Publicação de Raphael Espósito

Feliz dia dos pais!!! 😊 Você sabia que o metamizol (dipirona) é, na verdade, um pró-fármaco? Seus metabólitos ativos, o 4-metil-amino-antipirina (4-MAA) e o 4-amino-antipirina (4-AA), são os responsáveis pela sua ação analgésica, atuando na inibição da hiperalgesia induzida pela prostaglandina E2 (PGE2). No suco gástrico, o metamizol é rapidamente hidrolisado na sua principal forma ativa, o 4-MAA. Este, por sua vez, é metabolizado em 4-formil-amino-antipirina (4-FAA), por meio de c-oxidação, e em 4-amino-antipirina (4-AA), por meio de N-desmetilação. O 4-FAA é um metabólito final, enquanto o 4-AA é acetilado pela N-acetil-transferase para formar o 4-acetil-amino-antipirina (4-AAA). Fonte: DrugBank Créditos da imagem: instagram @farmacologiamemes #farmacologia #curiosidadesfarmacologicas

Antes de começar a ler, salve para te ajudar na sua prática clínica 👇🏻 👉🏻 O colágeno é uma proteína de alto peso molecular (300 a 400 kDa) e na indústria passa por um processo de redução de tamanho chamado hidrólise, resultando no COLÁGENO HIDROLISADO (7 a 12 kDa). 👉🏻 PEPTÍDEOS DE COLÁGENO são moléculas de colágeno que foram mais hidrolisados e também são submetidas a um processo de transformação enzimática, resultando na quebra de pequenos fragmentos de proteínas de baixo peso molecular (0,3 a 3 kDa). ✅ Esses peptídeos são partículas menores e mais facilmente absorvidos pelo corpo. apresentam ao menos 2 e, no máximo, 100 aminoácidos, sendo que glicina, prolina e hidroxiprolina compreendem em média 50% do total de aminoácidos. 🎯 A qualidade do colágeno hidrolisado final depende de seu tamanho molecular médio. Quanto menor o peptídeo, melhor a absorção. Apesar de ambos terem a mesma funcionalidade os peptídeos de colágeno por terem um menor tamanho molecular são melhores absorvidos em comparação ao colágeno hidrolisado Se gostou do conteúdo, compartilha com os amigos #pratiensino #timementesbrilhantes #colagenohidrolisado #peptideosdecolageno #nutricao #nutricionista #nutricaoestetica

Na urticária espontânea crônica (UEC), a terapia de primeira linha com um esquema anti-histamínico pode não alcançar um controle satisfatório nos pacientes. Estudo avaliou a eficácia clínica e a segurança da ingestão de uma combinação de Ligilactobacillus salivarius e Bifidobacterium breve em pacientes com UEC que permanecem sintomáticos apesar da terapia concomitante com anti-histamínico, durante 8 semanas com melhora clínica significativa . ➡️ Solicite a formulação com nossa equipe e tenha a orientação que você necessita (48) 99819-0335. Coana, inovação em Probióticos💛 #CoanaProbióticos #probióticos #farmaciamagistral #prescritor #farmacias #saude #medicos #farmaciademanipulacao #disbiose #saudeintestinal #endocrinologista #nutricionista #saudedigestiva #microbiota #microbiotaintestinal #alergias #alergista #urticaria

