Publicação de Women to Watch Brasil

No dia Internacional da Pessoa Idosa, vamos falar sobre idadismo? É hora de reconhecer que o envelhecimento é um caminho que todas percorremos! Envelhecer não é sinônimo de limitação. No Brasil, chamamos de idosas as pessoas com 60 anos ou mais, mas o verdadeiro desafio é derrubar os estigmas que essa palavra carrega. O idadismo, ainda é uma barreira real. Mulheres idosas enfrentam uma dupla barreira: o idadismo e o machismo. O preconceito contra o envelhecimento e as limitações impostas às mulheres idosas criam um ciclo de exclusão que precisa ser quebrado. Hoje, na Sou Segura, fazemos um convite: que as empresas, as famílias, a sociedade e cada uma de nós se comprometa a enxergar além da idade e abrace o futuro com inclusão e respeito. Juntas e juntos, podemos transformar a jornada do envelhecer. Vamos fazer isso acontecer? #RumoAoEqual #idadismo

Sempre com analises embasadas e fotografias com profundidade , Fernando Schuler nos brinda com mais um primor de analise . Tempos modernos , necessário simplificar , buscar o essencial e trazer mais compreensao, tolerancia e amor ao mundo !!

No Brasil, a expectativa de vida das mulheres é maior do que a dos homens, com uma diferença de quase dez anos. De acordo com o Censo de 2022 (IBGE), já somos um país envelhecido e feminino. O número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4% e as mulheres são 51,5% da população. Diante de um povo cada vez mais prateado e feminino, é urgente pensarmos no futuro e nos prepararmos para as questões trazidas pelo processo de envelhecimento, não apenas na área da saúde, mas em todos os aspectos da vida humana, como lazer, renda e trabalho. E é nesse último aspecto que venho chamando a atenção, até por experiência própria, infelizmente, sobre o quanto precisamos combater atitudes discriminatórias em razão da idade, principalmente em relação a mulheres 50+. Apesar de não ser exclusivo do campo profissional, o etarismo encontra nesse ecossistema um solo fértil de proliferação. No trabalho, após cruzarmos os 50 anos, passamos a ser consideradas frágeis, descartáveis e sem vigor. É como se fossemos proibidas de envelhecer, pois enquanto os homens são vistos como mais preparados e sábios à medida que envelhecem, nós mulheres passamos a ser vistas como ultrapassadas e caricatas. É claro que há exceções, em que o ato de romper o teto de vidro e assumir postos de liderança é exitoso. Mas como mencionei em outra postagem, a sociedade atual idolatra a juventude, razão pela qual muitas mulheres enfrentam discriminação e desvalorização à medida que envelhecem. Não é levado em conta o fato da maturidade trazer consigo uma riqueza de experiências, sabedoria e diferentes capacidades que merecem ser respeitadas, aproveitadas e celebradas. Diante desse cenário, para comemorar o Dia do Idoso, proponho que as organizações assinem uma Carta Compromisso contra o etarismo e desenvolvam ações de prevenção e enfrentamento dessa prática tão nefasta, incentivando assim uma real mudança de mentalidade no mundo corporativo e na sociedade, com vistas a um futuro mais digno para todos, inclusive para os jovens de hoje que, com sorte, chegarão empregados e saudáveis à terceira idade. #diadoidoso #etarismonão #velhoeoseupreconceito #geracaoprateada

Idadismo – uma chaga social a combater O idadismo continua enraizado na nossa sociedade que caracteriza as pessoas mais velhas como pouco produtivas, frágeis e incapazes. Esta estereotipia é reforçada no caso das mulheres. O termo ageism (idadismo) foi introduzido em 1969 por Butler definindo-o como um processo de “estereótipos e discriminação sistemática contra as pessoas por elas serem idosas, da mesma forma que o racismo e o sexismo o fazem com a cor da pele e o género”. O idadismo muitas vezes é cruzado e interage com outras formas de estereótipos, preconceitos e discriminações, incluindo o capacitismo, o sexismo e o racismo. Os preconceitos múltiplos somados pioram ainda mais os efeitos do idadismo sobre a saúde e o bem-estar dos indivíduos. A expressão de preocupação e de contestação para com estas errôneas generalizações tomaria maior visibilidade a partir da II Assembleia Mundial para o Envelhecimento, realizada pela ONU na cidade de Madrid, em Abril de 2002, de onde surgiria um Plano de Ação Internacional com o intuito de se promover uma imagem positiva do envelhecimento, bem como um maior reconhecimento público da autoridade, da sabedoria, da produtividade e outras contribuições importantes das pessoas idosas. por GRAÇA MARQUES PINTO – Stopidadismo ▶️ Veja a matéria completa no blog: trabalho60mais.com.br/blog

