Publicação de VOCÊ S/A

A Integração da Inteligência Artificial na Administração Pública Brasileira: Desafios e Perspectivas PARTE 6                 xii)                Nas atividades nas quais ainda seja mais eficiente, eficaz e amigável a prestação de serviço público por um humano, os sistemas de I.A. devem ser evitados ou apenas utilizados para auxiliar o humano; xiii)              Os sistemas de I.A. devem ser suficientemente robustos para desempenharem suas tarefas sem falhas e sempre que elas ocorrerem devem consistir em uma oportunidade de melhoria para evitar futuros problemas. Ademais, eventuais danos causados devem ser integralmente reparados; xiv)              O grau de precaução, níveis de teste, forma de adoção e salvaguardas deve ser proporcional ao risco inerente de cada sistema de I.A., especialmente no que toca à proteção dos direitos individuais e dentre eles, os fundamentais e sociais, da democracia, do Estado de Direito, dos direitos da personalidade, da isonomia, diversidade e inclusão; xv)                 Deve haver cooperação entre os diversos órgãos de todas as esferas federais e poderes constituídos, bem como internacional, para que se apliquem e se aperfeiçoem as melhores práticas em I.A. Conclusão                        Essa oportunidade de poder trazer algumas ideias e submetê-las ao debate é uma iniciativa espetacular que o TCE traz ao setor público e a toda sociedade. Ela não deveria se esgotar neste evento, pois o tema é multifacetado e comporta inúmeras abordagens. Apenas ficamos um pouco mais próximos de arranhar a superfície.                        Eu não tinha nem tenho a pretensão de trazer verdades, mas, apenas, sugestões e minhas reflexões sobre o tema, fruto de décadas de encontros e desencontros com o assunto.                        A preocupação revelada pelo TCE acerca do assunto é digna de aplauso, pois inevitavelmente precisamos e precisaremos promover a integração da IA na administração pública.                        Devemos permanecer vigilantes e comprometidos com os princípios que regem nossa constituição e nosso tecido social. O equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos direitos fundamentais será chave para o sucesso desta jornada.                        Agradeço a atenção de todos e me coloco à disposição para discussões e perguntas. Que nossa jornada rumo a uma administração pública mais inteligente e ética seja proveitosa e inclusiva.                        Se vocês gostaram agradeçam ao CHAT GPT também, porque ele me sugeriu alguns tópicos dessa palestra! Marco Aurélio de Castro Júnior - 17 de abril de 2024.

Retrospectiva 2024: Um Ano de Realizações e Impacto Profissional O ano de 2024 foi marcado por diversas oportunidades de compartilhar conhecimento, fomentar a inovação e contribuir para discussões estratégicas nos campos da Inteligência Artificial, Direito e Governança. Com grande satisfação, destaco os principais momentos que consolidaram essa trajetória: 🔹 Atuação como CMO na I2AI: Participação ativa em eventos e projetos estratégicos, fortalecendo o papel da IA no desenvolvimento das organizações. 🔹Atuação na ABEP 🔹 Palestras e apresentações: TDC 2024 Summit SP e Semana Jurídica UNA 2024, abordando tendências em Direito e Inteligência Artificial. Legal Coffee e Governança de IA pela I2AI, com foco em boas práticas e regulação. Implantação de IA em Escritórios pela OAB MG e Futuro do Compliance com IA na CWC MG. Tecnologias Inovadoras para Altas Habilidades, promovida pelo Coletivo Bancada do Livro. 🔹 Publicações relevantes: Coordenação da obra "Processo Civil e novas tecnologias - tomo III" e lançamento do livro "Stalking". Coautoria do e-book "O Futuro da Regulação de IA no Brasil: Explorando o PL 2338/23" com a AB2L. 🔹 Contribuições em painéis e eventos jurídicos: Participação nos Diálogos Processuais ABEP-OAB Uberlândia e na Jornada da Inovação e Empreendedorismo na OAB. Intervenções na Audiência Pública do CNJ sobre IA no Poder Judiciário e no Painel sobre Liberdade Religiosa na Era da IA na UFU. 🔹 Enriquecimento acadêmico e educacional: Organização do curso "Imersão de IA na Prática", com foco em aplicações no ambiente jurídico. Aula magna na ESAMC, discutindo carreiras jurídicas e tecnologia. Participação na banca de graduação em Direito da Ambra University. 🔹 Destaques em eventos online e podcasts: Episódios nos podcasts Legal Talks, Conexão JP e PODJUS, explorando os impactos da IA na advocacia. Lives de grande repercussão, como "Futuro da Advocacia é Agora: com IA", "Ética e Boas Práticas em IA" e PL 2338/23 pela I2AI. 🔹 Reconhecimentos profissionais: O recebimento da Láurea de Agradecimento pela OAB Uberlândia foi um momento de celebração e fortalecimento de parcerias institucionais. Encerramos 2024 com uma trajetória de impacto e aprendizado. Agradeço aos colegas, instituições e parceiros que compartilharam essa jornada, e renovo meu compromisso com o avanço do Direito, da Governança e da Inteligência Artificial. Seguimos juntos em 2025! #Retrospectiva2024 #DireitoeTecnologia #GovernançaIA #InovaçãoLegal

