Publicação de UinHub

Paralimpíadas de Paris 2024: O que as grandes marcas ensinam sobre inclusão e acessibilidade? Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 estão destacando o compromisso de grandes marcas com a inclusão. Toyota, Asics e Havaianas, por exemplo, estão desenvolvendo produtos adaptados, como uniformes e calçados, que garantem acessibilidade e conforto às competidoras e competidores com deficiência. Essas ações nos ensinam que a inclusão também é uma oportunidade de inovação e crescimento. Incorporar acessibilidade nos seus produtos, serviços e comunicação pode abrir novas oportunidades de mercado e criar um impacto positivo duradouro. Sua empresa pode se inspirar nessas iniciativas e fazer a diferença. As Paralimpíadas estão mostrando que, com dedicação e criatividade, é possível criar um mundo mais inclusivo – e gerar valor para todas as pessoas. #Inclusão #Acessibilidade #Paralimpíadas2024 #Oportunidades #Diversidade

A iniciativa da ASICS de comercializar uniformes paralímpicos para o público geral é, sem dúvida, um passo significativo para ampliar a visibilidade e o apoio aos atletas com deficiência, além de promover a inclusão no esporte. A campanha para os Jogos Paralímpicos Paris 2024 destaca a colaboração com o Comitê Paralímpico Brasileiro e demonstra uma sensibilidade importante ao criar produtos que atendem às necessidades específicas das pessoas com deficiência. A inclusão de detalhes como etiquetas em Braille e zíperes estrategicamente posicionados nas calças são exemplos concretos de design acessível que não só beneficiam os atletas, mas também contribuem para a conscientização sobre as necessidades diárias das pessoas com deficiência. No entanto, ao enaltecer essa iniciativa, é crucial lembrar que a verdadeira inclusão vai além da comercialização de produtos adaptados. A acessibilidade não deve ser vista como um diferencial de mercado, mas como um padrão essencial em todas as esferas da sociedade, desde o design de produtos até a implementação de políticas públicas. A inclusão plena é alcançada quando as pessoas com deficiência são integradas de forma natural e contínua, sem que a acessibilidade seja um aspecto à parte ou uma novidade. O mercado brasileiro, com mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, demanda não apenas produtos, mas também uma cultura de inclusão que permite todas as ações de marketing, desenvolvimento de produtos e interações sociais. A ação da ASICS é louvável e certamente coloca em evidência a importância do esporte como meio de inclusão, mas é fundamental que essa abordagem seja contínua e expansiva, indo além de campanhas específicas ou eventos sazonais. Por fim, se a sua marca quer atuar verdadeiramente de forma inclusiva na sociedade conte com o nosso time de engenheiros, arquitetos,designers, profissionais de RH ajudarão a sua empresa a atuar de forma mais ampla e contínua de integração e acessibilidade para todos.

O mundo da moda precisa adotar uma perspectiva inclusiva. Um exemplo recente é a Alpargatas S.A. , que introduziu no portfólio da Havaianas EAA - an Alpargatas Brand , uma sandália projetada especificamente para atletas paralímpicos. A empresa se empenhou em ouvir essas pessoas, entender suas necessidades e transformar o produto em algo acessível, bonito e funcional. A sandália inclui um 'puxador' na parte traseira, pensado para pessoas com disfunção ou perda de força muscular nas mãos, o que é simplesmente sensacional. Uma tecnologia simples que torna a tarefa de calçar muito mais prática. No entanto, um ponto que merece atenção é o preço: R$149,99 no site da Havaianas. Isso se torna uma preocupação significativa, considerando que o salário mínimo atual é de R$1.412,00, o que significa que um par de chinelos representa mais de 10% desse valor. Agravando essa situação, segundo dados da PNAD - IBGE 2023, pessoas com deficiência chegam a ganhar até mil reais a menos do que pessoas sem deficiência. Diante disso, surge a reflexão: por que as tecnologias assistivas ainda são tão caras?"

