do programa Norte 2030 é notícia no Jornal de Notícias.   A APESP - Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado registou que a exclusão das instituições privadas do acesso a financiamento não acontece pela primeira vez e que a situação compromete o princípio do tratamento igualitário que deve ser garantido a todas as instituições do ensino superior. A exclusão destas instituições não só compromete o princípio de igualdade entre todas as entidades do ensino superior, como também prejudica os próprios estudantes, que podem ver limitadas as oportunidades de formação e inovação. #APESP #EnsinoSuperiorPrivado #Educação #EnsinoSuperior #Portugal

Iniciativa pioneira da FCT para promover o apoio à formação doutoral e I&D na Administração Pública

Se queremos acabar com a precariedade na ciência, e modernizar a Administração Pública para criar valor público, é necessário rentabilizar os quadros altamente qualificados de que esta já dispõe.

Se queremos acabar com a precariedade na ciência, e modernizar a Administração Pública para criar valor público, é necessário rentabilizar os quadros altamente qualificados de que esta já dispõe.

  A #APESP - Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado apresentou queixa à Provedoria de Justiça contra o programa de financiamento Alentejo 2030, por discriminação das instituições #EnsinoSuperior particular e cooperativo no acesso a Fundos Europeus.   O programa, que se destina ao apoio de infraestruturas e equipamentos no ensino superior politécnico, exclui injustamente as instituições privadas, repetindo uma situação já observada com o programa Norte 2030.   A APESP exigiu junto da Agência para o Desenvolvimento e Coesão a anulação do aviso e a sua reformulação, para garantir que todas as instituições, públicas e privadas, tenham acesso paritário aos fundos, em respeito pelos princípios de igualdade e não discriminação. Além da Provedoria de Justiça, a situação foi denunciada à Comissão Europeia em Portugal, a ministros e entidades responsáveis.   Saiba mais aqui.