Com esta breve reflexão gostaria que refletíssemos no que é realmente importante: a conexão. E não é através de um materialismo desenfreado — que passa logo após o Natal. Crónica de Carlos Barros
Publicação de Público
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Sempre admirei a forma como os alemães criam seus filhos, e agora, como pai, tenho refletido e comparado isso cada vez mais. Esse período de férias no Brasil me trouxe várias lembranças de como fui criado. Meus pais me deram todo o amor que puderam, mas o ambiente em que vivíamos não permitia que eles tivessem mais tempo comigo. Eles saíam para trabalhar muito cedo e só voltavam depois das 18h, às vezes até mais tarde. E, quando finalmente chegavam, estavam exaustos. Isso se reflete até hoje na rotina dos meus familiares e amigos aqui no Brasil. O que tenho observado é que muitos pais acabam tendo pouco tempo de qualidade com seus filhos, mesmo nos fins de semana. Ou estão desgastados do trabalho, ou têm compromissos sociais, ou em alguns casos ainda precisam trabalhar. Isso acaba tornando raro o momento em que eles realmente conseguem estar presentes. No último sábado, dia das crianças, uma festa foi organizada no condomínio dos meus pais. Na minha cabeça, o foco seria nas crianças. Desci com meu filho, mas tudo o que vi foram adultos bebendo, jogando baralho (e soltando palavrões) enquanto as crianças corriam de um lado para o outro sozinhas. É difícil não comparar essa realidade com o que vejo na Alemanha. Por lá, os pais têm mais tempo de qualidade com a família, possivelmente devido ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, que parece ser uma prioridade. Essa é a minha teoria. E você, como vê essa questão do tempo em família? Acredita que o ambiente em que vivemos tem grande impacto em como criamos nossos filhos? #alemanha
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🎄 Natal: O Melhor Momento para Praticar a Mediação 🎄 O Natal é um momento de reflexão, união e renovação dos laços familiares e profissionais. No ambiente empresarial, assim como nas relações pessoais, a mediação pode ser a chave para transformar conflitos em soluções harmoniosas. A mediação não se trata apenas de resolver disputas, mas de criar espaços de diálogo, compreensão e respeito mútuo. No clima de empatia e colaboração que o Natal nos inspira, por que não aplicar os mesmos princípios nas negociações e relações dentro das empresas? Assim como o espírito natalino busca aproximação e harmonia, a mediação empresarial promove a convivência pacífica, a resolução eficiente de conflitos e o fortalecimento de parcerias. Neste Natal, que possamos aplicar os valores da mediação: comunicação, escuta ativa, e o desejo sincero de encontrar soluções que beneficiem a todos. Um ótimo final de ano começa com boas práticas, tanto em casa quanto no trabalho. 🌟 #Natal #MediaçãoEmpresarial #ResoluçãoDeConflitos #EspíritoNatalino #Harmonia #RelaçõesProfissionais
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O Pai Natal está a caminho ........ Sim, fiz a minha carta ao Pai Natal, sim também já lhe fiz vários pedidos. Houve tempos em que lhe pedia brinquedos, roupa, sapatos e pedia-lhe por favor que não me trouxesse meias e cuecas. v De há uns anos a esta parte (8 anos precisamente) comecei-lhe a pedir saúde, coragem e resiliência. v Este ano, voltei a pedir-lhe meias e cuecas e saúde e muita saúde, e pedi-lhe também mudanças profissionais, mudanças concretas, reais e mudanças com desafios em que pudesse fazer diferente. v Mas também, lhe pedi bom senso para quem lidera. Bom senso para gerir, olhar para dentro “de casa”, olhar para os profissionais e colocá-los nos sítios certos. E leva-me a colocar uma questão ao Pai Natal e esperar que ele me traga uma resposta no seu saquinho das prendas. “O que faz uma Psicóloga/Formadora num serviço de certidões, o que faz uma Psicóloga/Formadora com largos anos de experiência a não estar a ligada à Psicologia no seu local de trabalho? O que leva quem gere a ignorar as competências dos trabalhadores? Pai Natal se não me puderes trazer uma resposta, traz bom senso Pai Natal, traz bom senso para estas LIDERANÇAS. E já agora Pai Natal venha de lá as meias, as cuecas, e saúde, muitaaaaaaa saúde. Boas festas para todos (as)
