Em meio as principais lideranças do setor sucroenergético mundial, participei, nesta quarta-feira, 08, em Nova York, da 17ª Citi / ISO / Datagro – NY Sugar e Ethanol Conference 2024.
No evento técnico, um dos principais do nosso setor, além de Presidente do Sindaçúcar-AL, Presidente do Conselho Deliberativo da Novabio, também representei a Presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do COAGRO/CNI.
Foi um encontro muito importante, onde tivermos a oportunidade de ter acesso a um panorama econômico mundial atualizado, além de apresentarmos as ações do setor sucroenergético do Brasil que é um player de destaque no cenário internacional.
Recordo que, ano passado, neste mesmo evento, foram compartilhadas com o mundo as políticas públicas consolidadas pelo Brasil, além daquelas que ainda estavam em execução. Na ocasião, foi enaltecido o trabalho técnico que o país fez em se habilitar e credenciar na produção de biocombustível ambientalmente correta e com vistas a descarboização com o nosso RenovaBio.
Foi um momento onde a disciplina e a dedicação na produção de etanol pelo Brasil foram merecidamente destacadas.
Nesta edição de 2024, fizemos entregas importantes de ações evolutivas que ocorrem ao longo de um ano. O Brasil está no caminho certo e conseguiu unir a produção de biocombustível a indústria automobilística. Hoje, estamos juntos em um movimento que avança cada vez mais, sem recuos.
O Brasil, pela importância que tem para o mercado mundial, está sendo muito disciplinado. Vale lembrar que em Paris, foi feito o acordo para a descarbonização e não para a escolha de rotas tecnológicas.
É preciso reforçar que o Brasil está segundo a linha que o mundo está exigindo, escolhendo o caminho mais adequado que possa ser trilhado, optando pela neutralidade de rotas tecnológicas em respeito a todas as tecnologias disponíveis. Mas, sobretudo, levando em conta o ciclo de vida dos energéticos/combustíveis, sua eficiência energética, tendo a descarbonização como sendo o nosso destino final e assegurando a inserção necessária no plano nacional de neo industrialização defendido pela CNI e pelo Governo Federal.