Publicação de Revista CI / Controle & Instrumentação

Uma aliança de seis empresas, três projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e o curso de pós-graduação marcam o início dos trabalhos do Centro de Competência Embrapii em Tecnologias Imersivas Aplicadas a Mundos Virtuais, coordenado pelo Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) -AKCTI Universidade Federal de Goiás (UFG). O CEIA foi credenciado pela EMBRAPII - Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial como #CentrodeCompetência e vai receber R$60 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação -MCTI, ao longo de 42 meses, para atuar na #pesquisa em tecnologias que irão simular o mundo físico por meio da #realidadevirtual. “As tecnologias desenvolvidas nos Centros de Competência Embrapii são, em geral, pesquisas que ainda são realizadas por um pequeno grupo de países e de empresas, e que irão se tornar a base das futuras gerações de produtos e processos industriais inovadores. Ao estimular atividades de pesquisa e desenvolvimento, e formar recursos humanos qualificados contribuímos para o desenvolvimento de soluções de alta complexidade tecnológica, que elevam o Brasil a outro patamar”, disse a ministra do MCTI, Luciana Santos. Além dos R$60 milhões a serem investidos no Ceia-UFG pelo MCTI, a instituição também receberá outros R$20 milhões em investimentos do consórcio formado pela FAPEG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás), o Sebrae Goiás e empresas privadas. Para o presidente da Embrapii, Francisco Saboya, os Centros de Competência impulsionam o desenvolvimento de tecnologia de fronteira, como as Tecnologias Imersivas, e posicionam a indústria no futuro imediato. “São parte de um esforço de alavancar a capacidade do país em áreas emergentes, por meio da melhoria da infraestrutura de laboratórios, formação de mão de obra qualificada, e articulação de um ecossistema de startups em torno do Centro de Competência, para que possa atuar na formação de capital humano empreendedor, sem o qual não se gera riqueza para o país”, disse. Arlindo Rodrigues Galvão Filho, coordenador do AKCIT explica “A associação tecnológica formada já inclui empresas como Bancorbrás e Globo, mas já estamos em negociações em outras áreas, como Volkswagen, Americas Health Group, Positivo Tecnologia, Flextronics, Vivo e outras”. A coordenadora geral do CEIA-UFG, Telma Woerle de Lima Soares menciona “Nós temos um papel muito importante ao ser um ator de desenvolvimento da competitividade das empresas no cenário nacional e internacional. Ao longo destes anos, testemunhamos como a inovação pode mudar radicalmente o posicionamento de uma empresa. Diante dos excelentes resultados dos últimos anos, nos sentimos preparados para os próximos anos, que será determinante para que possamos aproveitar a janela de oportunidade de desenvolvimento diante desta nova revolução industrial.” Foto: Divulgação

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