Hoje decidi desmistificar um mito comum: O RÁDIO ESTÁ MORRENDO. Ao contrário do que muitos pensam, o rádio continua sendo extremamente relevante no universo musical. Para exemplificar, vamos analisar o cenário em Goiânia. 74% da população é alcançada pelo meio rádio. Isso significa que mais de 1 milhão de pessoas escutam rádio regularmente, sem considerar nenhuma emissora específica. Lembro-me de quando a TV foi popularizada, ouvimos muito que seria o fim do rádio. Essa impressão se intensificou com a chegada das plataformas de streaming. Mas o que torna tudo isso ainda mais surpreendente é que o rádio é considerado um dos meios mais confiáveis quando se trata de publicidade, e essa confiança se mantém há mais de 100 anos. Isso explica por que tantas marcas fazem questão de garantir um espaço de destaque nas emissoras: o rádio oferece a vantagem de escolher com quem se quer concorrer. O ouvinte confia no que escuta. Se uma marca está presente tanto no digital quanto no rádio, o consumidor entende que essa empresa é digna de confiança. Hoje, acredito que o digital e o rádio podem caminhar juntos, fortalecendo ainda mais a marca de uma empresa. Então, não é porque você não escuta, ou não gosta, que o rádio se tornou ultrapassado.
Publicação de Sarah Franco
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Dia do Radialista e um bom momento para olharmos para fora. Essa semana bati um papo com uma ex-colega de emissora. Ela continua em rádio, em uma grande emissora de SP. Eu estou fora do mercado. Nunca por opção, mas sim por um ranço grande do rádio. Ela foi enfática: Só os nomes das pessoas que mudaram, os problemas e tipos de relações são as mesmas. Os mesmos comportamentos, as mesmas atitudes, o mesmo olhar. E arrematou: internamente rádio é tudo igual. O que aumentou muito o meu ranço, mas ao mesmo tempo, me fez refletir: Não é possível que todas emissoras são assim. Não pode ser. Tem que existir uma rádio que tenha um olhar mais a longo prazo, que tenha uma visão de fora pra dentro, que dialogue com o digital de forma atual e sincronizada. Que realize as transformações digitais com a potência que o rádio tem. E que definitivamente pare só de olhar pra dentro. Eu entendo que hoje é o dia do radialista, que dentro do rádio, está muito acomodado com aquilo que o meio pode oferecer. Acomodado com 4% de share de investimento publicitário, acomodado com inovação digital, acomodado com criatividade para promoções, acomodado com criação artística e acomodado na programação musical. Se você lembrar de algo novo em rádio nos últimos 5 anos, me conta. Vou adorar saber. Enquanto isso vamos aguardar a rádio 100% IA. Pode ser que isso desacomode um pouco o rádio. Pode ser. Feliz dia do Radialista.
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O prefixo de identificação de uma emissora não é apenas uma vinheta; ele é uma assinatura sonora que define a personalidade de uma rádio. É a conexão instantânea que entra no ar e deixa claro: “Essa é a sua rádio favorita!”. Por isso, cada segundo dele importa. Principalmente quando falamos de conquistar o público jovem popular. Hoje é dia de gravação, e a meta é alta: criar um prefixo tão vibrante que se torne impossível ignorá-lo. Alegre, cheio de energia e marcante – é assim que quero que ele chegue aos ouvintes. Não apenas para ser ouvido, mas para ser sentido. E o melhor: o prefixo será da Clube FM Brasília, Rede Clube FM Brasil reforçando ainda mais a força dessa marca que é referência no coração dos ouvintes. Quero que, quando o prefixo tocar, ele não só se identifique com a rádio, mas reforce sua marca como líder no coração do público. Vamos lá, Gravando: 3, 2, 1...! 🚀 #vozoff #LocuçãoProfissional #IdentidadeSonora #Rádio #MarketingCriativo #EnergiaNoAr