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PÓS NATAL EM TEMPOS DE TRANSIÇÃO Os momentos de reflexão que as festas como o Natal permitem, teem pelo menos a vantagem de fazer aproximar muito o nosso eu individual e em pequenos grupos ( muitas vezes maioritariamente familiares ) da dimensão do que na Vida, Paulo Freire abordou sobre a temática geral da “Transição “ : “Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos, para sabermos o que seremos.” Parecem palavras banais, mas vindas de um grande Filósofo / Educador, desaparecido em 1997, por comparação com o momento mundial que se vive ( que está cada vez mais a desmentir o Fim da História ) teem cada vez maior importância e obrigatoriedade de análise: em termos geoestrategicos e geopolíticos, de liderança ( para além dos mil livros escritos sobre o tema) mas sobretudo de “sustentech” ( a minha word para a crise ocidental da sustentabilidade com ilusão na vantagem da tecnologia ). Transição para novas competências mais que para novos talentos, para novas práticas no dia adia do que para grandes planeamentos que a AÍ vai desacreditar rapidamente, para novos encantos na convivência salutar mais do que nas carneiradas do tipo “espectáculos ao vivo“ quer sejam futebolísticos quer sejam musicais ou outros. Na verdade estou hoje muito mais voltado para, depois do que já vivi e de mais um Natal frio com sol e em Família e com amigos, apreciar transições harmoniosas de grupo e na sociedade, do que para conversas de redes comunicacionais sobre grandes “reformas” ou declarações políticas do tipo “agora é que é”. Com tambores de guerra a soar e religiões várias a orar ( algumas de armas na mão ) por todo o mundo, estou numa de acreditar muito mais na “inclusão” ( essa palavra mágica para os nossos tempos multiculturais) que fará acontecer um Novo Mundo, em que e quando se aprende mais com as diferenças do que com as igualdades. Votos de Bom e Renovado Mundo em 2025. #AnovelhoTransiçãoparaNovoMundo #Adeusohvaitembora #quevenhamnovostempos
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Olá, minha rede! Hoje, no dia 18/365 desta jornada de conteúdos diários, trago uma reflexão importante para o ambiente de trabalho: como lidar com conflitos de forma construtiva, inspirando-se nos valores do Natal. Vamos juntos? 🎄 Gerenciar Conflitos com o Espírito Natalino 🎯 Conflitos no ambiente profissional são inevitáveis. Divergências de opiniões, metas desalinhadas ou simples mal-entendidos podem gerar tensões. No entanto, o Natal nos ensina valores como empatia, reconciliação e harmonia – fundamentais para transformar esses momentos em oportunidades de crescimento. Aqui estão estratégias práticas para lidar com conflitos de forma eficaz e humana: ✅ 1. Escuta Ativa No calor de um conflito, muitas vezes queremos apenas ser ouvidos. Inspire-se no espírito de acolhimento natalino e dedique-se a escutar ativamente. Pergunte: “Como posso compreender melhor seu ponto de vista?” ✅ 2. Comunicação Não-Violenta Evite acusações ou tom agressivo. Prefira frases como: “Eu senti que…” ou “Me parece que houve um mal-entendido”. Isso demonstra respeito e abre espaço para o diálogo. ✅ 3. Foco na Solução, Não no Problema Ao invés de insistir em quem está certo ou errado, trabalhe em conjunto para encontrar uma solução prática. Ferramentas como Trello podem ajudar a organizar ações que solucionem o problema. ✅ 4. Pratique o Perdão e a Reconciliação O Natal nos relembra a força do perdão. Reconheça que erros acontecem e valorize o esforço das pessoas em buscar uma solução. Às vezes, o simples ato de dizer “Tudo bem, vamos seguir em frente” pode transformar o clima de trabalho. Reflexão Natalina No final, gerenciar conflitos é sobre promover um ambiente de confiança e colaboração. Ao incorporar os valores do Natal em nossa abordagem, podemos transformar não só situações difíceis, mas também nossos relacionamentos e perspectivas. E você, já lidou com um conflito que teve um desfecho positivo? O que aprendeu com isso? Vamos compartilhar experiências nos comentários! 💬 #GestãoDeConflitos #ReflexãoNatalina #Perdão #EmpatiaNoTrabalho
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O maior presente que podemos pedir é a Saúde.