O mecanismo de ação da monensina no controle microbiológico durante a fermentação alcoólica se baseia na sua capacidade de atuar como um ionóforo, ou seja, ela transporta íons através das membranas celulares das bactérias, interferindo em seu equilíbrio osmótico. Aqui está o processo detalhado: 1. Transporte de Íons: A monensina é uma molécula que se liga a cátions monovalentes, como sódio (Na⁺) e potássio (K⁺). Ao se ligar a esses íons, a monensina forma um complexo lipofílico que consegue atravessar a membrana celular das bactérias. 2. Desequilíbrio Osmótico: Após atravessar a membrana, a monensina libera os íons dentro da célula bacteriana. Isso provoca um desequilíbrio na concentração de íons, aumentando a entrada de sódio e a saída de potássio. A célula tenta compensar essa alteração, mas acaba sobrecarregando seu sistema de transporte ativo e esgotando sua energia. 3. Dissipação do Gradiente de pH e Potencial de Membrana: A perda do controle sobre os níveis de íons compromete o gradiente eletroquímico da célula bacteriana, essencial para processos como a síntese de ATP. Sem energia suficiente para manter suas funções metabólicas, a bactéria é incapaz de se replicar ou sobreviver. 4. Seletividade para Bactérias Gram-positivas: A monensina é mais eficaz contra bactérias gram-positivas, como as do gênero Lactobacillus, porque essas bactérias possuem uma membrana celular mais simples e permeável ao efeito ionofórico da monensina. As gram-negativas, por terem uma membrana externa adicional, são menos suscetíveis a essa ação. 5. Inibição do Crescimento Bacteriano: Com a interrupção das funções celulares vitais, as bactérias contaminantes não conseguem se proliferar, permitindo que as leveduras realizem a fermentação alcoólica sem competidores microbianos. Esse mecanismo de ação faz da monensina uma ferramenta eficaz no controle de contaminantes bacterianos na fermentação alcoólica, aumentando a eficiência do processo e a qualidade do etanol produzido. Abaixo, foto da aplicação do NANOBAC 405 - Monensina em solução aquosa. Queda na infecção de sétima alta para sexta baixa em 24 horas de aplicação.

- Proteus mirabilis no ágar SS (Salmonella-Shigella) - O ágar SS é um dos meios mais empregados em coprocultura na pesquisa de gastroenterites suspeitas por serem ocasionadas por Shigella ou Salmonella. Esse meio de cultura possui em sua composição sais biliares e verde brilhante que inibem bactérias gram-positivas presentes na microbiota intestinal, além de citrato de sódio e tiossulfato, os quais possuem a habilidade de inibirem coliformes fecais, especialmente Escherichia coli. Além disso, ele possui lactose como fonte de carbono e o vermelho neutro como indicador de pH. O citrato férrico, associado ao tiossulfato, são adicionados para permitir a visualização da produção de sulfeto de hidrogênio pelos microrganismos. A Shigella não fermenta lactose e não produz sulfeto de hidrogênio, portanto, formam colônias incolores que deixam o meio (naturalmente vermelho) cor-de-salmão. Por sua vez, a Salmonella forma colônias pretas por produzirem sulfeto de hidrogênio que reage com o ferro gerando um precipitado dessa cor, e deixam o meio cor-de-salmão (pois não usam a lactose como fonte de carbono). Todavia, todo cuidado na interpretação é bem-vindo. Isso ocorre pois as bactérias do gênero Proteus, como a Salmonella, também não usam a lactose como fonte de carbono (deixa o meio cor-de-salmão) e produzem sulfeto de hidrogênio. No entanto, uma diferença fundamental entre essas duas bactérias que permite uma distinção precisa é a habilidade de produção de urease. Somente Proteus consegue converter a ureia em amônia, sendo esse um teste interessante na diferenciação desses dois gêneros de Enterobacteriales. #micro #microbiologia #bacteria #bacteriologia #analisesclinicas #medicina #farmacia #biomedicina #enfermagem #analista #tecnicolaboratorio #biologia

Você sabia? Em 6 de março de 1897 Há 125 anos (+1 dia), a Aspirina, conhecida cientificamente como ácido acetilsalicílico, foi patenteada pela Bayer, marcando o início da indústria farmacêutica moderna. Este medicamento não apenas revolucionou o tratamento da dor, mas também abriu caminho para novas descobertas e avanços na medicina. 🌿 Origens Naturais: A Aspirina tem suas raízes no ácido salicílico, derivado da casca do salgueiro, usado há milênios para aliviar dor e febre. 🔬 Inovação Científica: Felix Hoffmann, químico da Bayer, sintetizou o ácido acetilsalicílico em 1897, criando um medicamento com menos efeitos colaterais que seu predecessor natural que danificam as paredes estomacais 💊 Impacto Global: A Aspirina, se tornou essencial na Primeira Guerra Mundial e rapidamente se espalhou pelo mundo, sendo hoje utilizada não só como analgésico, mas também na prevenção de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer2. Este marco histórico não só aliviou a dor da humanidade, mas também inspirou gerações de cientistas e pesquisadores a continuar inovando na busca por soluções de saúde. Aproveito para saudar a celebração a todos as pessoas profissionais de farmácia através das minhas colegas Debora De Carvalho, Lorena Guimarães e Viviane Marcelino

