Publicação de SISEM-SP | Sistema Estadual de Museus de São Paulo

A preservação e recuperação de acervos museais e arquivos é fundamental para a proteção da identidade cultural e histórica de uma região. Esses acervos contêm documentos, artefatos e registros que são vitais para a compreensão do passado e a continuidade do patrimônio cultural. Iniciativas como a proposta pelo Ministério da Cultura para o Rio Grande do Sul são essenciais para garantir que esses tesouros não sejam perdidos devido a desastres naturais, como enchentes, permitindo que futuras gerações tenham acesso a essa riqueza histórica. https://lnkd.in/e7JJKvgj

Histórias de bateias a partir de seu patrimônio histórico: Memórias da segunda fundação Autor: Jaciel Rossa Valente Você, caro leitor, quando visita espaços como o Museu Histórico Municipal e o Arquivo Histórico Municipal, ou folheia livros gerais sobre a história de Campo Largo, não se pergunta: “Onde que está Bateias?”. As respostas apontam para o mesmo fato: nosso povo está à margem da história oficial do município de Campo Largo. Essa constatação basilar nos levou a empreendermos o presente projeto de pesquisa. Realizamos uma narrativa em termos históricos dos homens e mulheres que se empenharam em agir, construir e transformar o nosso lugar. Dirigimos nosso foco para o período que denominamos de “segunda fundação”, entre 1870 a 1957. Portanto, nossa narrativa não é uma coletânea de biografias, ainda que tenhamos vários ensaios biográficos esparsos por meio do enredo; não é um folheto de lugares históricos, ainda que ressaltemos vários lugares de memória; mas é a cristalização de experiências intersubjetivas que formam a memória coletiva e identidade do nosso povo. Acesse em: https://lnkd.in/d7uSDP67

A memória coletiva é um componente essencial da identidade cultural de qualquer comunidade. Ela é construída a partir de narrativas, práticas e documentos que registram experiências, eventos e tradições ao longo do tempo. A preservação documental desempenha um papel fundamental nesse processo, pois garante que registros históricos, documentos oficiais, fotografias, e outros materiais relevantes sejam mantidos em condições adequadas para futuras gerações. Esses documentos servem como testemunhas do passado, fornecendo evidências tangíveis das transformações sociais, políticas e culturais, além de ajudar a construir uma compreensão mais completa e precisa da história. A preservação documental envolve técnicas e práticas cuidadosas para proteger esses materiais contra deterioração, danos físicos e perdas irreparáveis. Educar sobre a importância da preservação e o incentivo à conservação de registros pessoais, coletivos e empresariais são fundamentais para fortalecer a memória coletiva. Dessa forma, a preservação documental não apenas salvaguarda o passado, mas também enriquece o presente e o futuro, permitindo que as pessoas se conectem com sua história e identifiquem-se com suas raízes culturais. A preservação de acervos documentais é fundamental para construção de memórias. Nessa perspectiva, a Fábrica da Memória está habilitada para desenvolver projetos e soluções que atendam demandas de sua necessidade! Histórias precisam ser contadas!

Mas que obra de arte!

Essa semana recebemos no Centro Cultural Justiça Federal a visita do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, INEPAC. O CCJF, cuja construção data do início do século XX, é tombado nas três instâncias - federal, estadual e municipal. Temos um setor específico responsável pela preservação, e levamos esse assunto a sério em todas as atividades incluindo exposições de arte, peças teatrais, apresentações musicais, exibições audiovisuais, saraus literários, visitas educativas...O diálogo com as instituições de tombamento é fundamental neste sentido, pois os desafios são muitos! Como montar uma grande exposição sem furar ou pintar as paredes? Como modernizar a elétrica dos diferentes espaços sem comprometer as características originais? São apenas alguns exemplos...O patrimônio do nosso país é também a nossa memória e identidade, e trabalhar num lugar assim é desafiador, mas também muito gratificante! *Foto das equipes do CCJF e INEPAC na icônica Sala de Sessões, onde aconteceram os julgamentos do STF no início do Século XX

