Sobre Cultura da Inovação.
Empresa é CNPJ, CNPJ é operado por CPFs, portanto “empresa é CPF”.
Se empresa é CPF, empresa são pessoas e somos nós os responsáveis pela cultura instaurada e seu cultivo.
Portanto, somos quem toma a decisão de manter ou mudar a cultura organizacional.
Remota os primórdios da administração clássica, o fato de quem tem o maior time, ou maior orçamento, ou maior relevância de atividade fim ou a área meio mais demanda pelas áreas fins, a que detém o maior poder.
Assim, o status quo quando ameaçado é defendido por unhas e dentes numa cultura de competição e gera o conflito de agenciamento.
O momento atual mostra uma disparidade na forma de comunicação e nos interesses de acordo com as gerações, pois temos tradicionalistas, boomers, geração X e millenials “disputando” espaço quando deveríamos compartilhar espaços. Cortella, 2017.
A cultura come a estratégia no café da manhã. Peter Drucker
Ora, a estratégia deve então andar ao lado e ser voltada para a atualização da cultura pq quando se fala em “mudança”, se fala em ameaça, incerteza e sobrevive o mais forte, a cultura no caso.
Agora, quando se fala em “atualização” se fala em aprimoramento, se mexe com os brios de quem defende seu status quo e ninguém quer ficar para trás, parecer engessado ou o algo similar, ser considerado tradicionalista ou boomer se não o for e agir como tal.
Assim, desenvolver o senso de atualização aos CPF´'s apegados as formas tradicionais de gerir é uma necessidade latente.
“A organização" nasceu assim, ela é assim” é o mote da cultura a ser atualizada para reverter a pouca favorabilidade à Inovação e Criatividade.
Outrossim, se são as pessoas que tomam decisões, devemos olhar para estas, com que base são tomadas e as consequências que produzem. E então debater novas ideias para aprimorar o processo e a cultura, jamais combater as pessoas. (Fiedler, 2010).
Não podem as regras serem limitadoras de atualização para o crescimento e o atingimento de novos patamares organizacionais.
Precisamos ter o cuidado de estarmos antenados com os vícios de gestão e a forma como proponho seja feito é trabalharmos “as ações de liderança” de maneira rápida. Conhecermos as potencialidades de quem ocupa os cargos, se o propósito pessoal está aderente à área que atua e a organização.
Todos nós enquanto líder já fez DISC, Human Guide e outros testes vocacionais, precisamos usar estes resultados em nosso favor e juntar com propostas individualizadas de PDI estruturado para mudar nossas atitudes.
Ora, se não podemos mudar as pessoas, podemos mudar (nossas) atitudes. Fiedler, 2024.
p.s.: esta publicação é de total autoria deste que a publica como Embaixador da Inovação. 😉
Ex supervisor na P M S P
1 semConcordo, e vamos em frente🍇🥦🥂