Publicação de Rafael Neves

Vamos falar sobre o retorno ao trabalho após Licença Maternidade? Acredito que exista um fenômeno que as mães apaixonadas por suas carreiras enfrentam após terem passado pela experiência de maternar. Sobretudo mães de primeira viagem munidas de suas incertezas, passam a exercer uma força superior extra, para se reconhecerem profissionalmente. Isto se dá por sentirem inúmeras inseguranças quanto à nova rotina, o "novo normal" que virá ao retornarem ao mercado de trabalho, e por saberem que em contrapartida enfrentarão o que for necessário pela manutenção do bem estar do(a) filho(a). São questões "bobas" para quem está de fora, que causam preocupações, como: precisar terceirizar os cuidados com seu bebê para se dedicar ao trabalho, passar a equilibrar os papéis de mãe, profissional, dona de casa e muitas vezes esposa, filha, e ainda comer bem para amamentar, ou se introduz fórmula, se vai ordenhar até a introdução alimentar... é um assunto que renderia horas citando as variáveis que incluem o recomeço. É importante ressaltar que diante de todo este cenário, as empresas, e principalmente as pessoas que irão receber esta mãe precisam ter uma compreensão empática. Assim como durante a gestação, a princípio esta fase pode comprometer sua performance, ou pode ser combustível para impulsionar seus resultados, pois o trabalho também é descanso da rorina de casa, poder conversar com outras pessoas, também gera uma certa descompressão para o cansaço mental desta mãe. Mas como cada uma lidará com estes desafios é algo bem particular que não cabe julgamento. Portanto se você está trabalhando com uma mãe que está neste processo de readaptação, e puder oferecer um apoio, seja este agente promotor de acolhimento. Será importante para que ela se reconecte com suas habilidades profissionais e faça acontecer ainda melhor que antes. Confie nas mães, as fases difíceis passam e tudo volta ao seu devido lugar! 💼❤️🤝🏽 #maternidade #retornoaotrabalho #licençamaternidade #mães #maternidadeecarreira

No último dia 10, completou 1 ano de um projeto pessoal do qual eu muito me orgulho: o Licença Paternidade. Ser pai transformou minha realidade, minha perspectiva sobre a vida e tudo que eu sabia sobre mim mesmo. Minhas filhas são minhas pessoas preferidas no mundo e as grandes responsáveis por eu ser uma pessoa melhor, mais serena e realizada. Eu comecei o blog no Medium porque: 1) gosto de escrever, me traz paz; 2) achava importante compartilhar histórias de paternidade com o mundo - um exercício libertador e encorajador com outros pais que, por alguma razão, guardam pra si suas dores e sentimentos parentais; 3) queria registrar as primeiríssimas memórias das minhas filhas sob a minha ótica e dar a elas oportunidade de revisita-las lá na frente. De março passado pra cá, foram 63 textos, alguns mais emotivos, outros mais divertidos. Uns bem específicos, outros mais atemporais. Tentei falar sobre coisas sérias de forma descontraída, pois é como acredito que a paternidade deve ser encarada. Contei sobre cada episódio das minhas filhas que merecia um mergulho mais profundo. Se você nunca leu nenhum texto, te convido a entrar nesse universo com o começo de tudo: https://lnkd.in/eB3FgFdu , o texto em que conto sobre o dia do nascimento da minha Ninoca. Compartilho aqui no LinkedIn porque acredito que papais e mamães e empregadores precisam ter uma relação mais aberta e saudável sobre o papel parental na vida e no trabalho. E, claro, porque como a paternidade nos ensina, cada pequena vitória deve ser muito celebrada. Que venham mais anos de Licença Paternidade!