🌟 As mulheres são naturalmente perfeitas para cuidar? 🌟 Mas querem cuidar? Poderíamos passar dias discutindo a predisposição biológica das mulheres para cuidar dos outros, bem como o impacto das atitudes históricas, sociais e familiares que frequentemente nos colocam nesse papel. Mais um esteriótipo.😔 Será que se eu fosse homem teria ouvido da minha família que deixei minha mãe no Brasil e vim morar/passear na Europa? É uma questão que nos faz refletir sobre as normas sociais que enfrentamos. 📌Espero fervorosamente que não imponhamos às nossas filhas e filhos a expectativa de sacrificar seus próprios desejos para cuidar de nós. O envelhecimento é inevitável, então por que não mudar de "você vai cuidar de mim" para "vamos colaborar em estratégias para envelhecer com sucesso"? 💡Como pais, quais passos podemos tomar para envelhecermos com independência? E como filhos e filhas, como podemos apoiar nossos pais sem comprometer nossos sonhos? #Cuidado #Empoderamento #EstereótiposdeGênero #EnvelhecimentoComGraça

Provocação #125 - Combate ao etarismo: Estratégias efetivas para promover a diversidade etária no ambiente de trabalho No Brasil, a luta contra o desemprego assume um contorno ainda mais complexo para as mulheres acima de 50 anos, marcada por uma taxa de desocupação que atinge 32% deste grupo, em contraste com 19% entre os homens da mesma faixa etária. Esse fenômeno não apenas reflete desafios econômicos, mas também põe em destaque questões de saúde mental, como depressão e ansiedade, frequentemente intensificadas pelo etarismo no ambiente corporativo. A realidade desse grupo foi trazida à luz em uma pesquisa recente da EY Brasil, evidenciando as barreiras enfrentadas pelas mulheres maduras no mercado de trabalho. Além disso, a análise mostra uma tendência das mulheres 50+ em optar por trabalhos autônomos e freelancers, em vista da dificuldade de reinserção em cargos formais, um cenário menos comum entre os homens da mesma idade. Lucas Benevides, psiquiatra e acadêmico do Centro Universitário de Brasília (CEUB), aponta o etarismo — discriminação por idade — como um fator crítico que agrava a saúde mental das mulheres, atacando sua autoestima e bem-estar. Segundo ele, a sociedade impõe padrões que valorizam excessivamente a juventude, especialmente para as mulheres, gerando um ciclo prejudicial de desvalorização e invisibilidade. “A sociedade costuma impor expectativas e padrões irrealistas sobre a aparência e produtividade, particularmente severos com as mulheres conforme avançam em idade. Essa pressão constante pode ser devastadora para a autoestima e saúde mental, levando a sentimentos de inadequação e isolamento”, comenta Benevides. A luta contra o etarismo e seus impactos negativos demanda um esforço coletivo e a construção de resiliência psicológica. Benevides enfatiza a importância do apoio social, da manutenção de um estilo de vida saudável e da busca por terapia quando necessário, para enfrentar os estereótipos e promover uma identidade positiva que transcenda os aspectos físicos. Além disso, o especialista destaca a necessidade de uma abordagem holística para abordar a saúde mental das mulheres 50+, considerando os aspectos físicos, emocionais e sociais do envelhecimento. É crucial que a sociedade, incluindo profissionais de saúde mental, reconheça e combata o etarismo, promovendo uma visão mais inclusiva e respeitosa do envelhecimento.

