Publicação de Raul Jungmann

A demanda nasce de uma matriz energética que abrange toda a sociedade. A preocupação com os impactos ambientais são inquestionáveis e de extrema importância para a sobrevivência dessa mesma sociedade. Resta a nós encontrar as mitigações que alinhem esses pontos. Orgulho de trabalhar em uma companhia que tem a Sustentabilidade genuinamente em seus valores.

DA SUSTENTABILIDADE AO LUCRO Além das disposições legais que regulam suas atividades, a indústria mineral adotou iniciativas que a vinculam à nova agenda global de adequação climática, decisiva para a transição energética. Isso significa uma mudança de dentro para fora, que transforma o setor de agente passivo - agindo no limite da legislação - em ativo, indo além da obrigação legal. À frente do Ibram, tenho disseminado essas informações para os grandes atores globais envolvidos com a transição energética - como fiz para o Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), que reuniu 30 representantes de mineradoras internacionais, em Belo Horizonte, no último dia 6. Reforcei o pacto pelo combate ao garimpo ilegal e preservação da floresta, dos povos indígenas e da natureza. Se antes as empresas iam do lucro à sustentabilidade, invertemos a mão: agora é da sustentabilidade ao lucro.

#DiaMundialDoMeioAmbiente | Hoje celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma data para refletirmos sobre a importância de proteger e preservar nosso planeta. Na Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), acreditamos que a mineração pode ser uma grande aliada na transição energética e na descarbonização, contribuindo para um futuro mais sustentável. A #FPMin trabalha para aprimorar a legislação do setor, garantindo um ambiente seguro e juridicamente estável para o crescimento da mineração sustentável. Estamos comprometidos em promover uma mineração que contribua para o desenvolvimento econômico do Brasil, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente e os direitos das comunidades. Acreditamos que, juntos, podemos construir um futuro mais verde e sustentável para todos. #MineraçãoSustentável #TransiçãoEnergética #Descarbonização #FrenteParlamentar

Quando a responsabilidade socioambiental não é respeitada...

E o dilema continua rolando: ONU discute novas regras para tirar minerais do fundo do mar A ONU está trabalhando para decidir as regras sobre como tirar minerais do fundo do mar, uma atividade que pode trazer muitos benefícios econômicos, mas também preocupa muito por causa dos possíveis danos ao meio ambiente. Este assunto é muito importante porque, enquanto alguns países, como a Noruega, já estão começando a explorar áreas profundas do mar, especialmente no Ártico, outros países e especialistas que cuidam do mar pedem que se tenha mais cuidado e que se faça mais estudos antes de seguir em frente. O grupo de 168 pessoas da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA) está preparando um "código de mineração" que deve estar pronto até o fim deste ano. Este código tenta encontrar um equilíbrio entre ganhar dinheiro com a mineração e proteger a vida marinha para evitar danos que não podem ser consertados. Também, nove países, incluindo o Chile e a França, estão pedindo para que se discutam regras especiais para proteger o ambiente marinho se for permitido começar a minerar no fundo do mar. Esses países preferem ser mais cuidadosos, querendo parar as atividades temporariamente até que esteja claro quais seriam os danos ao ambiente e como o dinheiro ganho seria dividido. A discussão na ONU mostra a dificuldade de conciliar o desejo de desenvolvimento econômico com a necessidade de proteger o ambiente. A organização planeja se reunir novamente para escolher um novo líder e seguir discutindo sobre essas regras importantes. Enquanto isso, especialistas e governos ainda não conseguem concordar sobre a melhor forma de avançar de maneira responsável e cuidadosa com o ambiente. E você o que pensa sobre o tema? Deixe aqui nos comentários para podermos abrir esse diálogo. Saiba mais sobre essa problemática: Mineração no fundo do mar: países debatem regras e Brasil disputa chefia (epbr.com.br) #ProteçãoMarinha | #MineraçãoOceânica | #Sustentabilidade | #GovernançaOceânica | #ConservaçãoAmbiental

No coração do campo de petróleo de Elk Hills, na Califórnia, surge uma nova abordagem para enfrentar a crise climática: a captura e armazenamento de carbono. Com o objetivo de mitigar as emissões de gases de efeito estufa e alcançar as metas ambientais globais, a iniciativa também promove uma nova dinâmica econômica para comunidades que historicamente dependem do petróleo. Por outro lado, os impactos ambientais e sociais desses projetos geram debates acalorados. Para entender melhor os desafios e as promessas deste boom, leia o artigo na íntegra: https://lnkd.in/dqm2GzA5 