Há um tabu enorme quando falamos da "mãe no mercado de trabalho" que divide opiniões e podem surgir algumas frases famosas como: "mulher é prejuízo...porque quando tem filho tem que pagar salário dobrado (pra ela e para um substituto)". E cada vez mais observo mulheres extraordinárias no mercado de trabalho quebrando esse paradigma. Ter me tornado mãe foi a melhor dádiva da minha vida, um desafio e um amor impossível de descrever em palavras por aqui. Minha bebê nasceu há um mês e sim! Fiz esse texto em partes e durantes os poucos minutos de "descanso" (quem é mãe entendeu as aspas). Após a maternidade adquirimos algumas habilidades que com certeza farão diferença no retorno da licença maternidade, listadas abaixo: 1. FILTRO: filtramos comentários, afinal nem tudo nos cabe e as pessoas gostam de trazer suas próprias experiências como forma de empatia. 2. PLANEJAMENTO: uma gestação dura em torno de 9 meses e há muito o que ser feito, como pré natal, enxoval e a rotina que tínhamos MUDA completamente. Isso inclui entender que existe plano A e B para diversos desafios. Lidar com frustrações faz parte. 3. ALTO DESEMPRENHO: otimização do tempo e atividades essenciais. O básico funciona! 4. ADAPTAÇÃO: na maternidade (por mais que tenha um pai presente e uma rede de apoio maravilhosa) tudo muda em instantes, literalmente do dia pra noite. É preciso adaptar e continuar. 4. PRIORIZAÇÃO: no meio no caos, rotina não é seguir horários, é seguir processos. Trabalhar sob pressão é comum. 5. FOCO: já trocou a fralda de um bebê enquanto ele chora absurdamente? Isso é foco! (risos por aqui) Por isso, hoje, com certeza respeito muito o tempo e a dedicação de uma mãe no mercado de trabalho, ela valoriza cada minuto, é dedicada, atenta e garante bons resultados. Nesse momento tão especial da minha vida quis trazer alguns pensamentos sobre o tema, o tabu e a minha realidade sem deixar de lado o encanto dessa fase. Estou aproveitando cada minuto, cada fase do desenvolvimento da minha filha e tem sido mágico... isso é VIVER. Até breve! #sousegura #maternidadenasempresas

O que é ser pai? Simplesmente prover? Não necessariamente... A paternidade afetiva vai além do sustento material, valorizando a presença constante e o fortalecimento dos laços familiares - o que é benéfico não só para a família, mas também para o ambiente de trabalho. É a presença constante que fortalece os laços familiares, trazendo benefícios para toda a família e até para o ambiente de trabalho. SIM, trabalho, porque quando o pai se envolve diariamente na criação dos filhos, participando das atividades e oferecendo suporte emocional, cria um ambiente mais saudável e equilibrado para a família, aliviando a carga da mãe e fortalecendo o vínculo com os filhos. Além disso, pais que praticam a paternidade ativa desenvolvem habilidades importantes, como empatia, gestão de tempo e colaboração — qualidades que também são valorizadas no ambiente de trabalho além de serem imprescindíveis no papel de liderança. Empresas que incentivam essa prática com políticas de licença estendida, horários flexíveis e benefícios familiares promovem uma cultura inclusiva e atraente, beneficiando tanto colaboradores quanto a própria organização. E vocês como líderes de empresas, como lidam com a paternidade no dia-a-dia?

É com muito entusiasmo que partilho a minha presença no maior evento de Paternidade, Maternidade e Família como um dos oradores principais. Em abril de 2025 vou estar no MaPa para falar sobre como o poder das nossas escolhas hoje, podem influenciar o legado que vamos deixar a todos aqueles que amamos no futuro. A paternidade trouxe-me um profundo caminho de autoconhecimento que me fez criar o projeto “Timeless Dad” onde abordo a minha experiência como Pai dando voz a outros pais homens, conceitos de liderança, produtividade e hábitos para a família que podem fazer com que sejamos pais e profissionais com a coragem de fazer diferente e melhor. Este projeto deu asas para refletir e fazer com que outros pais pudessem ter mais consciência dos seus atos. Uma das partilhas mais impactantes que tive recentemente, foi de um pai, que pela primeira vez em 30 anos disse à sua filha que a amava depois de ter visto uma partilha minha. Não partilho isto para me massajar o ego mas pela necessidade e urgência de olhar para a importância do papel do pai no desenvolvimento emocional e educação dos filhos. Acredito que ser Pai é diferente de ter filhos e acredito também que a minha história e o meu percurso profissional, poderão ajudar a outros a descobrir que a parentalidade é o maior e melhor curso de autoconhecimento que podemos ter. Por isso, convido-te a estares presente no MaPa para ouvires a minha palestra, podermos trocar ideias e aprendermos uns com os outros. Um abraço do Pai.