Há cerca de um mês, o Comitê Paralímpico Brasileiro divulgou o uniforme oficial da delegação brasileira para os Jogos de Paris 2024, com novidade: acessibilidade para todas as pessoas com deficiência. Mochila com alça nos puxadores, calças com zíperes na lateral da parte inferior próximo ao tornozelo e camiseta com o nome ‘Brasil’ escrito em braille são algumas das novas características presentes nas vestimentas. Segundo o professor de Goalball do Lar das Moças Cegas, Cesar Vatrin, os novos uniformes representam um avanço significativo no mundo da inclusão e acessibilidade. “Essa inovação não apenas melhora a funcionalidade e a praticidade dos uniformes, mas também é um reconhecimento e valorização das necessidades dos atletas paralímpicos. Além disso, a iniciativa serve como um exemplo positivo para outras instituições esportivas”. Para Leomon Moreno, que treina na quadra da instituição como atleta do Santos Futebol Clube parceria LMC, e que estará nos Jogos de Paris, o braille é uma ferramenta de independência ao deficiente visual. “A inclusão e acessibilidade são fundamentais para garantir que todos os atletas possam competir em condições iguais. Os uniformes adaptados não apenas nivelam o campo do jogo, mas também promovem a participação digna de todos os competidores, independentemente de suas habilidades ou limitações físicas. Isso fortalece a integração dos atletas com deficiência, enriquece a diversidade e proporciona representatividade no esporte”. Crédito da imagem: Globo Descrição da imagem: Mão tateia braille em camiseta amarela com ‘Brasil’ escrito em verde.

As medidas de acessibilidade conquistando o seu espaço.

Mais um passo!

Olha que notícia incrível! Pela primeira vez a seleção Paralímpica Brasileira tem o nome Brasil escrito em Braille no uniforme! Além disso todas as peças contam ainda com etiquetas internas também em Braille, destacando as cores correspondentes, auxiliando na seleção das roupas. A coleção, que foi toda desenvolvida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, com a ASICS Corporation e com a colaboração dos atletas, ainda tem mochilas com alças nos puxadores e calça com zíper nas laterais inferiores, próximas ao tornozelo, para facilitar atletas com próteses. Acessibilidade é fundamental para a real inclusão, seja nas roupas, nas atitudes ou na internet! O site do Comitê Paralímpico Brasileiro conta com a acessibilidade digital da EqualWeb Brasil, o que nos orgulha muito! Se você gostaria de ter o site da sua empresa mais acessível, recomendo conhecer a tecnologia de acessibilidade digital da EqualWeb Brasil. Com a tecnologia da EqualWeb Brasil e seus algoritmos de Inteligência Artificial, o site da sua empresa estará acessível e ainda terá acesso a: ✅ Mais de 40 funcionalidades de acessibilidade digital ✅ Total segurança ✅ Conformidade com a LBI, a Nova Lei do SAC e com o WCAG 2.2 ✅ 60 milhões de pessoas que precisam de acessibilidade digital. ✅ Plataforma própria capaz de realizar ajustes manuais de acessibilidade, além da IA. Vestir a camisa da inclusão e da acessibilidade nunca foi tão fácil e atual! Como costumo dizer nas minhas palestras: Acessibilidade é o melhor caminho para a inclusão! 🙏🏻😃♿️🚀

🌟 Celebração da Inclusão nas Paralimpíadas! 🌟 Hoje, no 3º dia dos jogos paralímpicos de Paris 2024, celebramos não apenas o espírito esportivo, mas também a importância da inclusão e do direito ao trabalho para todos, especialmente para as pessoas com deficiência. As Paralimpíadas nos lembram que a diversidade enriquece nossas vidas e nossos ambientes de trabalho. 🤝 Compromisso com a Inclusão: É fundamental que as empresas adotem políticas que promovam a inclusão de pessoas com deficiência, garantindo igualdade de oportunidades. Isso não apenas fortalece a equipe, mas também traz inovação e criatividade. Direitos no Trabalho: Todos têm o direito de trabalhar em um ambiente que respeite suas individualidades e promova a acessibilidade. Vamos nos comprometer a criar espaços de trabalho que sejam acolhedores e adaptáveis. 🏅 Inspire-se nas Paralimpíadas: Assim como esses atletas superam desafios todos os dias, nós também podemos superar barreiras no mundo corporativo. Vamos juntos lutar por um mercado de trabalho mais inclusivo! O patrocínio ao movimento paralímpico, também é um importante instrumento de promoção da inclusão e de valorização de nossos atletas. 💬 Participe da conversa: Como sua empresa tem promovido a inclusão? Compartilhe suas experiências nos comentários! #Inclusão #DireitoDoTrabalho #Paralimpíadas #Diversidade #Acessibilidade #EmpresasInclusivas #Acessibilidade imagem colorida e vibrante, há quatro figuras humanas desenhadas em um estilo abstrato e futurista. Três dessas figuras estão em cadeiras de rodas, participando de atividades esportivas. A figura central está com os braços levantados, possivelmente comemorando uma vitória. À esquerda, uma pessoa usando próteses está jogando basquete, segurando uma bola com uma mão. À direita, outra figura está segurando uma raquete de tênis, pronta para dar um golpe. No fundo, há uma fita ondulada com várias cores, simbolizando movimento e energia. No topo da imagem, vê-se o texto "Jogos Inclusivos" e os símbolos dos Jogos Paralímpicos de Paris