🚨Atenção aos Canabinoides Derivados do Cânhamo: Riscos e Considerações🚨 No recente artigo do Dr. Peter Grinspoon M.D., ele destaca os perigos potenciais associados aos canabinoides derivados semi-sinteticamente do cânhamo, como o delta-8-THC e o HHC. No Brasil muitos pacientes buscam esses produtos acreditando que são alternativas seguras e legais ao THC tradicional (delta-9-THC), mas é essencial estar ciente dos riscos envolvidos. O Dr. Grinspoon alerta que, devido à falta de regulamentação e controle de qualidade, muitos desses produtos podem conter contaminantes ou níveis inconsistentes de substâncias ativas. Além disso, a química complexa envolvida na produção desses canabinoides semi-sintéticos pode resultar em compostos desconhecidos que não foram suficientemente estudados quanto à sua segurança. É crucial que pacientes sejam bem-informados e cautelosos ao escolher produtos derivados do cânhamo. Consultar fontes confiáveis e profissionais de saúde qualificados pode fazer a diferença para evitar problemas de saúde a longo prazo. Para uma análise detalhada e informativa, recomendo fortemente a leitura do artigo completo do Dr. Grinspoon: [Beware of Hemp-Derived Cannabinoid Products](https://lnkd.in/gh_pXC2r). Sua saúde merece atenção e cuidado. Mantenha-se informado e seguro! #Saúde #BemEstar #Canabinoides #Cânhamo #Segurança #EducaçãoEmSaúde #CannabisMedicinal

Seguimos com nossas publicações no 32º World Buiatrics Congress (32 WBC) que acorreu de 20 a 24 de maio de 2024 em Cancun, México. Segue estudo sobre Cinética da injeção parenteral de dois sais de cobre (cobre-cálcio e cobre-zinco edetato), projeto realizado na Argentina pelos colegas: Esteban Galarza, J. Jaeschke, S. Raggio, M. Itterman, M. J. Cruz, G. Rojas, L. Fazzio e Guilhermo Mattioli. Kinetics of two copper salts (copper-calcium ande copper-zinc edetate) injected parenterally Cinética da injeção parenteral de dois sais de cobre (cobre-cálcio e cobre-zinco edetato) OBJETIVO O objetivo do presente experimento foi avaliar a cinética plasmatica do cobre em bezerros de dois produtos comerciais com diferentes sais associados ao mineral (edetato de Cu-Ca edetato e Cu-Zn edetato). MATERIAS E METODOS Foram utilizados 16 bezerros Aberdeen Angus pré-desmamados, com 4 meses de idade e 175,6 ± 19 kg de peso vivo. Os bezerros foram distribuídos aleatoriamente em um dos dois grupos. O Grupo T1 (n=8) recebeu uma dose de suspensão concentrada de edetato de Cu-Ca (25 mg Cu/mL; 1 mL/83,33 kg de peso corporal) equivalente a 0,3 mg Cu/kg de peso corporal (novo produto introduzido recentemente no mercado argentino), e o grupo T2 (n=8) recebeu uma dose de solução de edetato de Cu e Zn (15 mg Cu/mL; 1 mL/50 kg de peso corporal) equivalente a 0,3 mg Cu/kg de peso corporal (Suplenut®, Biogénesis Bagó, Argentina). Ambos os produtos foram administrados por via subcutânea. O sangue foi coletado por punção venosa jugular em tubos heparinizados nos tempos 0 (antes da suplementação) e 20, 40, 60, 90, 120, 180, 240 e 360 minutos após a suplementação parenteral. O delineamento foi inteiramente casualizado e a análise estatística foi realizada com modelo misto de regressão linear com medidas repetidas (MIXED, SAS 9.4). Os efeitos fixos foram tratamento (“grupo”), tempo (“minutos”) e interação tempo x tratamento. O animal foi utilizado como variável aleatória. Um valor de p ≤ 0,05 foi considerado significativo para o efeito principal e a interação. CONCLUSÃO O nível plasmático mais elevado de Cu em T1 indicaria que o edetato de Cu-Ca transferiria Cu para o fígado mais rapidamente do que o edetato de Cu-Zn, aumentando o risco de toxicidade hepática. Embora a dose tóxica de 0,9 mg/kg de peso corporal tenha sido estabelecida para o edetato de Cu-Zn, são necessárias mais estdudos para determinar a dose na qual se espera que a toxicidade seja observada para o edetato de Cu-Ca. #minerais #calves #copper #cobre #terneiros #saudeanimal #medicinaveterinaria