Quando falamos sobre sustentabilidade, sempre ressaltamos a importância de a empresa adotar medidas preventivas sobre o tema. Porém, o que fazer quando a empresa já está envolvida em alguma polêmica ambiental? E como remediar esse problema? Essa é a oportunidade de verificar como as promessas ambientais das empresas são realmente valoradas nas decisões estratégicas dos negócios. Em vez de uma mudança preventiva, a qual já deveria ter ocorrido, o desafio torna-se reparar a reputação, e o foco se desloca para tentativas de mitigar os danos e resgatar a imagem pública, muitas vezes com ações que podem ser mais simbólicas do que mudanças internas significativas e palpáveis. Vamos adotar como exemplo a Vale, que se viu envolvida no desastre ambiental em Mariana/MG: para sair do veto de investidores, ela precisou se comprometer em um acordo de reparação e compensações ambientais e sociais, firmado com o governo brasileiro.. Embora essa medida seja um esforço para reduzir o impacto negativo do desastre, cabe perguntar se ela realmente representa uma mudança profunda na cultura da empresa ou uma forma de acalmar o mercado. Quando uma empresa em situação similar assume publicamente suas falhas e adota práticas que visam mitigar riscos futuros, transmite aos investidores uma mensagem de comprometimento com os valores ESG, especialmente os pilares de governança e meio ambiente. Mas é importante garantir que as transformações são duradouras e reais e não apenas o necessário para limpar a imagem até a próxima crise. Nós da ESG Inteligente | Consultoria em Direitos Humanos e Sustentabilidade contamos com diversas estratégias para guiar o seu negócio no plano de mitigação de danos ambientais, por meio de ações de reparação e aprimoramento de práticas internas. Acreditamos que o diferencial competitivo está na forma como as empresas gerenciam e corrigem seus próprios impactos, transformando desafios em oportunidades para se destacarem com responsabilidade e transparência. Contamos com estratégias robustas para auxiliar seu negócio na mitigação de danos ambientais, não apenas com ações de reparação, mas promovendo mudanças genuínas. Conte conosco em todas as fases da caminhada do seu negócio!!! Veja mais sobre o tema em: https://lnkd.in/dtYmup-M. Anna Luisa Walter de Santana - Danielle Anne Pamplona - Melina Fachin

No xadrez da #transiçãoenergética, seremos dama ou peão? No tabuleiro global da transição energética, o Brasil tem as peças certas, mas enfrenta um jogo complexo de desafios e oportunidades. Nas reuniões da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, buscamos soluções para que o Brasil se destaque no cenário da transição energética. Temos um subsolo rico em minerais estratégicos essenciais, como nióbio, lítio, grafite, terras raras, entre outros, fundamentais para a fabricação de baterias, turbinas eólicas e novas tecnologias verdes. Somado a isso, temos um parque hidrelétrico bem estruturado, um imenso potencial de energia solar e eólica, bem como um ambiente geopolítico estável, sem conflitos bélicos ou desastres naturais de grande escala. A realidade, entretanto, apresenta-se desafiadora. A recente #ReformaTributária introduziu o imposto seletivo sobre a mineração e temos, agora, o risco de aumento da carga tributária do setor. Isso representa uma ameaça direta à competitividade global dos produtos e insumos brasileiros, podendo desencadear a fuga de investimentos, impactar a segurança jurídica dos negócios, aumentar os custos de produção e, consequentemente, elevar os preços para os consumidores. Além disso, a alta carga tributária continua representando uma barreira significativa. São necessários incentivos adequados e legislações mais coerentes, capazes de garantir segurança jurídica para a indústria, de modo que nossos insumos e produtos minerais sejam mais competitivos no mercado internacional. Outro desafio é a falta de conhecimento de todo o potencial mineral do país, sendo preciso mais investimentos em mapeamento geológico em todas as escalas. Essa medida é importante não só para as estratégias econômicas, mas para o planejamento urbano, a gestão ambiental e, principalmente, para garantir a segurança e soberania nacional. Medidas de estímulo ao financiamento da pesquisa mineral são fundamentais se almejamos não apenas extrair seus recursos, mas transformá-los em produtos de alto valor agregado. Nesse sentido, a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin - Mineração Sustentável) lançou a campanha #ANMForteJá, pelo fortalecimento e estruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM). Com um déficit de mais de 1.400 servidores e um orçamento aquém de suas necessidades, ainda falta muito para termos uma ANM com capacidade de contribuir com a transição energética. Além de destravar o desenvolvimento da mineração, o fortalecimento é vital para a regulação e a fiscalização eficiente do setor. É preciso agir com assertividade no momento de mudanças climáticas que o mundo atravessa. A mineração sustentável emerge não como uma jogada opcional, mas como um movimento essencial, sem o qual não é possível assumir um papel de protagonismo. Nesse jogo, a vitória será medida pela capacidade de transformar potencial em ação concreta, avançando, passo a passo, em direção a um legado de inovação e sustentabilidade.

Atual governo atuando firme NA DESTRUIÇÃO DO BRASIL.

PASSAPORTE PARA A ERA MINERAL Há pouco apresentei no Fórum de Negócios e Investimentos Brasil-Canadá, medidas de adequação do setor mineral aos tempos de mudanças climáticas, como o Inventário de emissões de carbono, base para estabelecer as metas de redução que queremos alcançar até 2030. O setor mineral é o primeiro no Brasil a fazê-lo, consciente de que precisamos estar aptos a receber os investimentos externos como protagonista mundial na transição energética. O setor mineral é responsável por 0,5% das emissões no Brasil – o menor índice de nosso setor produtivo.