Quanto tempo seria uma Licença Paternidade ideal? Minha filha fez 6 meses e me fizeram esta pergunta. Para mim, faz enorme sentido que ambos compartilhem os cuidados, não que o pai "ajude". É uma vivência incrivelmente melhor para mãe, bebê, o próprio pai e a sociedade como um todo. Afinal, ela é composta por pais e filhos. Então, ideal, ideal, seriam 24 meses para ambos os pais escolherem como querem dividir, como é na Alemanha. Permite que cada casal adapte ao que cabe melhor para sua realidade. Mas ok, não vai acontecer. No outro extremo, os 5 dias que temos legalmente aqui não fazem sentido algum. Mesmo o 1 mês que algumas empresas oferecem, ou período que os pais tiram de férias, ainda é bem pouco. Você sequer descobriu como lidar com aquele ser humaninho. Olhando prum "DESEJÁVEL", creio que 4 meses. Com 3 meses, o trio começa a se entender melhor. Tem as vacinas e uma possibilidade maior de começar a "se abrir ao mundo". Um ou outro berçário já aceita receber e, talvez com +1 mês de férias do pai, dê para ir bem. Pensando num "BOM mesmo", acho que seriam os 6 meses que fizemos a escolha e tivemos a felicidade de atingir aqui em casa. Podendo até ser acrescido de 1 mês de férias. A criança já vai ter podido entrar na escola, se acostumar com o novo ambiente e ter feito a introdução alimentar com os pais. Ótimo empresas que oferecem isso e felizes dos pais que têm a oportunidade de desfrutar de tão rica experiência compartilhada. E você, qual é a sua opinião sobre a duração ideal da Licença Paternidade? Se você é pai ou mãe, quanto tempo de licença teria sido o ideal em sua experiência? #LicencaPaternidade #Carreira #Vida

O conteúdo que você precisa ler...

Ser pai e trabalhar é cansativo. Ser pai e enfrentar as demandas do trabalho pode ser incrivelmente cansativo, mas é um cansaço repleto de amor e dedicação. Optei por abraçar a paternidade por meio da adoção afetiva, uma decisão que moldou minha vida de maneiras inimagináveis. Contudo, é importante reconhecer a realidade da dupla jornada que muitos pais enfrentam. Embora o home office proporcione a oportunidade de passar mais tempo com meu filho, também implica em equilibrar múltiplas responsabilidades. Além das obrigações profissionais, há uma lista interminável de tarefas domésticas: limpar a casa, preparar refeições, garantir o lanche para a escola, gerenciar as despesas escolares, levar ao médico, auxiliar nos estudos e assim por diante. A paternidade e maternidade podem, às vezes, parecer uma jornada solitária. Quando meu filho adoece, somos nós, pais e mães, que assumimos o papel de cuidadores exclusivos. Se as responsabilidades escolares não são cumpridas, recai sobre nossos ombros a missão de incentivar e auxiliar no aprendizado. E se surgir a necessidade de buscá-lo na escola durante o expediente de trabalho, somos nós que nos organizamos para estar lá. Infelizmente, para muitos pais LGBT, a falta de apoio familiar é uma realidade dolorosa. Poucos membros da família entendem ou apoiam a adoção afetiva, e são ainda menos aqueles que estão dispostos a oferecer auxílio e suporte. Essa carência de rede de apoio torna a jornada da paternidade ainda mais desafiadora, mas o amor incondicional pelo nosso filho nos impulsiona a superar todos os obstáculos. Sendo da TI muitas vezes tenho que trabalhar até tarde e eu precisei aprender a balancear o tempo para não faltar como pai, e isso é MUITO difícil, principalmente para cumprir agendas que podem ser em horários alternativos. E quando não consigo fazer isso me sinto extremamente culpado. E você como faz o balanço do seu pessoal e profissional? Vocês sentem dores parecidas?