Há algum tempo, venho falando sobre o conceito de Direito à Realidade, um imperativo ético que considero fundamental nesta “primavera” da Inteligência Artificial. Esse direito — e a crescente e preocupante tensão que o cerca — impactará profundamente nossa constituição de memória social, a produção e a difusão do conhecimento. Abordei um pouco mais esse conceito neste post: https://bit.ly/4hhcI9x Nas próximas semanas, a FGV Comunicação Rio lançará o documentário “Democracias Artificiais: Eleições na Era da IA”. Por enquanto, ficamos com o trailer, que dá uma amostra dessa produção e levanta questões essenciais sobre o futuro e as relações que definem nossa cidadania. Fico feliz e honrado por ter participado do documentário, ao lado de grandes especialistas, como os professores Dora Kaufman e Diogo Cortiz, PhD, o jornalista Pedro Doria e o cientista político norte-americano Ian Bremmer, entre outras autoridades. Acredito que a inteligência artificial pode trazer ganhos significativos para a sociedade, mas é necessário que compreendamos seus desafios e oportunidades sob a ótica da inovação a partir do desenvolvimento econômico, social e político. Em relação aos desafios, a IA altera nossas relações sociais ao complexificar nossa percepção da realidade, independentemente do campo político ao qual uma pessoa ou coletivo pertença. Deepfakes, vieses algorítmicos, massificação imprecisa de informação e o papel das redes sociais são elementos que devemos considerar ao refletir sobre como preservar aquilo que é tão valioso para a vida em sociedade. O documentário teve produção executiva de Marco Aurelio Ruediger e direção de Leila Sterenberg. Meus parabéns e agradecimentos a ambos pelo convite. Mais informações sobre a produção estão disponíveis aqui: https://bit.ly/40g3jJd Fiquem atentos às redes sociais da FGV Comunicação Rio para a data oficial de lançamento. #IA #AI #Documentário #Democracia #FGV #FGVComunicação

Vejam a profundidade desse artigo da Patrícia ... é preponderante que todos façamos uma análise muito mais profunda desse assunto.

