Publicação de seuConsumo

Atualização Semanal Esta semana, estive em uma reunião que me levou a refletir sobre um tema relativamente controverso no mercado de submedição de #água: Por que a seuConsumo continua optando pela tecnologia #wMBus em seus projetos de #submedição no Brasil, enquanto há uma tendência global crescente pelo uso do #LoRaWAN para esses propósitos? A explicação envolve diversos fatores, alguns específicos ao contexto brasileiro, que muitas vezes não se aplicam em outros países. Primeiramente, é importante destacar que no Brasil temos uma ampla rede de fornecedores de medidores #wMBus de alta qualidade e devidamente homologados. Além disso, é importante mencionar que no Brasil esses medidores funcionam na frequência de #434MHz, que proporciona uma comunicação eficaz e uma excelente capacidade de penetração, inclusive em ambientes com paredes de concreto armado de até 30 cm de espessura. Mesmo nestas condições, um único #LegitFix, nosso concentrador de dados, é capaz de coletar leituras de centenas de medidores, até mesmo em prédios de mais de 20 andares. Essa particularidade da frequência é exclusiva do Brasil, Oceania e Oriente Médio, sendo que na Europa e nos EUA, tal frequência é proibida para esse uso. Na Europa, a tecnologia wMBus opera na frequência de #868MHz, o que normalmente exigiria a instalação de múltiplos concentradores de dados para cobrir edifícios com características semelhantes. Acredito que a restrição de alcance dos medidores wMBus nessa frequência na Europa e o consequente aumento nos custos de infraestrutura de medição favoreceram a adoção do #LoRaWAN. Nesse contexto, em um edifício europeu de 20 andares com uma centena de medidores, um único gateway LoRaWAN poderia fazer as leituras de maneira eficiente, reduzindo os custos de infraestrutura. No Brasil, os custos para instalar infraestrutura wMBus em um edifício nessas condições são comparáveis aos custos de instalação de infraestrutura LoRaWAN na Europa. Mas, sem dúvidas, o fator decisivo que favorece o uso do wMBus no Brasil é a duração da bateria. Em projetos de submedição de água, onde os medidores usam bateria, a longevidade da bateria é crucial para a viabilidade financeira do projeto. Nesse aspecto, o wMBus se destaca substancialmente em relação ao LoRaWAN. Enquanto os dispositivos LoRaWAN podem realizar, no máximo, três leituras diárias para manter uma vida útil de bateria de 10 anos, a tecnologia wMBus, pode alcançar uma vida útil de bateria de 15 anos com leituras a cada 8 segundos. Minha conclusão é que com uma robusta rede de distribuidores de medidores de alta qualidade e homologados, aliada à possibilidade de realizar leituras praticamente em tempo real, a um custo de infraestrutura similar, não identifico vantagens práticas em optar pela tecnologia LoRaWAN para projetos de submedição predial no Brasil.

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