Você sabe qual foi o primeiro fármaco a ser comercializado no mundo? O ácido acetilsalicílico, mais conhecido como aspirina, tem uma história fascinante que remonta à antiguidade. Derivado da salicilina, presente em plantas como o salgueiro, suas propriedades medicinais eram exploradas por civilizações antigas. Já há 3.500 anos, os sumérios utilizavam o salgueiro para aliviar dores, e Hipócrates, por volta de 400 a.C., documentou o uso de sua casca para tratar febres. Embora o salgueiro tenha caído em desuso com o avanço da medicina científica, ele foi redescoberto no século XVIII pelo britânico Edward Stone, que observou seus efeitos terapêuticos em pacientes. Sua pesquisa, publicada em 1763, revelou as propriedades anti-inflamatórias e analgésicas da casca do salgueiro, gerando um interesse renovado pela planta. O avanço na extração dos compostos ativos levou à identificação da salicina em 1828 e, anos depois, ao ácido salicílico. Apesar das dificuldades em sua extração, a indústria farmacêutica Bayer conseguiu registrar o ácido acetilsalicílico no final do século XIX. Com isso, a aspirina foi introduzida como o primeiro medicamento comercializado em forma de tablete, tornando-se um sucesso global. Em 1928, o inglês John Vane ganhou o Prêmio Nobel ao desvendar o mecanismo de ação da aspirina, e desde então, sua utilização só cresceu. Hoje, mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo a utilizam, celebrando 116 anos de história. A aspirina não é apenas um símbolo da medicina moderna, mas também um testemunho do conhecimento acumulado ao longo dos séculos! Venha fazer Scientia com a gente! 📧 comercial@scientialab.com.br 📞 (11) 99501-4020 🌐 https://lnkd.in/dygruJgH

Ontem foi dia de laboratório e confesso que são minhas aulas favoritas. Na prática conseguimos encarar novos experimentos com finalidade de novas descobertas. Podemos explorar o mundo dos fitoterápicos, pois os medicamentos fitoterápicos são preparações farmacêuticas de plantas medicinais que são utilizadas para o tratamento de várias doenças. Na produção dessa pomada, usamos extrato glicólico de castanha da Índia. Que possui diversos benefícios, como no tratamento de pertubações da circulação venosa. Age terapêuticamente como tônico cirulatório, adstringente, anti-hemorrágico, anti-inflamatório,antiexsudativa, antiedematosa e vasoconstritor. A ação principal da castanha da índia é sobre o sistema venoso, aumentando a resistência e o tônus das veias. Suas propriedades se devem principalmente aos saponosídeos, hidroxicumarinas e derivados flavônicos que atuam sobre a fragilidade capilar e como vasoconstrictores periféricos. Desta forma, ativa a circulação sanguínea e favorece o retorno venoso prevenindo acidentes vasculares, sendo assim, uma aliada no tratamento de inchaço causado por má circulação, varizes, hemorróida, cólicas e aliviando dores. Produto de uso tópico externo. Esse extrato não possui reação adversas na posologia recomendada. Concentração para produção (1 a 4%) para pomadas, cremes e loções. 🥼💗✨👩🏼🔬 #farmaemformação #laboratório #produção #farmacognosia #farmacotécnica #farmacêutica