Não gosto de lembrar da Pandemia, as recordações não são boas.
Assistia as mais variadas lives, lembra delas? Ia do sertajeno ao pagode, e no meio ainda teve o Latino cantando em casa com a mãe.
Via também as inovações dos canais esportivos, que começaram a ousar com transmissões remotas. Cada um na sua casa. Era muito louco, eu pensava.
Queria estar por dentro desta operação: Sinal do narrador, do comentarista, do diretor de TV, caracteres… Todos estavam em lugares diferentes, mas o sinal que chegava na nossa casa era um só, e deu certo.
O curioso é que hoje trabalho com ela, a Marilia Casari, que era a responsável pela operação de tudo isso na ESPN Brasil. Claro que já fiz várias perguntas para a Marília. Foi uma operação desafiadora e que deu certo.
A tecnologia muda a maneira de se transmitir a cada dia, e é empolgante vivenciar tudo isso. Acompanhar esta transformação.
Novas maneiras de criar conteúdo, de inovar comercialmente.
Aproveito para aprender todos os dias com ela. Marília é o presente, o futuro das transmissões esportivas.
Sou fã desta profissional de broadcasting.
Viva o streaming!
#broadcasting#streaming
Na pandemia, quando fiz freela na ESPN de casa achei muito estranho e vi que a responsabilidade era muito forte e o conceito era perfeito. Deu muito certo. Baita experiência no ao vivo.
🏟️ A Revolução dos Esportes ao Vivo no Streaming
Durante anos, o streaming e os esportes ao vivo pareciam mundos distantes, especialmente para a Netflix, que resistia à ideia de adotar transmissões esportivas. Em 2022, o próprio Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, afirmou que o modelo de esportes ao vivo não parecia lucrativo.
Apesar disso, recentemente, a Netflix transmitiu lutas de boxe ao vivo, com nomes de peso como Jake Paul e Mike Tyson, e está se preparando para exibir jogos da NFL no Natal.
A transmissão da luta entre Jake Paul e Mike Tyson foi um marco para a Netflix, registrando mais de 60 milhões de espectadores globais, tornando-se o evento esportivo mais assistido da história da plataforma. Destaque para os Estados Unidos, onde com 38 milhões de streams simultâneas, representou 56% da audiência televisiva no horário.
E o futuro?
Os esportes ao vivo no streaming não apenas aumentam a base de assinantes, mas também criam oportunidades de monetização com patrocínios, publicidade segmentada e interatividade com o público.
O MatchParty está aqui para transformar essas experiências, ajudando emissoras e plataformas a engajar espectadores como nunca antes. 💡
👉 Na sua opinião, os esportes ao vivo podem ser o diferencial que as plataformas precisam?
Fontes: Netflix Tudum, VEJA
#Streaming#EsportesAoVivo#Inovação#MatchParty#TransformaçãoDigital
Benchimol e Casimiro agora são sócios
Isso porque a XP (junto ao fundo General Atlantic) adquiriu uma fatia minoritária da empresa de mídia esportiva que é parceira do Sr. Casimiro Miguel, a LiveMode.
O grupo é dono da CazéTV, o canal que tem abocanhado uma parcela relevante dos espectadores esportivos brasileiros, liderando esse movimento de migração da TV para o YouTube.
Casimiro “roubou” milhões de telespectadores da Globo durante a Copa do Mundo do Catar, alcançando 1 bilhão de views em apenas 8 meses.
Pra se ter uma ideia, em um único jogo, a transmissão chegou a ter 8M de aparelhos conectados, o que dariam 30 pontos no Ibope.
Para vocês terem uma noção da relevância disso, o programa do Faustão na Globo tinha uma média de 24 pontos nesse indicador..
A mina de ouro 📺
Hoje, crianças e os jovens assistem um terço menos à televisão aberta do que em 2010. Agora, o consumo acontece majoritariamente online.
Em todas as faixas etárias, o número de pessoas que assistem canais de televisão nos moldes antigos cai ano após ano, sendo que o esporte era um dos únicos fatores que ainda “segurava” parte da clientela.
Engraçado que, ao mesmo tempo, as vendas do aparelho eletrônico "televisão" tem crescido muito ano a ano, existindo uma projeção de 10% ao ano no aumento das vendas do dispositivo até 2030.
Aguardemos para ver como esse investimento pode impactar os conteúdos produzidos pela CazéTV!
A aposta em luta para capitalizar streaming esportivo.
Amazon Prime Video, HBO Max, Apple TV e outras plataformas já transmitem eventos esportivos há anos. Hoje chega a vez da Netflix, a qual busca fortalecer a sua estratégia em transmissões ao vivo.