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Por diversas vezes, no Linkedin, escrevi sobre o rádio. Esse meio de comunicação cresce a cada ano, apesar de todas as previsões catastróficas que pregavam o seu fim, principalmente depois do surgimento e da expansão quantitativa da internet em todo país. Trabalhei em rádio, amo o rádio, ouço rádio. Me chame de velho, se quiser, mas gosto tanto das emissoras voltadas apenas para músicas quanto das que sabem mesclar a programação, oferecendo ao ouvinte informação de qualidade, relevante, que contribui para o cotidiano do cidadão (sempre no singular, afinal, muitas vezes só há um ouvinte no carro, na casa, com fones de ouvidos plugados no celular etc.). Escuto rádio no aparelho convencional, desses mais recentes, no rádio do carro, na internet, no celular, em qualquer plataforma. O rádio está em qualquer lugar, é significativo e, se pensarmos apenas financeiramente, ainda move muitos investimentos. Anunciar no rádio é ter retorno garantido, mais do que investir naquelas "publis" que entram no meio das músicas no YouTube e geram antipatia e irritação em quem ouve. E quem diz que o rádio tem essa força toda não sou eu, são as informações obtidas em pesquisas realizadas por instituições e empresas que acompanham essa mídia renovada, incluindo a Kantar Ibope, que, aliás, é citada como referência no excelente texto de Karina Woehl de Farias, publicado dia 1/02, no portal Observatório da Imprensa. Ela chama a atenção para a mudança das emissoras do padrão AM para o FM e como isso afetou a programação local e regional, inclusive jornalística. Quando trabalhei em rádio recebi vários anunciantes que reclamavam sobre o fato da programação não atender interesses locais. Cidade interiorana, pouco mais de 60 mil habitantes, com cidades vizinhas bem menores em sua órbita. Exemplo: quando assumi o jornalismo da emissora, a parte policial só dava informações sobre mortes e tragédias em grandes cidades, algo distante da realidade de quem vivia em Tupã e região. Os problemas locais e regionais (bem diferentes das tragédias das capitais) quase não tinham espaço. Isso se repetia em outras editorias. Com trabalho em equipe, refizemos todo o planejamento e a estrutura jornalística, focamos no local sem deixar de verificar e noticiar fatos relevantes de caráter nacional. Trouxemos de volta vários anunciantes. Karina aborda essa questão do local, mas sob outra perspectiva: 1. a partir da extinção de equipes locais nas emissoras que migraram do AM para o FM; 2. a partir da adesão dessas emissoras às redes de retransmissão de programação radiofônica, feitas em grandes centros, a exemplo de São Paulo. Distante da realidade, dos interesses, dos problemas interioranos. Recomendo a leitura do texto dela.
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O que aconteceu no dia 25 de março? A data é para comemorarmos o Dia do Rádio e da Radiodifusão, para homenagear Edgar Roquete-Pinto, considerado pioneiro da primeira transmissão radiofônica no Brasil. O mesmo dia 25, mas em abril, portanto daqui um mês, nos remete a revolução em que, pelo rádio, se ouviam as senhas secretas que deram o sinal para a saída das tropas nos quartéis em Portugal. Na época os militares usavam as emissoras para transmitir informações que dariam o início ao movimento que derrubou o regime ditatorial. Mas você sabia que o rádio vai além de ser apenas um meio de comunicação? Ele é uma fonte de entretenimento, informação e companhia para milhares de pessoas em todo o mundo. E o mais incrível é como o rádio se mantém relevante ao longo dos anos, adaptando-se às mudanças tecnológicas e mantendo sua importância na sociedade moderna. Acredito que uma das coisas mais poderosas sobre o rádio é a conexão pessoal que ele estabelece com seus ouvintes. É como se o locutor estivesse falando diretamente com você, compartilhando histórias, músicas e notícias relevantes para sua vida. O rádio também oferece oportunidades incríveis para empresas de todos os tamanhos e segmentos. Ao anunciar no rádio, você pode alcançar uma audiência fiel e segmentada, aumentando sua visibilidade, impacto e, é claro, suas vendas. Se você tem um negócio e deseja torná-lo conhecido, considere anunciar no rádio. Independente do seu negócio, o rádio tem o poder de transformá-lo em um verdadeiro sucesso. Experimente o rádio e aproveite todas as oportunidades que este veículo centenário oferece no Brasil. O que você mais gosta no rádio? Pode comentar comigo? #radio #anuncio #comercial #veiculacao #vendas #sucesso #negocios