Quando eu era criança, no Natal, eu sempre perguntava à minha mãe: “O que você quer de presente?” Ela respondia, com um sorriso sereno: “Saúde e que ninguém nos falte no próximo ano.” E eu insistia: “Não, mãe, quero dizer… um presente de verdade.” Hoje, entendo que o maior presente era exatamente o que ela pedia. Os objetos perdem seu valor quando as cadeiras ao redor estão vazias.
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E este presentinho de Natal de ti para ti ou a sugestionar ao Pai Natal? 🤩 Farei algumas sessões deste Programa, com alicerces sólidos e ferramentas práticas da Psicologia, para desbloquear o teu verdadeiro Eu e te posicionares de uma forma autêntica e corajosa perante o mundo. Claro está, que isso vai impactar tudo na tua vida e todos os papéis que desempenhas, profissional incluído. Se não quiseres nenhuma mudança em 2025, na dúvida, não te inscrevas. Porque garanto que por esta via, é um caminho "sem volta". 🙊 Programa Libertação: https://lnkd.in/dqRAg5qK
Consultora e Mentora Intuitiva de Marca Pessoal ◽️ Inspiro e guio pessoas a reconhecerem quem realmente são e a alinharem-se com a sua missão, deixando a sua Marca ◽️ O mundo precisa da tua Revolução
Neste Natal, dá a ti mesmo o presente mais transformador de todos: a tua Libertação. Enquanto o mundo nos convida cada vez mais a focar no exterior – no materialismo, nas aparências, nas comparações, que tal aproveitarmos esta época para olharmos mais para dentro? A verdadeira mudança não vem do que está ao nosso redor, mas do que escolhemos transformar em nós mesmos. Convido-te a conhecer o meu novo Programa de Marca Pessoal: Libertação, uma jornada sem igual, que une autoconhecimento profundo, afirmação pessoal e impacto social, com a participação inédita da psicóloga clínica, a Joana Pena Ferreira. Este é o momento de reconheceres quem vieste para ser, viver a tua missão, usar a tua voz e deixar a tua Marca. Não vivas para agradar. Vive para seres uma expressão pura da tua verdade. LIBERTA-TE. 🎄 Faz deste Natal o ponto de partida para a tua revolução interior e libertação. E aproveita o preço especial de lançamento do Programa, disponível só até ao final deste ano.
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SE JÁ PERDEMOS A NOÇÃO DA HORA “Se já perdemos a noção de hora”, diz o poeta Chico Buarque numa célebre canção. E a propósito de paixões e amores. Quando da pandemia, nos anos de 2020 e 2021, mergulhámos num mundo diferente. Os velhos cada vez mais sós. As famílias dentro de um umbigo em si próprias. Os meninos, com poucas referências a um mundo global. Perdemos a noção do tempo. Se um governo está no poder há pouco mais de um mês, já achamos uma infinitude. A percepção da passagem dos dias alterou-se. Tudo é rápido demais. Nas TVS, a galope. As notícias e os comentários. Se houve cheias no Rio Grande do Sul, sim, claro. Mas as imagens que nos chegaram são vagas. O “real” já não é o real a que estávamos habituados. Não há verdades. Tudo é contingência. Se morrem todos os dias grandes personalidades da cultura, lá vamos sabendo. Mas nada é muito explícito. Um quotidiano fragmentado. Esparsas as notícias. E sobretudo referenciadas a uma velocidade estratosférica. Mas nem tudo é mau: tenhamos consciência da nossa efemeridade. Com a IA há que ponderar a vida humana, ambiental e animal. Há que ponderar o que estamos e somos e para onde vamos. Largarmos de vez o nosso modo de estar exibicionista e egocêntrico. Largar um ego embevecido. Reinventar os dias. #ceciliabarreira