Até 2022, a Netflix manteve uma posição de não transmitir evento esportivos ao vivo: "Não vimos um caminho lucrativo. Não somos antiesportivos, mas a favor do lucro" - Ted Sarandos CEO.
A plataforma apostava muito em suas séries esportivas, que seguem a todo vapor, como exemplo a última lançada sobre a vida e carreira de Ayrton Senna. Porém, enxergando o crescimento de seus concorrentes de streaming, a Netflix passou a flexibilizar a sua estratégia.
E na luta de hoje entre Jake Paul x Mike Tyson, a cerveja SPATEN estará entre as patrocinadoras do evento!
Com os slogans "Estilo Spaten de ser forte" e "It's Spaten Time" (trocadilho com a famosa frase do Bruce Buffer), a marca busca fortalecer e celebrar a força e a paixão no mundo dos esportes de combate.
Ah! E teremos presença brasileira no ringue ein!
Whindersson Nunes também estará lutando no evento, que busca tornar o seu nome internacional.
Então não deixe a sua #SPATEN de lado 💪
Se não tiver em casa, só pedir pelo Zé Delivery 🛵
E já coloca na geladeira para aproveitar mais uma luta que promete! 🍻
Ambev#marketing#mkt
Muitos atribuem o diferencial da Cazé TV à sua linguagem espontânea, informal e descontraída. Embora concorde que isso contribua para o seu charme, acredito que a principal alavanca de crescimento seja a escolha do canal de transmissão: o YouTube.
O YouTube é um canal gratuito e acessível.
Uso "cômodo" no sentido literal, para muitos, pois é a opção mais fácil para o público que não tem uma TV por perto , mas um celular na mão. Além de ser gratuito.
Muitas emissoras já perceberam que, para alcançarem uma audiência que muitas vezes não possui sinal de TV em casa, precisam explorar novos canais de aquisição de telespectadores, como é o caso da CNN (24 horas transmitindo no Youtube).
Outras fazem o caminho inverso. Nasceram digitais e foram morder uma fatia da TV por assinatura, como é o caso da Jovem Pan.
Além do YouTube, existem outros canais digitais que desempenham esse papel, como a Twitch, que é focada em eSports e explorada com sucesso por criadores como o Gaulês e sua tribo.
Por outro lado, o IBOPE das transmissões televisivas mostra que muitas pessoas ainda preferem assistir às Olimpíadas na Globo. Os números não mentem: a TV tradicional ainda domina em termos de audiência simultânea.
Isso nos leva a uma reflexão sobre Marketing e Vendas.
Escolher o canal de aquisição correto para seu produto ou serviço é crucial, mas não definitivo e é importante variar.
E que, a comunicação correta para o seu público, cria verdadeiros clientes, ou até melhor, defensores da sua marca.
Nesta era do entretenimento digital, a nova parceria entre Prime Video e Band representa um marco importante na forma como consumimos esportes. A transmissão dos jogos finais da NBA na TV aberta no Brasil serve não só como um exemplo da crescente interseção entre a tecnologia e o esporte, mas também ilustra o potencial de tais colaborações para alargar a acessibilidade e expandir o alcance dos eventos esportivos. Simultaneamente, empresas como a Amazon estão moldando o futuro do consumo de mídia através de suas plataformas de streaming, demonstrando assim o poder da tecnologia em remodelar a indústria do entretenimento. Vamos abraçar estas novas tendências e explorar as inúmeras possibilidades que elas oferecem. #NBAnaBand#StreamingRevolution#TecnologiaeEsporte#AcessibilidadeDeportiva#FuturodoConsumoDeMidia
Uma das grandes polêmicas da semana é o praticamente certo retorno da Fórmula 1 para a Globo. A transmissão havia passado para a BAND desde 2021 onde, ao que parece, passou a enfrentar obstáculos financeiros que impedem a entrega do conteúdo e o pagamento dos direitos à Liberty Media, detentora dos direitos de transmissão da categoria. A própria Globo, que conta com uma grade cheia de possibilidades e vários outros canais de entrega comercial em seu portfólio, já havia levantado essa bandeira anos atrás. Se a audiência não corresponder, não é possível manter 100% do conteúdo ao vivo.
Em 2014, muito antes do movimento "Uma só Globo", a entrega de formatos dos patrocinadores na emissora da família Marinho já era muito mais atrativa do que a realizada hoje pela BAND. Usando e abusando das possibilidades que a grade oferta, a Globo oferecia muito mais do que a experiência ao vivo. Eram criados programetes, cobertura jornalística e conteúdo específico em toda a programação. O anunciante tinha a garantia de estar presente não apenas na corrida, mas também no intervalo do Jornal Nacional, da novela 3 e de muitos outros programas líderes de audiência. O plano de patrocínio era robusto e por isso mesmo interessante já naquela época. Hoje essa entrega pode ser ainda maior, uma vez que a empresa se unificou e propõe formatos que vão além da TV aberta e internet.
