Publicação de Pedro Samuel A. Paixão

Atacarejo - Nos últimos quatro anos, os atacarejos aumentaram sua penetração entre os consumidores brasileiros de 62% para 73%, mais de 10 p.p. Assim, o formato atualmente alcança cerca de três quartos dos domicílios Em movimento contrário, os hipermercados apresentaram queda entre 2019 e 2023, passando de 46% para 35%, algo que também tem impulsionado a expansão do modelo de cash & carry #atacado #varejo #atacarejo #cashandcarry #varejo #supermercado #hipermercado

Atacarejo vai virar Hipermercado? O atacado virou atacarejo, e não podemos negar que foi um sucesso, inclusive, foi um dos responsáveis por matar o hipermercado no Brasil. A ideia era simples: preço baixo e custo operacional reduzido, ou seja, pouco serviço em troca de um preço mais atrativo, deixando o atendimento mais elaborado para os supermercados. Porém, alguns atacarejos começaram a oferecer padaria, açougue completo e até mix premium, muita gente comentou estarem se transformando em supermercados. Agora, o Assaí está testando a inclusão de produtos “in&out”. Para quem não sabe, produtos in&out são aqueles que aparecem por tempo limitado, fora da linha regular da loja, eles chegam com a missão de atrair novos clientes, incrementar o valor das compras e impulsionar vendas extras. E o que tem nesse pacote? Eletrônicos, itens de cama, mesa e banho, eletroportáteis, bazar, produtos importados e por aí vai. Esse projeto está sendo testado em algumas lojas para avaliar a reação do público, mas o plano é expandir para várias unidades em 2025. Lembrando que isso é bastante comum em outros países, o maior exemplo é a rede Costco, que adota esse modelo com grande sucesso. Mas há uma diferença em relação aos hipermercados, que mantêm esses produtos no sortimento fixo, o Assaí aposta na exclusividade. As ofertas são sazonais, pontuais e focadas em necessidades específicas do momento, pode ser uma cadeira de praia, uma panela ou até algo inusitado, mas a regra é clara: preço realmente bom e produto que faz sentido para o público do atacarejo. Isso mostra como o atacarejo está se reinventando, não apenas no preço, mas também na experiência, não é mais só sobre encher o carrinho com itens básicos; é sobre encontrar o inesperado e sair com aquela sensação de que fez um ótimo negócio. Todos sabemos que são 5 redes que ditam as regras: Grupo Mateus, Assaí, Cencosud, GPA e Carrefour, logo, todos copiam e seguem o mesmo formato, criando uma concorrência saudável, o que é ótimo para o shopper. No fim, é uma jogada para atrair mais gente às lojas e aumentar o ticket médio sem pressão. Se vai dar certo, só o tempo dirá, mas não custa nada testar, afinal, o atacarejo está aí para atender as necessidades do shopper, que, sinceramente, não busca apenas preço.

Que o brasileiro ama um atacarejo, isso sabemos, mas esse amor ao atacarejo é verdadeiro ou apenas baseado em interesses financeiros? Em 2024, o modelo de cash & carry continua crescendo no varejo alimentar, com 7,5 em cada 10 lares realizando compras nesse formato, nos últimos dois trimestres, ele representou metade das vendas em valor. Algumas regiões, no entanto, superam essa média nacional: no Centro-Oeste, o modelo alcançou impressionantes 76,2% das vendas totais do setor entre janeiro e setembro, enquanto, no Nordeste, esse percentual chegou a 68,1%, segundo dados da Nielsen. Esse formato de loja lidera a lista de satisfação dos clientes, com um índice impressionante de 89%, segundo a SBVC. E não precisa ser nenhum gênio do marketing para entender o porquê: preço baixo e promoções são um verdadeiro ímã para 56% das pessoas que compram lá. Mas nem tudo são flores, o ponto de reclamação está no atendimento, que foram apontados como o principal motivo de insatisfação por 21% dos consumidores, eu Jasper vou pelo mesmo caminho, não compro no atacarejo devido às filas. Isso já liga um alerta: se o atendimento não acompanha a qualidade dos preços, a experiência acaba ficando meio amarga, é um recado direto para quem está na gestão desse segmento: invista mais em treinar e valorizar as equipes. Agora, falando dos supermercados, eles também não ficam tão atrás no ranking de satisfação, com 83%, nesse canal, o preço e a promoção são uma faca de dois gumes: atraem a clientela, mas podem frustrar se as expectativas não forem atendidas. Apesar disso, os supermercados continuam sendo a escolha número um de 87% dos consumidores, já os atacarejos vêm em segundo lugar, com 48%, será que passa nos próximos anos? Esses números mostram que o brasileiro adora economizar, mas não abre mão de uma experiência minimamente agradável. No fim das contas, tanto atacarejos quanto supermercados têm espaço para melhorar, o primeiro no atendimento, o segundo no equilíbrio entre preço e expectativa, afinal preço atrai, mas um sorriso (e um bom atendimento) fideliza. Fonte: SA Varejo #supermercado #varejo #atacarejo #retail

