Uma das famílias mais influentes do empresariado gaúcho, a Ling, dona da bilionária holding que atua nos setores de embalagens plásticas e metálicas, de não-tecidos, e florestamento Évora, de Porto Alegre, está na dianteira de um movimento que será crucial para os próximos passos do Rio Grande do Sul, principalmente depois que a água baixar: o de pensar no próximo passo. “As pessoas estão ajudando agora, estão sendo voluntárias e fazendo doações. A questão toda é o próximo dia”, diz William Ling, presidente do Instituto Ling, braço social da companhia, em entrevista exclusiva à EXAME. “Em algum dia, a água vai baixar e as comunidades vão enxergar de uma maneira mais clara os prejuízos e a necessidade de reconstrução”. O instituto quer ajudar nessa reconstrução, principalmente naquela que for mobilizada pela sociedade civil. Para isso, criou um programa chamado Reconstrói RS, que irá destinar recursos para comunidades que trabalham em reparos emergenciais de suas cidades e regiões. Os primeiros 50 milhões de reais foram doados pela família Ling, mantenedora do Instituto Ling no Brasil e da Ling Foundation, com atuação nos Estados Unidos. O programa já conta com também com a adesão das Lojas Renner, de Salim Mattar (fundador da Localiza) e de Jayme Garfinkel (controlador da Porto Seguro). “Sabemos que existem certos trabalhos de reconstrução que vão exigir recursos na ordem de bilhões, como de grandes viadutos ou rodovias inteiras. Nesses, a iniciativa privada tem pouco espaço de atuação”, afirma. “Mas haverá obras emergenciais, reconstruções de pequenas pontes ou trechos de estradas que podem contar com nossa ajuda”. #amplificadordebonsexemplos 🖋️ Daniel Giussani 📸 YouTube/Reprodução Via EXAME
Que iniciativa inspiradora Ricardo Amorim! A generosidade da família Ling e dos outros apoiadores, é um exemplo brilhante de como a colaboração entre a iniciativa privada e a sociedade pode fazer a diferença em momentos críticos. Embora grandes obras exijam investimentos massivos, é reconfortante saber que existem esforços direcionados a projetos emergenciais e essenciais, como pequenas pontes e trechos de estradas. Juntos, podemos reconstruir e fortalecer nossas comunidades. Parabéns a todos os envolvidos por essa mobilização tão importante! 🙌💪
Gostaria de fazer um APELO a este Instituto Ling: Por favor, ajudem na reciclagem destes descartáveis, por exemplo, marmitas, copos, talheres, garrafas pet, latas de alumínio, de plástico, de isopor etc. O homem não entendeu o recado da NATUREZA! O pedido de SOCORRO, porque não aguenta mais tanto lixo sobre ELA. Vocês têm noção das toneladas de lixo que estão sendo produzidas nesses dias? Imensurável? Nem tanto! Contabilizem as vendas, as quantidades de produtos descartáveis vendidos nos últimos dias. Não vai fechar com a quantidade consumida, mas fornece uma boa dimensão do estrago que isso vai ter na nossa Mãe Natureza. É esta a minha humilde SÚPLICA! Será que podem ajudar, já que produzem embalagens plásticas, metálicas, e não-tecidos? GRATIDÃO!!!!!
Governo pra que?
A iniciativa da família Ling e do Instituto Ling é um exemplo de como a iniciativa privada pode ser aliada na reconstrução e no desenvolvimento de comunidades em momentos de crise. É inspirador ver empresários e líderes engajados em causas sociais e dispostos a fazer a diferença na vida das pessoas.
Porque não aproveitar e fazer um planejamento de acordo com as mudanças climáticas, com prevenção de risos para novas enchentes, ou a possibilidade de mudar para outros locais mais altos para evitar tragédias futuras, evitar constrruir em áreas de riscos, repensar toda a infraestrutura das cidades e modelos de construção e Cidades Sustentáveis. Não adianta simplesmente recossntruir tudo da mesma foram de antes, porque é o mesmo que enxugar gelo: A cada nova tragédia, retira-se as pessoas dos lugares, reconstrõe e voltam todos pro mesmo lugar e assim vai vivendo, perde tudo numa tragédia, recupera de novo e vira um sem fim de perde tudo e volta pro mesmo a vida toda. Está na hora de pensar no futuro de um forma efetiva, e não apenas resolver no momento da crise e vem outra crise e continua tudo igual. Se for ver em todas as cidades onde as tragédias se repetem, fazem a mesma coisa sempre e já está provado que não adianta. Não é só pensar nas verbas públicas que o Estado/ Cidade ou Município vai ganhar (até porque ninguém ganha nada né?), as verbas são apenas no momento e depois os problemas voltam e sempre piores porque o problema não foi resolvido e sim um paliativo o famoso mais do mesmo.
Espero que o Desgoverno não atrapalhe quem quer ajudar.
É bom saber! Pois não acredito que os governantes vão dar conta, se não resolveram nem sobre os desabrigados de setembro de 2023, imagina dessa tragédia que se abateu sobre praticamente o estado todo. Moro de aluguel num dos bairros alagados de Porto Alegre, estou abrigada na casa de uma amiga, não faço idéia do estado que vou encontrar minhas coisas, compradas com tanto sacrifício 😭😭
Excelente iniciativa. O plano de reconstrução precisa de tecnologia, métodos de construção mais ágeis e mais baratos. Não haverá mão de obra suficiente disponível como já não há hoje para a demanda da construção civil no Brasil. O RS será pioneiro e exemplo para o resto do Brasil com os novos métodos de construção industrializada sendo utilizados em escala. Todo tipo de fomento à inovação na construção civil será primordial e o Povo Gaúcho dará um show. E é claro que todas as soluções e iniciativas virão da iniciativa privada.
Olha, esse valor na mão da iniciativa privada dá pra fazer muita coisa... Brilha algumas pontes por esse estado afora aí que desabaram... Agora na mão do governo, infelizmente não reforma uma rodovia kk
Tecnico em Segurança do Trabalho Aeris Energy
8 mNa coreia do sul algo semelhante aconteceu, o pós guerra mostrou ao cidadão o tamanho do desafio que o país tinha de enfrentar e sair daquela situação. Eu não tenho dúvidas que o povo gaúcho sairá forte e unidos dessa tragédia... força RS tu é grande até no nome.