Esse é um exemplo dos vídeos que eu fazia para apresentar aos anunciantes o pacote maravilhoso que eles haviam comprado. Por aí já notamos quão amplo era o alcance atingido pelos patrocinadores, em uma realidade bem diferente da de hoje, em que a TV aberta ditava as regras da audiência.
ROTEIRO E DIREÇÃO: Frederico Bellini
EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO: Target Filmes
Na disputa entre a Rede Globo e a Cazé TV pela audiência dos jogos quem está ganhando?
Esse caso ajuda a entender um pouco do ambiente multimídias.
De um lado o padrão Globo de jornalismo esportivo, difícil de bater em quase todos os quesitos, possivelmente uma das melhores redes de televisão do mundo em termos de qualidade. Quem se acostuma com o padrão Globo em uma modalidade sente a diferença quando outra rede compra direitos de transmissão.
Do outro lado a Cazé TV com seu formato nativo do YouTube, informalidade, improviso, influencers sem muito contato com o esporte contratados pela força de suas personas e do contato próximo com seus públicos online. Um baita trabalho também, apenas com qualidades diferentes do padrão Globo. Eu curto ambos.
Os resultados da abertura sugerem um domínio da mídia tradicional. A Globo teve 36,4 milhões de pessoas conectadas na abertura dos jogos. A Cazé TV teve 500.000 aparelhos conectados ao seu canal.
Essa é uma das formas de se medir audiência, claro. No caso da Cazé TV, é um processo que envolve tanto transmissão de eventos na plataforma de streaming quanto todos os pontos de contato que ela gera através da rede de influentes digitais que ela contratou para atuar nos jogos. No quesito envolvimento com os jogos, o dia a dia, o backstage, as narrativas que cada influente constroem sobre o evento para suas redes fortalece a Cazé TV para além da mera audiência na transmissão do evento.
Sendo bem simplista e reduzindo algo complexo a umas poucas frases (mas acho que tem uma essência interessante aí), é como se a Globo fosse imbatível na transmissão dos jogos. Não dá pra bater aquele time de jornalistas, na tela da televisão. Porém, o sistema de mídias sociais que a Cazé TV criou faz com que o universo dos jogos, tudo que vem antes e depois e mesmo durante, seja muito mais interessante quando acompanhado também por esse ecossistema de influentes nativos das redes sociais, Tiktokers, Instagramers e Youtubers. Nas telas dos celulares.
A "competição" dessas duas redes de transmissão faz com que ambos ganhem pois o interesse da audiência cresce na medida em que a presença do evento no cotidiano das pessoas aumenta, nos conectando ao evento por meio dois tipos de tela predominantes e das suas diferenças enormes de formatos de comunicação.
TV Globo e Cazé TV têm uma simbiose de interesses nas suas atuações distintas, muitas vezes em telas distintas.
É um pouco por aí?
📽️ Cazé TV: A Revolução do Entretenimento Digital
Nos dias de hoje, as plataformas de streaming e os influenciadores digitais têm conquistado cada vez mais espaço no cenário do entretenimento. Nesse contexto, a Cazé TV se destaca como uma proposta inovadora que trouxe uma nova dinâmica para os fãs de conteúdo online.
Criada pelo influenciador Casimiro Miguel, a Cazé TV ganhou notoriedade por sua abordagem autêntica e interativa na Twitch. O canal, que começou como uma transmissão ao vivo, em novembro de 2022, fazendo um acordo com a FIFA, para a transmissão da Copa do Mundo de 2022, criaram um canal no YouTube, denominado Cazé Tv e se consolidou como um verdadeiro fenômeno, oferecendo uma mistura de entretenimento, esportes e interações com o público, tudo em um formato descontraído que cativa diferentes faixas etárias.
Essa estratégia tem atraído uma audiência fiel, sendo utilizada na transmissão das olimpíadas da França (2024), que se sente parte do conteúdo sendo gerado. A Cazé TV cresceu tanto que já ameaça uma grande emissora de TV aberta (Globo), com décadas de experiência e tradição.
Além disso, a Cazé TV tem se aventurado em parcerias (como com a LiveMode) e com outras figuras relevantes do entretenimento e do esporte, ampliando ainda mais seu alcance e a variedade de conteúdo. As transmissões de eventos esportivos, por exemplo, têm sido uma das grandes apostas do canal, tornando-se uma alternativa popular às coberturas tradicionais.