É preciso educar para a equidade 🤝🧑🤝🧑💪 Quanto mais corajosas formos, e sobretudo mais capazes de pormos em comum as nossas preocupações com as gerações futuras, mais conseguiremos combater aquilo que é um estigma e uma doença social provocados pela incapacidade de aproveitar o tremendo potencial que determinado sexo encerra, afirma #ConceiçãoZagalo, Presidente da Assembleia Geral da Associação CAIS , Presidente do Conselho Consultivo do GRACE - Empresas Responsáveis, Presidente do Conselho Consultivo e de Ética da APCE – Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa, Presidente da Assembleia Geral da Sociedade Velha Filarmónica Riachense, Membro da Assembleia de Representantes da Associação Mutualista Montepio e Presidente do Conselho de Administração da Fundação LIGA, durante o #PequenoAlmoçoDebate do Ciclo de debates 2024: Que país é este? dedicado às #MulheresIncomuns, uma iniciativa conjunta da #VALKIRIASConsultores e do #JornalVidaEconómica. 😱🔙🏛️ Preocupa-me muitíssimo o retrocesso que estamos a fazer, por exemplo patente neste novo ciclo político com muito menos mulheres no Parlamento. Não pode ser, e não nos podemos demitir das nossas responsabilidades e da parte importante que é promover as mulheres. 🧑🏫😤🤼 Também a violência no namoro me preocupa muito, porque nela a fragilidade é basicamente nelas e não neles; e isso é um retrocesso. Grupos como este têm de saber educar homens e mulheres, filhos, filhas, netas, netos, e pares no sentido de combater este tipo de coisas. Preocupa-me igualmente a mutilação genital feminina, que tem vindo aumentar também em Portugal e que é um tema que tem de estar em cima da mesa e ser debatido sem tabus, porque pode pôr em causa a condição humana. #PequenoAlmoçoDebate #VALKIRIASConsultores #JornalVidaEconómica #MulheresIncomuns #Equidade

Compartilho com vocês meu artigo que foi publicado no jornal O Globo no último sábado, dia 27 de abril. Estão aqui algumas reflexões sobre o envelhecimento feminino, que vai muito além das mulheres e diz respeito a todas as gerações - de homens e mulheres. São fruto da experiência única e valiosa de envelhecer estudando o envelhecimento. Convido você a ler e refletir também. Boa leitura! #longevidade #saude #qualidadedevida #mulheres #mulheresempresarias #desenvolvimentopessoal #desenvolvimentoprofissional #genero #desigualdadedegenero #longevidadedasmulheres #envelhecimento #envelhecimentofeminino #envelhecimentosaudavel #draandreaprates

O climatério, período que precede o fim da idade reprodutiva da mulher, é vivido por inúmeras profissionais em silêncio. Afinal, mulheres acima de 45 anos são um grupo demográfico em crescimento no mercado de trabalho, mas os sintomas dessa fase, que podem afetar a produtividade e a qualidade de vida, são muitas vezes ignorados. Não precisa ser assim. A menopausa só tem chance de ser uma barreira se todos seguirmos tratando-a como tabu, fingindo que ela não existe. Quando o assunto é empoderamento feminino e equidade de gênero, eu abraço o conceito He For She (Eles por Elas), por isso, trago para esta roda este assunto importante. devemos contribuir com o bem-estar das mulheres e começar a equilibrar o jogo profissional para quem é competente e comprometida, #inclusaoediversidade #unidosporinclusao Luanny Faustino Guilherme Tiozzo Cristiane Hardt Danilo Furlan Nogueira

Precisamos conhecer e analisar melhor a pirâmide etária brasileira. O fenômeno social do etarismo é complexo, mas geralmente se manifesta por meio da discriminação dos indivíduos, única e exclusivamente baseada na idade. As consequências danosas, advindas deste contexto denotam um cenário de desalento e baixa autoestima entre profissionais experientes, que podem contribuir para o desenvolvimento sociosustentável de uma nação. O combate as consequências desse fenômeno, bem como a outros tipos de discriminação, compõe o rol de objetivos da Agenda 2030, exigindo esforços coletivos para promover a valorização de todas as idades, evidenciando as contribuições singulares, que cada geração pode oferecer a sociedade. Por mais empatia para a coorte 50+.