Estamos em plena Semana Mundial do Brincar (25 de maio a 02 de junho de 2024). De acordo com o site semanadobrincar.org.br, a proposta da semana "é que qualquer pessoa, coletivo ou organização possa criar e colocar em prática – com autonomia e de acordo com seus interesses, recursos e tipos de públicos – atividades em prol do brincar que envolvam crianças, familiares e educadores.”
Naturalmente, tais atividades nos remetem a infância, e as perguntas que não devem se calar é: quando e por qual motivo deixamos de brincar quando crianças? E se brincávamos quando crianças, por que isso se torna inapropriado quando nos tornamos adultos?
Acho engraçado o fato de precisarmos promover, ainda nos dias de hoje, algo que é tal essencial ao desenvolvimento infantil. Ser criança está intrinsicamente ligado ao brincar. Aprender e se desenvolver está intrinsicamente ligado ao brincar. Contudo, infelizmente, ainda encontramos o brincar subestimado no ambiente escolar, mesmo porque pais e responsáveis também subestimam, afinal, “Como assim? Essa criança vai para a escola para brincar??? Isso faz em casa.”
Sim, a criança faz em casa e deve fazer na escola também, e um será diferente do outro. Em cada lugar a criança desenvolverá diferentes habilidades e todas são cruciais para o desenvolvimento do ser humano saudável.
Aliás, desenvolvimento este que não está fadado ao fim quando a infância termina. O ser humano se desenvolve até o fim de seus dias. E por que erradicamos o brincar das nossas vidas? Já ouviu falar em resgatar a criança que existe dentro de você? Pois então, o brincar proporciona este resgate, e você sabe o que você ganha com isso? Momentos de prazer e felicidade genuína.
Portanto, meu convite a você é: permita-se brincar em qualquer fase da sua vida. Brinque com crianças e com a sua criança interior.
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