Publicação de Sidcley Lyra

Dá uma olhada nessa estratégia genial na venda de um game que me deparei. No último dia 29, o aclamado jogo de terror Phasmophobia da Kinetic Games chegou aos consoles da nova geração. Ele teve grande destaque em 2020, mas era jogado apenas no PC. Fui até a loja do console e me deparei com um preço "OK", mas o que chamou atenção foi a opção de teste ao lado. Gosto quando o jogo disponibiliza esse tipo de teste, assim como o FIFA (atual EA FC), costuma fazer com os assinantes do Game Pass, pois dá a possibilidade real do consumidor testar antes de comprá-lo. Baixei e entrei rapidamente com meus amigos, fomos para a sala e começamos a gameplay. Resumindo, em 1 hora, conseguimos jogar duas partidas e não conseguimos ver a grande maioria dos mapas, encontrar os mais de 15 fantasmas diferentes ou utilizar os inúmeros itens que o jogo disponibiliza. Mas, a mensagem que a empresa queria passar ao jogador funcionou. Eles anunciaram o jogo, disponibilizaram um teste rápido e o mais importante, proporcionaram entretenimento nesse pouco tempo de gameplay, fazendo com que comprássemos o jogo para jogarmos mais. Não posso garantir que foi uma jogada especificamente do marketing da empresa ou que tenha tido absoluto sucesso, mas como uma estratégia de venda de games, deveria ser adotada por mais desenvolvedoras por aí.

O Rei Macaco, mais um marco para a China. Jogos são gigantes na China, isso não é novidade, mas jogos de desenvolvimento pesado e alta complexidade gráfica, não. Black Myth: Wukong está sendo considerado o primeiro jogo triplo-A chinês. Outro ponto relevante para comentar é o fato de ser inspirado em um romance mitológico chinês. Em entrevistas, seus criadores comentaram sobre a dificuldade de achar ativos e elementos digitais da cultura chinesa. Em ferramentas de desenvolvimento, prédios, plantas e tudo mais são baseados nas necessidades dos jogos atuais, a China não faz parte desse cenário, ainda. Talvez isso agora mude um pouco. Yang Qi, um dos criadores do jogo, disse ano passado que não tinha muitas expectativas de lucro. Deve ter mudado de ideia. Com mais de 1 milhão de cópias vendidas no mês de pré venda, já se tornou um sucesso. Em menos de 24 horas pós lançamento, está com mais de 2 milhões de jogadores simultâneos na Steam, deixando Cyberpunk 2077 pra trás e se aproximando de outros sucessos como PUBG. Você vai jogar? #cavallini #china #jogos #inovacao #games

VITÓRIA DO MARCO LEGAL DOS GAMES É UM AVANÇO Marco Legal dos Games, o PL 2796, foi aprovado no Plenário do Senado sem a presença dos fantasy games, as apostas disfarçadas. Sob a relatoria da senadora Leila Barros, o projeto prevê avanços nas regularização da situação dos desenvolvedores de games perante o governo Lula e governos estaduais e municípios. Projeto também reconhece os videogames como cultura. Tentamos resumir as conquistas em um minuto. Confira. #dropsdejogos

O problema atual da indústria de jogos é aquele antigo... Preço x Valor! Se você pegar um jogo super lançamento, hypado, famoso triple A, hoje, ele não sai por menos de 300 reais. Hoje, jogar, ser um gamer, é moda, e tudo que é moda é mais caro por ser moda, correto? Não. Se virou "moda", significa que tem mais gente aderindo àquela condição. Se tem mais pessoas participando do movimento, há uma alteração na exigência de qualidade; maior demanda de profissionais mais qualificados; menos tempo de lançamento, etc. Por isso os jogos ficaram mais caros. Além disso, não podemos deixar de lembrar que a razão de uma empresa privada existir é o lucro. Pois é, simplesmente lucro. Ninguém monta uma empresa para fazer caridades, se fosse assim elas seriam ongs. E isso não é errado, não é errado cobrar!!! O grande problema... é abusar desta condição. Aí já é outra coisa. Palworld não foi um jogo triple A, e em seu lançamento estava menos de 100 reais. O jogo fez e continua fazendo algum sucesso, principalmente porque "entregou" o quanto cobrou. A DLC de Elden Ring foi anunciada para junho, por uns 150 reais para PC, sendo mais cara para os consoles. Há quem diga "ok" para isso; e há aqueles que dizem que a FromSoftware está cobrando o preço de um jogo novo em uma DLC. Mas em uma coisa os dois grupos concordam: eles sabem que a DLC valerá o preço. O hype do final de semana foi o lançamento de Dragon's Dogma 2. Um triple A que seria a sequência de sucesso do primeiro. Bem... seria. Com popularidade inconteste e mais de 190 mil jogadores simultâneos no Steam, suas avaliações positivas não ultrapassam os 40%, por conta de problemas de performance no jogo e por seu sistema de microtransações. Performance, pessoal, performance. Isso é básico! Gráfico é importante; trama envolvente; jogabilidade original... tudo importantíssimo. Mas não há coisa pior para um jogador do que rodar com lag, travamentos, problemas de renderização. 300 reais em um jogo triple A que apresenta problemas de performance. É aí que está a grande parte da revolta dos jogadores. Não esquecendo um outro triple A que já foi lançado este ano e decepcionou com os mesmos problemas e que eu trouxe por aqui, o Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça. Parece que, se o jogo é triple A "hehehe vamos colocar 300, 400, 500 reais", mas aí entra na questão que eu disse de abusar desta condição de moda. Cobram caríssimo mas esquecem de desenvolver pelo tanto que cobram. Com o perdão da palavra... parece que tem uma regra na indústria, de que qualquer "merda" pode ser lançada por 300 reais ou mais. Performance, performance é o mais importante! Não existe nada mais frustrante que ter um computador e consoles potentes para o jogo não rodar de forma aceitável. Coloque o jogo no modo Minecraft, mas não comprometa a performance. Pode melhorar futuramente, o prblema é que restarão apenas os fãs e o propósito de atingir novos públicos já estará perdido. #games #gamer #gamebusiness #capcom #dev #gamedev

O ano de 2004 foi verdadeiramente um marco para a indústria dos videogames, com inúmeros jogos que definiram padrões sendo lançados neste ano. Confira as maiores pedradas do mundo dos games a que completarão 20 anos em breve.

Inspirado pela palestra “Ecossistema Fortnite: mais que um jogo” com Flakes Power e Leão Carvalho da Epic Games na Gamescom Latam 2024 nossa equipe de redatores investigou as características do Fortnite que o tornam uma referência de interoperabilidade. Diferentes jogos dentro do universo Fortnite comunicam-se entre si, permitindo, por exemplo, que um traje adquirido em um jogo possa ser utilizado em outro. Esta interoperabilidade vai além dos jogos, envolvendo também uma interação constante com outras esferas da vida social que misturam online e offline. O conteúdo completo está disponível no link dos comentários

Gostaria de compartilhar sobre minha de participação no webinar sobre o Marco Legal dos Games da ELA e Abragames - Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais! Momento enriquecedor sobre a situação legal e regulatória na indústria de jogos.