A valorização da moeda norte-americana, a maior desde 2020, reflete um cenário de instabilidade global, mas principalmente pressões domésticas, por conta do pacote de ajustes dos gastos do governo. Para os produtores e exportadores de commodities, um dólar alto é, sem dúvida, uma boa notícia. A valorização da moeda aumenta a competitividade do Brasil no mercado internacional, reduzindo os custos relativos para importadores e elevando a receita em reais. O dólar valorizado pode abrir novas oportunidades em mercados onde a concorrência com países como os EUA e a Argentina é intensa, favorecendo a inserção do Brasil em novos destinos, como o México, no caso da carne bovina. Por outro lado, o dólar acima de R$ 6 também impõe desafios significativos, especialmente para o produtor rural. Insumos agrícolas como fertilizantes, defensivos químicos e máquinas são amplamente dependentes de importação. Com o câmbio desfavorável, esses itens se tornam mais caros, pressionando a margem de lucro dos produtores. Estima-se que cerca de 85% dos fertilizantes utilizados no Brasil são importados. Com o dólar elevado, o custo por tonelada desses insumos pode comprometer o planejamento financeiro das próximas safras, principalmente para culturas como a soja e o milho, altamente dependentes desses produtos. Além disso, o aumento dos preços dos combustíveis, também atrelados ao dólar, encarece o transporte e a logística, reduzindo a competitividade no mercado interno. A alta do dólar também tem efeitos negativos no consumo interno, já que pressiona os preços dos alimentos derivados das commodities exportadas. Carne bovina, óleo de soja e açúcar, por exemplo, já registram altas significativas, reduzindo o poder de compra do consumidor doméstico. Essa dinâmica pode limitar o crescimento do consumo interno, obrigando produtores e indústrias a buscar maior volume de vendas no mercado externo para compensar a demanda enfraquecida dentro do país. O dólar acima de R$ 6 é um fator que oferece oportunidades significativas para o agronegócio brasileiro no mercado global, mas também acentua desafios estruturais e operacionais. O setor precisará equilibrar essas forças, apostando em inovação, eficiência e planejamento para manter sua relevância econômica e competitividade no longo prazo. Fonte: Sou Agro
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A valorização da moeda norte-americana, a maior desde 2020, reflete um cenário de instabilidade global, mas principalmente pressões domésticas, por conta do pacote de ajustes dos gastos do governo. Para os produtores e exportadores de commodities, um dólar alto é, sem dúvida, uma boa notícia. A valorização da moeda aumenta a competitividade do Brasil no mercado internacional, reduzindo os custos relativos para importadores e elevando a receita em reais. O dólar valorizado pode abrir novas oportunidades em mercados onde a concorrência com países como os EUA e a Argentina é intensa, favorecendo a inserção do Brasil em novos destinos, como o México, no caso da carne bovina. Por outro lado, o dólar acima de R$ 6 também impõe desafios significativos, especialmente para o produtor rural. Insumos agrícolas como fertilizantes, defensivos químicos e máquinas são amplamente dependentes de importação. Com o câmbio desfavorável, esses itens se tornam mais caros, pressionando a margem de lucro dos produtores. Estima-se que cerca de 85% dos fertilizantes utilizados no Brasil são importados. Com o dólar elevado, o custo por tonelada desses insumos pode comprometer o planejamento financeiro das próximas safras, principalmente para culturas como a soja e o milho, altamente dependentes desses produtos. Além disso, o aumento dos preços dos combustíveis, também atrelados ao dólar, encarece o transporte e a logística, reduzindo a competitividade no mercado interno. A alta do dólar também tem efeitos negativos no consumo interno, já que pressiona os preços dos alimentos derivados das commodities exportadas. Carne bovina, óleo de soja e açúcar, por exemplo, já registram altas significativas, reduzindo o poder de compra do consumidor doméstico. Essa dinâmica pode limitar o crescimento do consumo interno, obrigando produtores e indústrias a buscar maior volume de vendas no mercado externo para compensar a demanda enfraquecida dentro do país. O dólar acima de R$ 6 é um fator que oferece oportunidades significativas para o agronegócio brasileiro no mercado global, mas também acentua desafios estruturais e operacionais. O setor precisará equilibrar essas forças, apostando em inovação, eficiência e planejamento para manter sua relevância econômica e competitividade no longo prazo. Fonte: Sou Agro