Os desafios do varejo brasileiro continuam. Os resultados do 4o trimestre 2023 divulgados pelo GPA, St Marche, e mesmo o Carrefour, não são nada animadores. A queda na vendas e a difícil busca por melhoria na margens operacionais tem se mostrado desafios de difícil solução. Entregar cada vez mais, cobrando menos, para conquistar o bolso dos consumidores não tem resultado em melhores números. Interessante conhecer em breve os resultados da expansão acelerada da rede OXXO.

📢 O Atacarejo está perdendo sua essência com a ampliação do mix? Recentemente, o Assaí lançou a inclusão de produtos como cama, mesa, banho, eletroportáteis e até malas de viagem no mix, seguindo o modelo “in&out”. A ideia é atrair consumidores e aumentar o tíquete médio, com estoques limitados e uma pegada de “caça ao tesouro”. Essa estratégia levanta uma discussão importante: será que o atacarejo, ao expandir tanto sua oferta, pode estar perdendo a essência de operar com foco em alta rotatividade e menores custos? Afinal, essas novas categorias demandam maior complexidade logística e podem elevar os riscos financeiros. Por outro lado, é uma estratégia que fideliza clientes e pode gerar um diferencial competitivo. Mas até que ponto essa diversificação é sustentável e alinhada ao modelo cash & carry tradicional? O que você acha? 💬 Essa ampliação do mix pode comprometer a eficiência do atacarejo ou é uma adaptação necessária ao mercado? Vamos discutir! 👇 #Varejo #Atacarejo #EstratégiaDeNegócios #CashAndCarry #GestãoDeCustos #GestãoDeMix #Bussolaexecutiva

O varejo, assim como outros segmentos, é marcado por ondas de transofrmações. Passamos pelos hipermercados, fortalecimentos de lojas de bairros e, mais recentemente, o avanço dos atacarejos, que ampliam constantemente seus mixes de sortimento para atender um público cada vez mais diversificado e exigente, porém sem perder sua essência. Essas mudanças não são por acaso. O varejo é cíclico e dinâmico. O segredo do sucesso está em entender o momento e saber surfar a onda que está em alta, sem perder de vista as necessidades do consumidor. Qual será a próxima grande onda? onde esse momento cíclico se altera? ainda não sabemos; mas uma coisa é certa: quem se prepara para as mudanças e mantém um olhar atento ao mercado e suas nuances, estará sempre um passo à frente. Afinal, no varejo, inovar é navegar em águas desconhecidas com coragem e estratégia.

Olá, pessoal! Recentemente, escrevi sobre os problemas que podem surgir quando o sucesso é muito grande. Agora, vamos pensar juntos em como fazer as coisas darem certo, especialmente quando os erros são significativos. Há quatro décadas, durante a tentativa de colocar sacos de batatas fritas nos supermercados, esse canal ainda não trabalhava com o produto e não acreditava nele. Após muito esforço, conseguimos posicionar as batatas no corredor de mostarda e condimentos. As vendas começaram a acontecer, e hoje temos displays, pontos extras e pontas de gôndolas, proporcionando boa margem para os supermercadistas. O segmento se tornou volumoso e lucrativo, um sucesso absoluto. No entanto, grande parte do mercado de varejo considerava essa ativação um grande erro e quase ninguém acreditava em batatas fritas nos supermercados. Conheça mais! Vem falar com a gente: Fcaberlin@zicard.com.br ou Pmarcilio@zicard.com.br https://lnkd.in/eqECpk2T #varejo #negocios #supermercado #estratégia #resultados #DClube

