(Crônica diária do "eu amo o que eu faço") *imagem ilustrativa (tsc, e nem é sobre isqueiros) - segue o fio: Quero compartilhar um pensamento que chegou como uma afirmação por aqui, quase como um momentinho “eureka” e que até acho um pouco bobo.
Hoje parei e disse para mim mesmo: “cara, como eu amo ~produto~! Ou melhor, trabalhar com ~produto~". Aí vocês podem se perguntar: “como assim?” Foi exatamente o que eu me perguntei...
Esse devaneio começou após a ida ao mercado, enquanto fiquei como de costume "criançando" nas gôndolas estrategicamente posicionadas próximo aos caixas, logo ali, mais uma vez me permitindo ser impactado por mil embalagens de pastilhas e caixinhas de chicletes e alguns chocolates. (O meu desafio pessoal de "qual me fisgou mais?" ou "qual está melhor posicionado?").
Isso bastou, me fixei na Halls (aquela lá dos comerciais ic(r)ônicos do "sticker do chefe" e do "respira fundo e manda bala") e pensei como ela por si só pelo formato stick poderia estar mais associada ao ato de ir até a boca, aquele objeto carregável como um lip gloss bastão gostoso de se segurar que sai da bolsinha descolada e que com toda certeza -talvez- nem precisasse da marca gritando, algo mais minimalista, edição limitada, uma cor única e sólida que representasse um desejo, um sabor - pronta para ativações em festivais.
Automaticamente um turbilhão de indagações me tomou: será que outras marcas e pastilhas se apresentam assim - a nível nacional, global? Como é o mercado das embalagens para drops? E se aquele formato fosse de metal? Ou quem sabe seguisse de papel mesmo, mas que desse pra brincar com o desejo da embalagem externa de cor-sabor sólida e os mini papeis de dentro com uma cor complementar, ou oposta (como os isqueiros bic da edição em tons pasteis que o gatilho é de uma cor fofa complementando o corpinho - e quem fuma normalmente usa pastilha, né?) logo após essa absurda correlação a voz do "calma erick, mas quem é o público, meu querido?" chegou, e logo veio o recorte popular, do porquê aquela embalagem com letras tão "nescau radical" ainda. Até me repreendi: "que absurdo associar ao cigarro, erick". Mas no fundo eu continuei apostando que aquela edição ali, cor-sabor sólida, desejo de levar e deixar na mão pra colorir e colocar na boca, ia pegar um outro público que eu testaria e que já queria pilotar.
Ai eu fico pensando que toda ida ao mercado ou onde sempre tem prateleiras me perco nessas "nóias". Respirei, e só confirmei: putz, eu já penso em "produto" físico ou digital minha vida inteira, além de consumidor eu amo experiências e mais do que tudo amo vender, engajar, fazer com que as pessoas criem "moda" com eles, fidelizem, se apaixonem, criem rituais, rotinas, que ele, o tão abrangente conceito de "produto" seja literalmente utilizado. E que massa pensar produto através do antropomarketing ,tendências, desejos e métricas de suce$$o.
É, acho que é uma paixão... Ou, como se pergunta a Camila Fremder: "É nóia minha?".
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