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A alta do dólar tem gerado impactos significativos no agronegócio brasileiro, setor amplamente dependente do comércio internacional. A valorização da moeda norte-americana aumenta a competitividade dos produtos agrícolas brasileiros no mercado externo, já que a exportação de itens como soja, milho, carne bovina e café se torna mais rentável. Essa dinâmica beneficia diretamente os produtores que negociam com o exterior, ampliando suas margens de lucro. Por outro lado, a alta do dólar também eleva os custos de produção, especialmente devido à dependência de insumos importados, como fertilizantes, defensivos agrícolas e máquinas. Com o câmbio desfavorável, produtores que atuam no mercado interno podem enfrentar desafios financeiros, já que o aumento nos custos pode não ser repassado integralmente ao consumidor. Para 2025, as expectativas do setor estão divididas. Enquanto exportadores apostam em um cenário promissor, com a possibilidade de novos recordes de embarques, os custos elevados permanecem como um ponto de atenção. Além disso, o dólar valorizado pode influenciar a inflação no Brasil, impactando o poder de compra do consumidor e reduzindo a demanda interna por alimentos. Outro fator relevante é a instabilidade global, que afeta os preços das commodities agrícolas. Combinado à oscilação cambial, o cenário exige que os produtores invistam em planejamento estratégico para mitigar riscos e aproveitar as oportunidades. Em resumo, a alta do dólar reforça o papel do agronegócio como motor da economia brasileira, mas traz desafios que demandam resiliência e adaptação. #agronegocio #dolar #brasil
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Não há ponto sem nó... #extremadireita #agro #dólar #mercado #mercadofinanceiro #assalariado #trabalho #consumidor Bom para o agro, ruim para o assalariado. Quem ganha e quem perde com alta do dólar A alta do dólar costuma ser vantajosa para a ampla maioria dos grandes exportadores rurais — porque o setor exporta bastante e importa pouco. Além disso, os produtores rurais têm uma certa flexibilidade com o #fluxodocaixa que é favorável. O faturamento superior devido à alta do dólar é registrado imediatamente, já que os exportadores recebem os valores cada vez que sua carga é embarcada do porto para o exterior. Ou seja, cargas exportadas nesta quinta-feira já serão vendidas com o dólar alto — e o exportador verá esse dinheiro ingressando imediatamente. Já no caso dos custos de #importação mais caros — insumos como máquinas e fertilizantes — os produtores costumam ter #estoques de alguns meses, e podem optar por não importar nada nos momentos de pico da cotação do dólar. O benefício de exportar com dólar alto é imediato; o custo de precisar importar com dólar alto pode ser postergado. "Muitas empresas do #agronegócio possuem um #estoque razoável de dois ou três meses de insumos", afirma Henry Quaresma, que é #CEO da Brasil Business Partners e membro do conselho de administração da Associação de Comércio Exterior do Brasil (#AEB). BBC News
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A alta do dólar tem um impacto significativo no agronegócio brasileiro, tanto de forma positiva quanto negativa, dependendo do ponto de vista e do segmento analisado. Veja os principais efeitos: Impactos Positivos 1. Aumento na Competitividade das Exportações • O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities agrícolas, como soja, milho, carne e café. Com o dólar valorizado, os produtos brasileiros ficam mais baratos no mercado internacional, aumentando a demanda e, consequentemente, a receita em reais. 2. Receita em Reais mais Alta • Como as exportações são negociadas em dólar, os produtores recebem mais reais por cada dólar exportado, o que beneficia especialmente aqueles que exportam diretamente. Impactos Negativos 1. Aumento nos Custos de Produção • Muitos insumos usados no agronegócio, como fertilizantes, defensivos agrícolas e máquinas, são importados ou atrelados ao dólar. A alta do dólar encarece esses insumos, pressionando os custos de produção. • Por exemplo, fertilizantes como potássio e ureia dependem de importação, tornando-se significativamente mais caros. 2. Inflação e Custo de Vida • A valorização do dólar pode gerar inflação, afetando o poder de compra dos consumidores internos. Isso impacta negativamente o mercado doméstico de produtos agropecuários. O Equilíbrio • Para exportadores líquidos, o impacto é geralmente positivo. Porém, pequenos e médios produtores, que dependem do mercado interno e têm menos acesso ao mercado externo, podem sofrer com os altos custos. • A gestão financeira eficiente, como hedge cambial e contratos futuros, é essencial para minimizar riscos nesse cenário. Em resumo, o impacto do dólar no agro brasileiro é um reflexo direto da dualidade entre maiores receitas de exportação e maiores custos de insumos.