A mistura de atacado e varejo que no Brasil ganhou a alcunha de atacarejo está ganhando cada vez mais espaço. Não por acaso, o Atacadão está implementando serviços que antes eram pouco comuns no segmento, como padarias, açougues e serviços de frios fatiados, mostra reportagem da Isis Brum na MERCADO&CONSUMO. O foco crescente é nas pessoas físicas. Por isso, a rede também investiu em pontos de autoatendimento, balanças de hortifruti na frente de caixa, redes de wi-fi nas lojas e estações de recarga para carros elétricos. https://lnkd.in/dYkZbY3f

Negócios | Varejo PENETRAÇÃO DO ATACAREJO CRESCE 11 p.p. EM 04 ANOS Nos últimos quatro anos, os atacarejos aumentaram sua penetração entre os consumidores brasileiros de 62% para 73%, mais de 10 p.p. Assim, o formato atualmente alcança cerca de três quartos dos domicílios. Em movimento contrário, os hipermercados apresentaram queda entre 2019 e 2023, passando de 46% para 35%, algo que também tem impulsionado a expansão do modelo de cash & carry. Os dados pertencem ao relatório do BTG Pactual, e segundo os analistas responsáveis pelo estudo, o atacarejo tem se mostrado o formato de varejo de alimentar mais resiliente no Brasil, apesar de uma certa saturação advinda do crescimento acelerado dos últimos anos. Os especialistas ainda afirmam que nacionalmente, o papel antes ocupado pelos hipermercados como lojas de suprimento geral foi substituído pelo cash & carry. O relatório também comenta sobre os principais players que impulsionam esse movimento – Assaí Atacadista, Atacadão, e Grupo Mateus, além de vários outros players regionais; responsáveis por entregar um crescimento acima da média e atraírem os consumidores que anteriormente faziam suas compras em outros formatos.

O Ciclo do Varejo e o Futuro do Atacarejo: O Cliente no Centro Nos últimos tempos, temos ouvido falar sobre o "fim do atacarejo", assim como se discutiu o "fim do hipermercado" anos atrás. Mas será que isso realmente está acontecendo? Ou será que o varejo continua repetindo seus ciclos porque, em algum ponto, deixamos de colocar o cliente no centro das nossas operações? Vamos lembrar o caso dos hipermercados. Eles começaram a sofrer quando deixaram de evoluir e acompanhar as tendências dos clientes. Quem viveu o varejo dos anos 90 e 2000 sabe que o sucesso dos hipermercados estava atrelado ao baixo custo operacional e às grandes lojas de desconto. Era um modelo que, por muito tempo, funcionou muito bem. Mas o que deu errado? O problema foi que os hipermercados, em geral, deixaram de se transformar. Não se ajustaram à mudança nos hábitos de consumo, à conveniência que o cliente passou a exigir e à inovação que se tornou necessária. Simplesmente, não acompanharam o ritmo das novas demandas. É aqui que entra o atacarejo. Ele foi um grande sucesso porque, essencialmente, se comportou como um "hipermercado moderno", mantendo os pilares de custos baixos e grandes ofertas, mas com uma abordagem mais enxuta e eficaz. O modelo atacarejo soube captar a essência do que funcionava no passado, porém adaptado às necessidades do presente. Agora, muitas vozes dizem que o atacarejo está destinado ao mesmo fim do hipermercado. Mas eu discordo. O atacarejo só entrará em declínio se seguir o mesmo caminho que o hipermercado: deixar de ouvir o cliente e de inovar. Enquanto o atacarejo continuar entregando seu propósito — preços competitivos, eficiência operacional e uma experiência de compra que realmente responde às necessidades do consumidor — ele tem tudo para continuar relevante. O segredo é manter o cliente no centro, evoluir junto com ele e não se acomodar. O varejo é cíclico apenas quando esquecemos disso. Vamos continuar ouvindo, inovando e, acima de tudo, colocando o cliente em primeiro lugar. O futuro do atacarejo depende exatamente disso.