Explorando os Desafios da Mitigação de Vieses em Algoritmos Conheça o Grupo de Estudos Vieses e Algoritmos do CEPI da FGV Direito SP. Este grupo é uma iniciativa fundamental na segunda fase da pesquisa “Governança de IA em Organizações”, que visa enfrentar os complexos desafios da mitigação de vieses em modelos de Inteligência Artificial. Um exemplo do problema é o caso de uma gestora de cartões americana acusada de fornecer limites de crédito inferiores para clientes do gênero feminino, mesmo que este público possuísse características financeiras semelhantes aos do masculino. A mitigação de vieses em algoritmos é crucial para garantir que as tecnologias de IA sejam justas e equitativas. Esse tipo de viés pode estar presente em algoritmos de IA de diversas formas e sob diferentes características e mitigar esse risco para os clientes e para a sociedade é o escopo de pesquisas no Brasil e no mundo. Durante nosso primeiro encontro, discutimos temas como: - Mitigação de Vieses vs. Precisão do Sistema: Como equilibrar a remoção de vieses sem comprometer a acurácia dos algoritmos? - Documentação e Transparência: A necessidade de clareza técnica para permitir uma governança eficaz. - Diversidade nos Times: Inclusão de profissionais com diferentes culturas, formações e experiências para enriquecer a compreensão dos vieses. - Desafios Regulatórios e de Governança: A importância de um framework claro para a implementação de padrões éticos. - Regionalidade e Adaptação de Tecnologias Globais: A necessidade de adaptar tecnologias às realidades locais para evitar a perpetuação de vieses. Como vocês veem a importância da mitigação de vieses em algoritmos no contexto das suas áreas de atuação? Quais estratégias podem ser mais eficazes para enfrentar esses desafios? Compartilhe suas ideias e experiências sobre a mitigação de vieses em algoritmos por aqui ou inbox. Sua percepção pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologias mais justas e inclusivas! Clique no link e leia a notícia sobre o grupo de estudos na íntegra. #MitigacaoDeVieses #Diversidade #TransparenciaAlgoritmica #IAResponsavel #CEPI #FGVDireitoSP #BancoDoBrasil

Aproveitei minhas férias para visitar a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e assistir ao I Seminário Internacional de Inteligência Artificial e Direito. Entre um painel e outro, o que mais me chamou atenção foi o destaque para o forte caráter preventivo do sistema regulatório que se pretende construir em torno da Inteligência Artificial, perspectiva que já vem sendo adotada no que tange à tutela dos dados pessoais. Os conceitos de governança e accountability (com seus corolários de prestação de contas, responsabilização e controle social) foram protagonistas das mesas de debate, ao lado do tradicional instituto jurídico da responsabilidade civil, compreendido neste novo contexto como um importante sistema de gestão dos riscos apresentados pela difusão da IA, tema que foi brilhantemente desenvolvido pelo Professor Dr. Nelson Rosenvald em sua apresentação sobre "Responsabilidade Civil e Sistemas de IA". Interessarante que, quando se fala em IA, a ideia de 'dano' que se busca prevenir parece se afastar de uma perspectiva individual e patrimonial, para dar espaço a uma concepção metaindividual e extrapatrimonial, o que teria a ver com o fato de que a IA possui esse condão de lançar seus efeitos à nível coletivo, afetando um amplo conjunto de direitos e sujeitos. Daí a importância de uma estratégia regulatória pautada na "prevenção", tendo em vista a complexidade do tema e dos riscos de concretização de prejuízos socialmente irreparáveis, os quais ainda não podemos prever em sua totalidade. Para dar conta da nova situação jurídica que a IA impõe à nossa sociedade, seria preciso, portanto, partir de um sistema regulatório que não possua uma função meramente punitiva e compensatória de danos, mas preventiva, que seja capaz de inibir ilícitos e atitudes antijurídicas a priori, fomentando assim uma cultura de conduta responsável por parte dos agentes envolvidos.