Paris 1900: 22 mulheres competiram em 5 esportes. Berlim 1936: Primeira participação de mulheres negras nos Jogos Olímpicos. Londres 1948: Primeira mulher negra a ganhar uma medalha de ouro olímpica. Paris 2024: Quase metade do corpo de atletas é composto por mulheres presentes em 32 esportes. A delegação brasileira conta com 274 atletas, com maioria feminina pela primeira vez. Até o momento, entre nossos medalhistas, temos uma mulher negra medalhista de prata na ginástica individual, uma mulher negra gorda medalhista de ouro no judô, uma mulher LGBT+ medalhista de bronze no boxe, uma garota de 16 anos medalhista de bronze no skate, uma mulher que buscava o pódio desde 2008 agora medalhista de bronze na ginástica por equipes, e uma mulher negra LGBT+ que já quase desistiu do esporte e é medalhista de bronze no judô por equipes mistas. Diversidade e inclusão não são apenas sobre promover a inovação do ponto de vista de negócios. É sobre entender que muitos grupos foram privados de acesso, oportunidades e incentivos ao longo da história, e que é imprescindível reparar todas essas lacunas. No século passado, cientistas e treinadores eugenistas propagavam a ideia de que mulheres negras teriam ossos mais pesados e, por isso, eram inadequadas para a ginástica. No futebol, entre 1941 e 1979, as mulheres brasileiras foram proibidas por lei de praticar o esporte por prejudicar a “natureza feminina”. Tantas barreiras promoveram um legado de desigualdade, discriminação e atraso. Mesmo diante de tantas dificuldades, nós mulheres seguimos lutando para conquistar acesso, segurança e estrutura para alcançarmos o topo. Paris 2024 é um marco na história. E tem que ser daqui pra frente. No esporte, no corporativo e também na sua roda de amizades. #diversidade #inclusão #diversidadeeinclusão #igualdadedegênero #JogosOlimpicos #Paris2024 #mulheresnoesporte #esporte #TimeBrasil #ilustração #sustentabilidade

As olimpíadas das mulheres, e toda estratégia por trás disso. Paris 2024, ficou marcada como a olimpíada das mulheres, mas como toda evolução em equidade de gênero, existe muita preparação para alcance de números positivos. Você sabia? De acordo com Olympic Broadcasting Services (OBS), responsável pela transmissões oficiais dos jogos, pela primeira vez na história, as pessoas que estavam por trás das câmeras, foram instruídas a evitarem enquadramentos que pudessem sexualizar as mulheres, como focar em partes do corpo específicas sem a necessidade real de mostrar o movimento da modalidade. Os comentaristas também foram instruídos a não falar sobre aspectos como beleza, formato dos corpos, fazer insinuações ou mencionar a vida amorosa das atletas. Também existiram regras específicas sobre assédio sexual ou contatos não-concensuais e inapropriados, estabelecidos pelo Comitê Internacional Olímpico (COl). Pela primeira vez, também, o COl destinou quartos de hotéis próximos a Vila Olímpica para as atletas que estavam amamentando. Além de mudanças que parecem pequenas, mas são muito simbólicas, como quase todas as delegações contavam com homens e mulheres carregando as bandeiras de seus países, e pela primeira vez, os Jogos Olímpicos foram encerrados pela categoria feminina do atletismo, em vez da masculina. Levamos 128 anos, a partir da primeira Olimpíada Moderna, para atingir a igualdade de gênero na competição. Segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial de 2023, serão necessários 131 anos para que as disparidades de gênero sejam eliminadas em todas as instituições. Os esportes caminharam com um pouco mais de velocidade, se levarmos em conta que as Olimpíadas acontecem a cada 4 anos, e existem várias lições que podemos tirar para acelerar esse crescimento. Escrevi sobre esses aprendizados, na coluna do mês em Economia SP : https://lnkd.in/e-d8JvaT