Assim, a Cazé TV não apenas prossegue em sua trajetória de sucesso, mas também serve como um exemplo do futuro do entretenimento digital, no qual a autenticidade e a participação do público são essenciais. Se você ainda não conferiu, vale a pena dar uma passada no canal e descobrir tudo o que esse novo conceito tem a oferecer!
Por: Cleide Vieira | Vídeo🎦: @cazetvoficial | Via: TikTok
Porque o VAR já nasceu morto -- mesmo com tecnologia admirável?
A questão me faz lembrar o "Não mate o algoritmo". Pedido que parece insensato, mas tem uma razão.
"Não mate o algoritmo" aconteceu em 2020, quando subiu o meu primeiro texto para a EXAME. E, você deve lembrar que naquele momento só se falava em algoritmos por aí. Seja por conta de documentários como "O Dilema das Redes Sociais", seja pela notoriedade que eles tomavam no nosso dia-a-dia digital.
O alerta vinha de uma conclusão bem simples: os algoritmos são um meio, um mensageiro. O criador, o emissor é o ser humano, é quem o programa. Então, nao crie ranço com ele especificamente.
Diante de um final de semana de estreia do Campeonato Brasileiro de Futebol, parece que a lógica volta pra discussão. Numa rodada repleta de polêmicas envolvendo o VAR, quem devemos responsabilidade: a máquina ou o homem?
E isso me fez lembrar imediatamente da NBA, onde desde a temporada 2014-2015 está em funcionamento o NBA Replay Center (vale a pena conhecer aqui: https://lnkd.in/dgHX8jph) -- não vou trazer as iniciativas no vôlei e no tênis por ignorância minha mesmo.
O NBA Replay Center nada mais é do que uma sala altamente equipada: 94 monitores HD, 29 arenas conectadas, 20 estações de trabalho, 15 gatilhos para revisão instantânea de lances).
E essa sala fica em Nova Jérsei, EUA. Ali concentram-se a tecnologia e os seus operadores. Ponto que, na minha leitura pessoal, é onde começa o descrédito atual do VAR.
Não deve ser fácil para um operador de VAR no Brasil pegar um avião, entrar num estádio lotado de pessoas querendo comer seu fígado. Quais são as condições dessas salas do VAR nesses estádios, também? Será que dá pra tomar decisões tranquilas ali, sabendo que você vai precisar deixar o local em meio a uma multidão para voltar para casa?
Fora essa descentralização da operação, que não é vista somente no Brasil, naturalmente, o ponto crucial na minha visão está na (pouca) qualificacação de quem opera o VAR e na (falta de) uniformidade de critérios.
"Ah, mas eles precisam tomar decisões em segundos". Sim, mas isso não vale para qualquer outra modalidade esportiva também? E isso já era sabido ou é alguma novidade?
Se valia antes para o algoritmo, agora na minha visão vale para as câmeras, para as telas, para o software de vídeo etc. Não está na tecnologia o problema. Há de rever quem é o piloto dessa tecnologia.
Não matemos os algoritmos, não matemos o VAR e nem seus operadores. Mas questionemos como a tecnologia é usada, pois parece que não é ela o centro dos problemas.
https://lnkd.in/dgHX8jph
Gestão de Portfólio.
Dentre muitas coisas, é pensar como criar valor às ofertas de Banda Larga dos mais de 1.400 clientes ISPs ativos da Watch, espalhados por esse Brasil.
Agora, a relação "arte de ver e arte de ouvir" na mesma solução.
E vem mais por aí com os canais FAST.
Bem-vindos à inovação do streaming enquanto modelo de negócio e melhor experiência aos usuários.
📻 Sobe o som! O futuro do rádio chegou para levar a experiência de entretenimento dos seus assinantes a outro nível.
Conheça a Awdio, o mais novo lançamento da Watch, que traz as rádios mais amadas do Brasil e do mundo direto para o digital. Todos os hits, estilos, notícias, esportes e podcasts reunidos em um só app!
📱 Disponível na Google Play, no desktop em awdio.com.br, e em breve na App Store.
Vamos juntos sintonizar a Awdio e alcançar o topo das paradas de sucesso? Inclua já a Awdio nos seus planos de internet com a Watch. 🎧 📺
Finalizadora de matérias, Produção Audiovisual, Direção Artística e mídias digitais.
8 mNa pandemia, quando fiz freela na ESPN de casa achei muito estranho e vi que a responsabilidade era muito forte e o conceito era perfeito. Deu muito certo. Baita experiência no ao vivo.