paciente e2 Estamos em um momento importante de valorização da propriedade da informação. A sensação do inconsciente coletivo é que as pessoas querem poder ser donas dos seus dados, mas a forma de utilização proposta pelo modelo atual não permite isso. Os sistemas são desenvolvidos pelas empresas apenas para realizar os mais diversos processos e procedimentos operacionais de registo. Os dados das pessoas nada mais são do que instâncias desses bancos relacionais, apenas uma minúscula célula, num fluxo contínuo de desenvolvimento infinito de novas versões para atender cada vez mais consumidores. Dentro deste paradigma, a propriedade da informação pelas pessoas nada mais será do que um sonho distante. Nunca deixará de ser uma utopia. E por que não, se pensarmos na sua efetiva não realização, uma distopia? Impressionantemente, este problema insolúvel no atual contexto de alcançar um melhor nível de inteligência computacional é simples de resolver se concentrarmos os nossos esforços no desenvolvimento dos sistemas das pessoas. Para tanto, é necessário um protocolo de comunicação entre as partes. Com sistemas de gerenciamento e controle para movimentação de dados entre Graph DBs individuais e grupos específicos de pessoas, ou ainda salas coletivas de grupos temáticos segmentados por áreas do conhecimento. De qualquer forma, o fator decisivo neste caso é a centralização e o controle dos dados das pessoas que terão a propriedade real de suas bases de conhecimento. Com filtros avançados de caminhamento nos grafos, trabalhamos com o conceito de interação completa dos eventos. Cada pessoa possui múltiplos eventos com registros de toda a extensão da interação nos Graph DBs. Traduzindo esse conceito, pode-se dizer que é possível percorrer um caminho de 50 conceitos e relacioná-los a uma pessoa a partir de 50 mil conceitos. Com o balanceamento de bases também é possível definir os conceitos de precisão e recall para definir a auto construtividade das bases e equipará-las ao alto desempenho no reconhecimento de padrões.

🎉 Notícia incrível para compartilhar! 🎉 Meu resumo expandido sobre "Impacto da Inteligência Artificial na Tomada de Decisões dos Conselhos e Diretorias Corporativas" foi selecionado para apresentação nos Grupos de Trabalho do 16º Congresso Universitas & Direito 2024 da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Estou muito empolgada com essa oportunidade de discutir os desafios e implicações da Inteligência Artificial na governança corporativa, especialmente no que se refere à transformação das tomadas de decisões estratégicas. Agradeço imensamente pela oportunidade e estou ansiosa para contribuir com esse importante debate! #IA #InteligenciaArtificial #GovernançaCorporativa #PUCPR #CongressoUniversitas #Direito #Inovação #TransformaçãoDigital

Está disponível em nosso site o relatório de atividades referente ao ano de 2023. A transparência é um aspecto importante da nossa política institucional, e nossos relatórios anuais apresentam dados de forma organizada e de fácil acesso. Em 2023, completamos 5 anos de formalização com muitas conquistas. Alguns destaques foram: 🔸 Participamos de uma longa reunião com representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a partir de uma ponte construída pelo Mandato de Carol Dartora, Deputada Federal pelo Paraná. 🔸 Participamos da Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul (RAADH), nas duas edições de 2023, em Buenos Aires e em Brasília. 🔸 Em parceria com o Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), que nos abriu portas, realizamos uma ação de advocacy junto a equipe da Relatora Especial para o Direito à Educação da ONU, acompanhamos a 54ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU e participamos da 74ª Reunião do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Organização das Nações Unidas. 🔸 Fomos convidados a participar da mesa de abertura do primeiro evento sobre Educação em Direitos Humanos e Democracia idealizado pelo governo atual. 🔸 Fomos convidados a ocupar uma das cadeiras da Comissão Nacional de Políticas Educacionais em Direitos Humanos (CNPEDH) do Ministério da Educação (MEC). O relatório completo, com todas as atividades de 2023, pode ser baixado em: https://lnkd.in/dBreUXsk #EducaçãoEmDireitosHumanos #DireitosHumanos #RelatórioDeAtividades #Transparência

Em todos os eventos o tema do #IA é trazido à tona. Segue uma compilação de boas idéias para começar logo esta jornada. Abs #Inovacao #Lideranca #Negocios #Empreendedorismo #Tecnologia #TransformacaoDigital #Criatividade #Startups #Innovation #Leadership #Venturecapital #Technology #Business #Digitaltransformation