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O rádio precisa estar antenado em tudo! Quem trabalha com rádio, principalmente nas áreas de conteúdo artístico e programação musical, sabe da importância de estar sempre atualizado com o que está acontecendo fora das nossas plataformas. Hoje, além de ouvir os ouvintes e buscar tendências, precisamos acompanhar o que está bombando nas séries e plataformas de streaming. 🎥📻 Sim, isso leva tempo, mas é necessário! As séries estão influenciando o comportamento das pessoas assim como as novelas fizeram um dia. Um exemplo recente é a série Monstros da Netflix, que trouxe de volta o hit “Girl I’m Gonna Miss You” do Milli Vanilli, que está nas trends das redes sociais. Por que não tocar na sua rádio? Mas claro, precisa fazer sentido para o perfil da emissora. Não basta colocar uma música no ar só porque está com milhões de visualizações. É necessário pesquisar a fundo, ouvir especialistas, e sempre validar se a música se alinha ao seu público. Temos hoje inúmeras fontes de pesquisa, e isso é um ponto crucial: não podemos nos limitar a uma ou duas referências. Temos que estar atentos ao que está mexendo com as pessoas, aos movimentos culturais, e às séries que impactam o público. Quando o ouvinte percebe que o rádio está sintonizado com o que ele vive fora das ondas sonoras, ele sente que o rádio é moderno e relevante. E não, as plataformas de streaming não são nossas concorrentes. São mídias complementares. As pessoas consomem conteúdos diversos, e cabe a nós estar presentes onde elas estão. Se o público está conectado com uma série, por que não refletir isso na programação musical? O rádio precisa acompanhar e evoluir junto com seu público. Seja antenado e faça a diferença!
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Precisamos falar sobre isso: O Rádio Não Vai Bem, Obrigado A frase "O rádio não vai bem, obrigado" não ecoa nos corredores das emissoras, mas deveria, pois, revela um cenário desafiador, marcado por escassez de oportunidades, gestão precária, remuneração insuficiente e miopia em relação à era digital. No rádio, as oportunidades são raras e disputadas. Em muitas delas a concentração de poder, por vezes políticos e grandes grupos familiares, limita as chances de ascensão profissional. A falta de planejamento de carreira e a desvalorização do capital humano são realidades presentes, desestimulando o desenvolvimento profissional e a retenção de talentos. A gestão precária é um dos principais males do rádio. As empresas se apegam a modelos ultrapassados de gestão. Existem inúmeros gestores que ainda olham para o rádio com saudosismo dos anos 80 e 90. Muitas vezes faço uma analogia com o futebol: quando muda a coordenação ou direção artística de uma emissora sempre se recorre aos antigos medalhões do mercado. Tal qual os técnicos de futebol, são sempre os mesmos a circular pelas emissoras com as mesmas técnicas e táticas usadas a exaustão pelo mercado. As mesmas dos anos 80 e 90. Que não funcionam mais. A baixa remuneração é um dos maiores desafios dos profissionais do rádio. O piso salarial da categoria impera em muitos casos, enquanto benefícios e horas extras são raridades. Comercialmente o rádio parece viver em um mundo paralelo à era digital. A falta de integração com ferramentas digitais, como redes sociais e plataformas de streaming, impede o meio de alcançar novas audiências e de se conectar com o público jovem. A desatualização dos formatos e conteúdos contribui para a perda de relevância e para a migração dos ouvintes para outras plataformas. Mas aí você pode me dizer que a rádio está em todos os meios digitais e sempre se atualiza. Sim, é verdade. Mas ao entrar nesses outros meios ela apenas se apropria da tecnologia sem inovar. Investimento Publicitário Minguante O rádio se vê cada vez mais relegado a segundo, terceiro, quarto plano no mercado publicitário. A diminuição dos investimentos em publicidade radiofônica, em favor de outros meios como internet e TV, coloca em risco a sustentabilidade do setor. A dificuldade em mensurar a efetividade das campanhas, alijando as inúmeras possibilidades de mídias digitais e formatos de conteúdos elaborados exclusivamente para as plataformas, fazem com que o mercado acredite que 4,1% do share de investimento publicitário seja um número para comemorar ou para dizer que “o rádio vai bem, obrigado”. Não, o rádio não vai bem, Obrigado. O futuro do rádio depende da reinvenção e da adaptação às novas realidades. A integração efetiva com as ferramentas digitais, a criação de novos formatos de conteúdo e a profissionalização da gestão e da área comercial bem como a valorização dos profissionais da área artística são essenciais para que o rádio volte a brilhar. #radio #rádio #rh #inovação #digital