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A recente valorização do dólar, que atingiu R$ 6,00 em 28 de novembro de 2024, tem implicações significativas para o agronegócio brasileiro. Impactos Positivos: • Aumento da Competitividade das Exportações: Com o dólar mais alto, os produtos agropecuários brasileiros tornam-se mais competitivos no mercado internacional, já que os compradores estrangeiros podem adquirir mais produtos com a mesma quantidade de dólares. • Maior Rentabilidade para Exportadores: A receita em reais dos exportadores aumenta, pois as vendas realizadas em dólar, quando convertidas, resultam em valores mais elevados. Impactos Negativos: • Elevação dos Custos de Produção: Insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, são majoritariamente importados e cotados em dólar. Com a alta da moeda, os custos desses insumos aumentam, pressionando as margens de lucro dos produtores. • Encarecimento de Máquinas e Equipamentos: A valorização do dólar também impacta o preço de máquinas e equipamentos agrícolas importados, dificultando investimentos em modernização e tecnologia no campo. #Agronegócio #Exportações #Dólar #Economia #InsumosAgrícolas #MercadoInternacional #Competitividade #CustosDeProdução #TecnologiaNoCampo #GestãoDeRiscos
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O Brasil é um dos principais exportadores de commodities agrícolas, sendo líder global na exportação de sete alimentos. As commodities, por sua vez, são compradas e vendidas em dólar, e enquanto há alta dessa moeda frente ao real, o cenário se apresenta de forma positiva ao produtor, porém o efeito é contrário quando o dólar está em baixa. No blog da Agl Cargo exploraremos como o dólar influencia nas commodities produzidas no país, contextualizando também a importância destes produtos para a economia, e trazendo um breve cenário sobre a produção dos principais produtos agrícolas. #comex #commodities #comércioexterior #dólar
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O aumento do dólar tem impactos significativos para setores como mineração, agronegócio e commodities no Brasil, uma vez que a economia brasileira é amplamente integrada ao mercado global. Aqui estão os principais efeitos: 1. Mineração e Garimpo Positivo: Como os preços de metais e minérios (ouro, ferro, cobre, etc.) são geralmente cotados em dólar no mercado internacional, um aumento do dólar torna as exportações brasileiras mais lucrativas. Empresas mineradoras ganham mais em reais, incentivando a produção e novos investimentos. Negativo: No garimpo informal, o aumento pode gerar mais exploração predatória, já que o ouro, por exemplo, se torna mais atraente como investimento. 2. Plantadores de Soja e Agronegócio Exportadores beneficiados: Os produtos agrícolas como soja, milho, e carne são vendidos em dólar. Assim, um dólar valorizado aumenta a receita em reais, incentivando o crescimento das exportações. Custo de insumos: Por outro lado, muitos insumos, como fertilizantes, defensivos agrícolas e maquinários, são importados e ficam mais caros em reais, pressionando as margens dos produtores. 3. Cultivo de Laranja e Produção de Sucos Benefícios para exportadores: O suco de laranja brasileiro é um produto de destaque no mercado internacional, com preços em dólar. Um dólar alto aumenta a competitividade do suco brasileiro. Custo de produção: Como na soja, os insumos dolarizados encarecem a produção, embora o setor de laranja use menos insumos importados em comparação à soja. 4. Impacto Geral nas Commodities Commodities como petróleo, açúcar, café, e algodão também se beneficiam da valorização do dólar porque: Competitividade internacional: Produtos brasileiros ficam mais baratos para compradores estrangeiros. Receita maior em reais: Exportadores recebem mais ao converter dólares em moeda local. Desafios com o Dólar Alto Inflação local: O aumento do dólar pode elevar o custo de vida no Brasil, dado o encarecimento de bens e serviços importados. Isso pode reduzir o poder de compra da população. Pressão nos custos: Produtores que dependem de insumos dolarizados sofrem pressão de custos, podendo repassar os aumentos ao consumidor final. Em resumo, setores exportadores, especialmente os voltados para commodities, se beneficiam com a alta do dólar devido ao aumento da competitividade e receitas em reais. No entanto, há desafios relacionados ao aumento dos custos de produção e à inflação doméstica, que podem limitar os ganhos líquidos desses setores.