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Reflexões de Fim de Ano para Líderes: A Contradição na Vida e o Ativismo Delicado À medida que nos aproximamos das festividades de Natal e Ano Novo, somos convidados a refletir sobre os momentos passados e os que virão. Esse é um período de celebração, mas também de introspecção, em que muitas vezes somos confrontados com as contradições na vida pessoal e no trabalho Rudolf Steiner nos lembra que “não é da natureza da vida evitar contradições; a vida é contraditória em todas as instâncias. A vida consiste na propagação e na reconciliação de contradições”. O Natal, com sua mensagem de nascimento e renascimento, nos convida a celebrar as contradições da vida, abraçando tanto a luz quanto a sombra que fazem parte da nossa jornada. O Ativismo Delicado, conceito fundamental no nosso trabalho no Parsifal21, nos ensina que o verdadeiro ativismo não é sobre evitar as dificuldades e as contradições, mas sobre acolhê-las com delicadeza. É sobre transformar a contradição em oportunidades de aprendizado e crescimento, agindo com integridade e empatia, especialmente em tempos de incertezas. Neste Natal e Ano Novo, desejamos que você possa refletir sobre a harmonia possível entre as diferenças, acolhendo-as e aproveitando-as como combustível para um futuro mais fraterno, regenerativo e colaborativo. #Parsifal21 #ReflexõesDeFimDeAno #RudolfSteiner #AtivismoDelicado #Natal #AnoNovo #MudançaConsciente #Equilíbrio #Liderança #Colaboração #Regeneração #Sustentabilidade
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Com a chegada do Natal, o consultório de Psicologia observa um aumento na procura por atendimento, especialmente de pessoas que revivem experiências de perda, solidão e desconexão social. Embora seja um período de celebração para muitos, para outros pode ser um momento de vulnerabilidade e dificuldades emocionais. Considerando esse cenário, gostaria de compartilhar um artigo que escrevi há dois anos, a convite da Ordem dos Psicólogos Portugueses – Delegação Regional Açores, e que foi publicado no jornal Diário dos Açores. Espero que o conteúdo possa oferecer reflexões e apoio a quem mais precisa nesta época. «O Natal e Outras Histórias Se há "dias lembrados" ao longo do ano, o Natal é o rei deles. Celebra-se a partilha, a união, a solidariedade, a compaixão, a família, ou seja, alguns dos valores mais nobres que existem. Por onde se vá, olhe, ouça, há algo que faz recordar… Mas o que para muitos é uma comemoração prazerosa, para muitos outros é o (re)abrir de feridas profundas. Daquelas que não se vêem, mas se sentem. Daquelas que, quando se tenta ignorar, gritam com mais pujança, até que finalmente lhes dêem a atenção merecida. Pois enquanto há festa na rua, no consultório de Psicologia há um aumento exponencial de casos. São pessoas com histórias para contar que não se coadunam com a alegria do Natal. Pessoas a quem o Natal traz memórias que não se querem ter e que doem lá fundo, onde não se consegue tocar com as mãos. Os detalhes são diversos, mas a dor tem algo em comum: a desconexão em relação a outros seres humanos, muitas vezes aqueles que eram os mais importantes para a sobrevivência física e emocional, aqueles de quem se dependia totalmente e, por algum motivo, não conseguiram corresponder. Para essas pessoas, o Natal tem significados que divergem muito daquilo que é apregoado. E isso aumenta ainda mais o sentimento de solidão; de estar sozinho entre as pessoas; a percepção de que se é o único a sentir-se dessa forma. Quero que retenha isto: não está sozinho. Nem sequer na solidão está sozinho. E não faz mal sentir-se assim. É totalmente compreensível. É difícil. Dói. Muito. Essa dor tem uma mensagem para lhe transmitir. Está na hora de dar atenção a essas feridas. Elas precisam do seu cuidado. E é bastante provável que precisem do cuidado de mais alguém. Um psicólogo está lá para isso. Para estar e ser consigo, em relação. Não está sozinho.»
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