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Rádio está deixando de ser rádio para continuar sendo rádio? Não sei qual é a sua resposta, mas a minha é sim. Rádio - o meio - vai continuar existindo. No entanto, rádio - o veículo - já se transformou em algo mais. Se a sua emissora ainda não fez isso, corra. E observe: o público, cada vez mais, chama a sua estacão pelo nome, esquecendo a palavra "rádio" no processo. Tá confuso? Vou explicar. Quem parou, refletiu e se planejou já opera com imagem do estúdio e por streaming há tempos. Na maneira de transmir, virou um híbrido de rádio, TV e internet. Era a "Rádio [nome da sua emissora]". Passou a ser apenas "[nome da sua emissora]". Entendeu? É a sua marca que importa. Portanto, se você não hibridizou a operação, cuidado. Ah... Uso o anúncio publicado no jornal Zero Hora, edição desta sexta-feira, como exemplo desse processo todo. Videocast é rádio (o meio)? Não sei. O público também não. Nem se importa com isso. No entanto, o público sabe que é Atlântida, o veículo. Conhece a marca e tem uma impressão de relacionamento com ela. Observe que não usei, aqui, a palavra "ouvinte". Quem recebe o seu conteúdo já se hibridizou, expandindo, também, seus horizontes.
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Pesquisa mostra que o rádio segue mostrando sua relevância para a publicidade. A eficácia dos comerciais de rádio se deve a vários fatores que, juntos, criam um ambiente de forte conexão entre o meio e o ouvinte. O rádio é um companheiro constante na vida das pessoas. Seja no carro, no trabalho ou em casa, ele está sempre presente, moldando os hábitos e costumes de sua audiência. Além disso, os comerciais no rádio têm a capacidade de se adaptar ao contexto emocional do ouvinte. Eles entram em momentos estratégicos, geralmente entre conteúdos que já prendem a atenção do público, como músicas e programas populares. Ou seja, sua marca precisa estar no rádio para atingir um público qualificado maior. A Radio Break é plataforma que facilita a inserção do seu comercial em diversas regiões. Fale com a gente! #RadioBreak #EficienciadoRadio #EstrategiaCerta #ExpandaSuaMarca Matéria completa em: https://lnkd.in/d7cp89_d
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Testemunhal Merchandising na Rádio. Vender através do Rádio requer esforços maiores na comunicação. Diferente da TV, no rádio não temos imagens para complementar o merchandising, precisamos ser os olhos do ouvinte, despertar sua imaginação e curiosidade. Alguns ouvintes acompanham a programação pela Web TV, contam com imagens de apoio, o que auxilia ainda mais na conexão e no poder de convencimento do locutor. Outro ponto de Vendas que estou trabalhando atualmente é o poder da influência do locutor/apresentador. Comandar um programa diário na rádio em horário nobre me permite experimentar novas ferramentas e alcançar resultados incríveis! Ou seja... Técnicas de oratória e vendas + influência do locutor = casamento perfeito, cliente satisfeito. 💙 #radio #locucao
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Essa abordagem não só aproveita um meio de transporte icônico para expandir a visibilidade da marca, mas também conecta o público à programação de forma dinâmica. Além disso, reflete uma tendência crescente de integrar mídia e experiências do dia a dia, atraindo tanto os passageiros quanto os usuários de streaming. Essa estratégia pode reforçar o engajamento e a presença da emissora na vida urbana. https://lnkd.in/dSRuH8g7
SBT transforma trem de São Paulo em canais de seu streaming
meioemensagem.com.br
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