Publicação de Robson Araujo

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Gestor de Saúde | Controller | MBA em Gestão de Saúde | DSc em Sistemas de Gestão | Consultor

A inversão da pirâmide etária no Brasil está redesenhando o cenário do setor de saúde. Nos últimos 23 anos, a população cresceu de 169,8 milhões para 203,1 milhões. A população com mais de 60 anos mais que dobrou, passando de 9% para 16% do total, exigindo novas abordagens no atendimento médico. O aumento de beneficiários idosos, de 3,3 milhões em 2000 para 7,2 milhões em 2022, indica uma demanda crescente por serviços geriátricos e cuidados de longo prazo. Um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) aponta que o custo médio que os planos de saúde têm com usuários acima dos 60 anos é seis vezes maior do que com usuários de zero a 18 anos. Essa disparidade de custos tem implicações significativas para a gestão hospitalar, especialmente em termos de giro de leitos e sustentabilidade financeira. Pacientes idosos geralmente requerem tratamentos mais complexos e prolongados, o que aumenta o custo operacional dos hospitais, dificultando a sustentabilidade financeira. Procedimentos como cirurgias, terapias intensivas e cuidados paliativos são mais frequentes e dispendiosos entre a população idosa. O giro de leitos, tende a ser mais lento com pacientes idosos devido à necessidade de estadias mais longas para recuperação. A redução no giro de leitos pode levar à indisponibilidade de leitos para novos pacientes, impactando negativamente a capacidade de atendimento do hospital. Desenvolver protocolos eficientes para o manejo de pacientes e a alta hospitalar pode melhorar o giro de leitos. Parcerias com serviços de atendimento domiciliar podem aliviar a pressão sobre os leitos hospitalares. Vamos compartilhar ideias e soluções inovadoras para enfrentar essa nova realidade. Juntos, podemos criar um sistema de saúde mais eficiente e humanizado, preparado para atender uma população que envelhece, mas continua ativa e participativa. #saude #inovação #idoso #finanças #gestão

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Fernando Segalote

Chefe da Divisão de Afastamento para Capacitação e Qualificação na Universidade Federal FLuminense - UFF

6 m

Esse é um problema de toda a sociedade. Encarar os dados e aonde eles nos levam nessa perspeqctiva (cenários futuros) é fundamental para uma real medida de mitigação dessa problemática. Sua colocação sobre parcerias, tal como projetos de atendimento familiar, passa pela perspectiva da prevenção, antecipando ações que possam aliviar (como você colocou) a situação da cadeia de valor desse segmento tão sensível e importante. Parabéns pela sua iniciativa e engajamento nessa área. Precisamos de pessoas qualificadas, como você, pensando em soluções para esses desafios.

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