Rei mesopotâmico como Mestre dos Animais na faca Gebel el-Arak na parte superior do cabo, datado de aproximadamente 3300-3200 AEC., Abydos, Egito. Essa obra de arte mostra a influência da Mesopotâmia no Egito desde cedo, em um exemplo das antigas relações entre o Egito e a Mesopotâmia, e o estado da iconografia real da Mesopotâmia durante o período Uruk. Sobre mim e meu trabalho: https://lnkd.in/ea6audA7

Hoje, 17 de agosto, celebramos o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A preservação do nosso patrimônio cultural não se limita à manutenção de edificações e objetos. Ela envolve a construção de uma memória coletiva e a valorização da diversidade cultural brasileira. A reflexão sobre o papel do patrimônio na construção da identidade nacional e na promoção do desenvolvimento sustentável é fundamental. Quais os desafios enfrentados pela preservação do nosso patrimônio? Como podemos integrar a comunidade local nesse processo? O Dia Nacional do Patrimônio Histórico é uma oportunidade para refletir sobre os desafios da preservação em um contexto de rápidas transformações sociais e urbanas. A mercantilização da cultura, a especulação imobiliária e a falta de políticas públicas eficazes são alguns dos obstáculos que enfrentamos. É urgente a necessidade de repensar os modelos de gestão e valorização do patrimônio, buscando soluções inovadoras e participativas. #PatrimônioHistórico #PreservaçãoCultural #DesafiosDaModernidade #PolíticasPúblicas #DesenvolvimentoSustentável #MemóriaColetiva (Imagem: Casarão Sachtleben, Rua XV de Novembro, nº 41, Centro, Blumenau/SC. Imóvel tombado pela Fundação Catarinense de Cultura, mas de responsabilidade de todos.)

Hoje concluí mais um curso autoinstrucional, desta vez oferecido pela Fundação Getulio Vargas. O curso Memória e Patrimônio: Conceitos e Reflexões tratou dos conceitos fundamentais relacionados à memória e ao patrimônio cultural, e da importância da sua preservação. Foram discutidos os pontos fundamentais da legislação relacionada ao patrimônio, fornecendo uma base sólida para compreender as políticas e diretrizes que regem a preservação e valorização do patrimônio cultural brasileiro, além de reconhecer os arquivos como patrimônio e a sua importância para a memória e a história do Brasil.

Para quem conhece o Museu da Pessoa sabe que nós, que construímos a história do Museu, nos deparamos diariamente com diversas histórias de vida. Não há uma melhor, ou uma pior, uma legal, ou uma ruim, são histórias. O meu trabalho exige que eu busque diariamente histórias de vida no acervo do Museu. São "cases" para despertar o interesse de novos parceiros, e cada uma tem um detalhe diferente, algo relevante, algo que te conecte com a história ou com um novo projeto. A história que eu divido aqui faz parte do projeto que chamamos carinhosamente de "Mulheres na Construção Civil", realizado pelo Museu da Pessoa com recursos do PROAC-SP, e patrocínio da Vedacit. Espero que curtam, ouçam, sintam, mas que principalmente entendam que não se trata apenas de uma história, trata-se também de muito aprendizado, porque uma história tem conhecimento, e ela pode mudar a forma que vemos o mundo. Se puder, comente sua experiência de assistir a história de uma pessoa que você provavelmente nem conheça. Boa história!

O Dicionário é uma obra de caráter coletivo, desenvolvida pela Coordenação-Geral de Documentação e Pesquisa do Departamento de Articulação e Fomento do Iphan, e também um projeto de pesquisa do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural do Iphan (PEP/MP). Seu objetivo é dotar o campo da preservação do patrimônio cultural de uma obra de referência dinâmica e crítica, que privilegie, a partir da experiência institucional, as práticas, discursos e conceitos fundamentais que caracterizam a história desse campo no Brasil. https://lnkd.in/dYuAiyt6