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Apontamento muito importante. O agro brasileiro ganha competitividade com o dólar alto, mas o aumento nos custos dos insumos exige ainda mais estratégia do produtor. A Gestão será chave nesse momento
Nessa semana tivemos a confirmação da volta de Donald Trump ao poder da Casa Branca, a partir de 2025. Caso o novo governo dos EUA cumpra com o prometido na campanha, a relação comercial entre EUA e a #China deve ficar mais abalada do que já está. No primeiro mandado do presidente Donald Trump, os #EUA taxaram produtos eletrônicos chineses. Em retaliação, a China impôs tarifas aos produtos agrícolas norte-americanos, o que beneficiou as exportações brasileiras para o país asiático, e consequentemente, Mato Grosso. Para se ter uma ideia, o estado dobrou o volume exportado para os chineses quando comparado o resultado de 2023 com 2018 (início da trade-war). Como consequência desse resultado, e da expectativa do mercado de um Estados Unidos mais protecionista, o dólar disparou, sendo cotado a R$ 5,87/US$. De uma maneira geral, o aumento do dólar impacta o #agro de duas formas: a primeira, pela ótica dos insumos, a alta reflete no aumento dos preços desses produtos, uma vez que a maior parte dos defensivos e fertilizantes são importados. Consequentemente, o custo de produção do produtor também sobe. Por outro lado, o aumento do dólar impulsiona os preços das commodities no mercado interno. Isso por que um dos indicadores que "formam" o preço desses produtos aqui é o dólar. Logo, dependendo do momento em que o produtor está, a alta do dólar pode prejudicar (se estiver comprando os insumos), ou ajudar (se estiver vendendo o grão/pluma).
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Nessa semana tivemos a confirmação da volta de Donald Trump ao poder da Casa Branca, a partir de 2025. Caso o novo governo dos EUA cumpra com o prometido na campanha, a relação comercial entre EUA e a #China deve ficar mais abalada do que já está. No primeiro mandado do presidente Donald Trump, os #EUA taxaram produtos eletrônicos chineses. Em retaliação, a China impôs tarifas aos produtos agrícolas norte-americanos, o que beneficiou as exportações brasileiras para o país asiático, e consequentemente, Mato Grosso. Para se ter uma ideia, o estado dobrou o volume exportado para os chineses quando comparado o resultado de 2023 com 2018 (início da trade-war). Como consequência desse resultado, e da expectativa do mercado de um Estados Unidos mais protecionista, o dólar disparou, sendo cotado a R$ 5,87/US$. De uma maneira geral, o aumento do dólar impacta o #agro de duas formas: a primeira, pela ótica dos insumos, a alta reflete no aumento dos preços desses produtos, uma vez que a maior parte dos defensivos e fertilizantes são importados. Consequentemente, o custo de produção do produtor também sobe. Por outro lado, o aumento do dólar impulsiona os preços das commodities no mercado interno. Isso por que um dos indicadores que "formam" o preço desses produtos aqui é o dólar. Logo, dependendo do momento em que o produtor está, a alta do dólar pode prejudicar (se estiver comprando os insumos), ou ajudar (se estiver vendendo o grão/pluma).
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