A educação parental vai te ajudar a crescer na carreira! Recebi há alguns meses uma família brasileira que mora na Flórida há muitos anos. O casal, pai e mãe de duas crianças com 4 e 6 anos, disse que não conseguia se organizar e tampouco ter ânimo pra trabalhar porque a vida dentro de casa estava gerando um grande estresse. Eles saiam pra trabalhar em jornadas de turnos diferentes (enquanto um trabalhava, o outro cuidava dos filhos), mas não conseguiam se preparar adequadamente para as atividades, as dificuldades e os desafios que a vida profissional exige e entenderam que ou buscavam ajuda profissional para estruturar esse cenário ou ficariam fora do mercado de trabalho - o que seria o caos completo. Decidiram me chamar pra mudar essa situação. Na leitura inicial do contexto como um todo, identifiquei algumas áreas-chave que precisavam de atenção imediata: a comunicação entre o casal, a rotina das crianças e a divisão das tarefas domésticas. Começamos com um processo de organização familiar que envolvia o planejamento do dia a dia, estabelecendo horários fixos para as atividades das crianças e horários de qualidade para o casal, mesmo em meio às demandas profissionais. Primeiramente, trabalhamos a comunicação. Muitas vezes, a falta de diálogo efetivo leva a mal-entendidos e frustrações. Introduzimos práticas de comunicação assertiva, onde cada um expressava suas necessidades e preocupações de maneira clara e respeitosa. Isso ajudou a reduzir o estresse e a melhorar a cooperação entre eles. Em seguida, estruturamos uma rotina consistente para as crianças. Estabelecemos horários para as refeições, brincadeiras, estudos e sono, o que trouxe previsibilidade e segurança para os pequenos, reduzindo birras e conflitos. Com as crianças mais ajustadas à nova rotina, os pais passaram a ter momentos específicos para se concentrar em suas responsabilidades profissionais. Outro ponto foi a divisão das tarefas domésticas. Muitas vezes, a sobrecarga de um dos parceiros em relação às tarefas do lar pode gerar ressentimento e esgotamento. Juntos, criamos um plano onde ambos participavam de maneira equilibrada nas atividades domésticas, levando em conta seus horários de trabalho e momentos de descanso. Com essas mudanças implementadas, o casal começou a notar uma melhoria significativa em sua qualidade de vida. A organização trouxe mais equilíbrio e a sensação de controle sobre suas rotinas diárias. Eles se sentiram mais energizados e motivados para enfrentar os desafios profissionais, sabendo que o ambiente familiar estava mais harmonioso e estruturado. A educação parental não apenas ajuda na criação de filhos felizes e saudáveis, mas também tem um impacto direto na vida profissional dos pais. Se você tá sentindo que a vida em casa tá afetando negativamente sua performance no trabalho, procure um educador parental. Samantha Freitas - Educadora Parental|Cultura de Famílias Todos os direitos reservados. #família #trabalho #carreira #educaçãoparental #filhos

Habilidades que adquirimos na maternidade Habilidade de assumir riscos: quando você decide ter um filho e aceita todos os desafios que vêm com a maternidade. Esforço e Sacrifício: quando você prioriza as necessidades dos filhos em detrimento de suas próprias necessidades. Comunicação e oratória: quando você conta as mesmas histórias para as crianças, de tantas formas diferentes. Motivação: quando você ensina as crianças a se levantarem a cada queda de um novo desafio. Administração de recursos: quando você faz aquela “ginástica” para fazer fechar as contas do mês com apenas um salário na casa. Auto-motivação: quando você não desiste por ter que repetir tantas vezes as mesmas tarefas, como trocar a fralda, por exemplo. Organização e planejamento: quando você cuida da casa, da agenda das crianças, da comida, da logística para levar e buscar… Perseverança: quando você ensina uma criança com todo amor e paciência. Trabalho em equipe e liderança: quando você trabalha para manter a família sempre unida.