O private equity tem a melhor janela para investir em 15 anos! E quem está dizendo é a General Atlantic, empresa de PE americana com US$ 90 bilhões sob gestão. A lógica que o Martín Escobari, copresidente da General Atlantic, explica é de que há empresas com valor de venda abaixo de seu potencial, depois do período de juros altos no mundo e maior dificuldade de captação. A empresa deve investir entre US$ 7 e US$ 8 bilhões neste ano, o dobro do volume aplicado em 2022. Cerca de 50% dos investimentos deles estão nos EUA, 25% em empresas globais baseadas na Europa e 25% em emergentes. O Brasil foi o melhor retorno que a gestora vem obtendo nos últimos 15 anos, segundo Escobari, apesar de agora dizer que o investidor estrangeiro não está prestando atenção no nosso País. Por aqui, a General Atlantic investiu, por exemplo, em XP Investimentos, QuintoAndar e Gympass.
Publicação de Pierre Schurmann
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As gestoras que compram participações em companhias no Brasil garantiram um retorno de 5,8 vezes o valor investido ao longo dos últimos 30 anos de atividade no país. Os dados são de estudo feito em parceria da Spectra, do Insper e da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e publicado pelo Valor Econômico. O número se mostra bastante positivo na comparação com a média global, de retorno de 2,19 vezes no intervalo entre 2015 e 2019. Os fundos que investem em empresas brasileiras, contudo, enfrentam um desafio cambial significativo: quando o retorno é medido em dólar, fica em 2,9 vezes a quantia aplicada. O levantamento avaliou 1.047 investimentos realizados pelos fundos de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC), e desinvestidos entre 1994 e 2023. Entre eles, 46% representaram vendas de empresas de tecnologia. Esses investimentos, antes concentrados nos VCs, a cada dia começam a ganhar espaço nos fundos de private equity, ajudando, ainda, no retorno e trazendo um ingrediente de risco às carteiras. Em 2023, os aportes de PE e VC no Brasil registraram tendências distintas, de acordo com dados da ABVCAP. Enquanto os investimentos em private equity registraram alta de 19% em 2023 (a primeira desde 2020), para R$ 22,7 bilhões, as transações de VC tiveram queda de 57% (total de R$ 7,4 bilhões). Para 2024, contudo, a perspectiva é de reaquecimento de ambas as operações – depois de muitos investimentos serem colocados em compasso de espera diante de um cenário de altas taxas de juros globais e dúvidas quanto ao crescimento global. “O cenário atual é promissor para novos investimentos, já que os fundos estão com dinheiro em caixa, o mercado segue fechado para novas captações via aberturas de capital e captar dívida ainda é uma opção para poucos – e, muitas vezes, cara”, avalia Felipe Azzi de Almeida Camargo, sócio da Setter. “Todos esses fatores, somados à cautela geral dos investidores, levaram ainda a uma compressão dos valuations, criando um ambiente favorável para novos investimentos por parte dos fundos de PE e VC.” De acordo com outro levantamento da Spectra, as gestoras que atuam no país têm hoje R$ 20,94 bilhões disponíveis para investir em empresas brasileiras. Assim, a aposta é que os fundos tenham protagonismo nas transações de M&A neste ano. Leia mais no Valor Econômico:
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Apesar de alguns negócios que chamaram atenção, os fundos de Private equity estão enfrentando grandes desafios neste ano, como mostram os dados da Dealogic e ABVCAP. Manchete de hoje no Valor Econômico, conversei com @Piero Minardi, Priscila Rodrigues, Pedro Muzzi, Anderson Brito e Daniel Milanez.
Fundos que compram empresas têm pior início de ano desde 2020
valor.globo.com
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Temos percebido que o capital acumulado durante a pandemia começa aos poucos a retornar ao mercado de fusões e aquisições. Após um longo período no qual investidores e gestores de grandes assets se comportaram de maneira mais conservadora, em um cenário de alta de juros e dúvidas sobre o crescimento da economia, não só no Brasil, como no exterior, os ventos estão mudando. Em especial no caso dos fundos de venture capital, os quais tem presença maior no investimento em start ups e inovações, o capital foi represado durante o período de juros elevados, o que levou a redução de liquidez no mercado. Neste momento, o sentimento geral é de um bem-vindo retorno a situação de normalidade em matéria de investimento privado. No setor de fusões, aquisições e investimentos, a segurança jurídica e a previsibilidade são essenciais. Desde as análises iniciais, passando pelos diversos pareceres, laudos e estudos, incerteza e volatilidade são circunstâncias que intensificam o risco e elevam os custos das operações. Daí a relevância de investidores e demais interessados do mercado sempre se cercarem de consultores técnicos e jurídicos com expertise na área. Esperamos que as expectativas de crescimento dos especialistas venham a se concretizar, com o aumento dos investimentos e do consequente desenvolvimento econômico do setor, o que trará benefícios para toda a economia. Vigna Advogados Associados VIGNA TAX
Fundos têm R$ 21 bi em caixa para comprar participações em empresas
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O mercado de capitais no Brasil ainda é bastante limitado, com apenas cerca de 400 empresas listadas em bolsa. Esse número representa uma pequena fração do vasto universo empresarial brasileiro. Por outro lado, existem cerca de 180 mil empresas S/A de capital fechado no país, um verdadeiro mar de oportunidades para investidores. Essas empresas, muitas vezes fora do radar, possuem um potencial significativo para quem busca diversificar e aumentar o retorno de sua carteira. Ignorar esse universo é deixar escapar uma das maiores oportunidades de investimento do mercado brasileiro.
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Historicamente, #PrivateEquity tornou-se um negócio de trilhões nos países desenvolvidos através de uma fórmula simples denominada #LBO (Leveraged Buyout) ou “compra alavancada”, que consiste em adquirir uma empresa endividada, cortar custos (ou aumentar a receita) para reduzir o endividamento e alguns anos depois vender ou fazer um #IPO. Essa fórmula começou a dar sinais de cansaço quando a inflação e taxas de juros nesses países deixaram próximas à zero e começaram a subir, fazendo com que os IPOs sumissem e as vendas privadas ficassem mais difíceis devido à valuation mais baixos versus a expectativa de ganho dos investidores. Isso fez com que os fundos não conseguissem desinvestir, resultando em uma safra de empresas “antigas”, que já deveriam ter tido seus exits, congestionando o portfólio dos fundos.
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A Faria Lima pode assistir a uma mudança no mercado das gestoras de recursos – as "assets", como são conhecidas– com fusões, compras e até fechamentos. Com a taxa de juros alta, fica difícil para essas empresas entregarem aos investidores ganhos melhores do que o oferecido pelo CDI, o que leva à redução do total de recursos sob gestão. Isso tudo em um contexto de concorrência forte e custo de operação alto. O InvestNews ouviu os especialistas Fabio Guarda, da Galapagos Capital; Samuel Ponsoni, sócio-fundador da Outliers Advisory e Rogê Rosolini, da Journey Capital, para saber o que o futuro reserva para o setor.
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Com a retração dos investimentos no mercado de capital de risco, a alternativa foi partir para M&As para se capitalizar ou sobreviver em mercados com grandes concorrentes.
Como está o mercado para fusões e aquisições e os passos para fazer o melhor negócio
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Boa gestão recupera qualquer empresa, já o dinheiro somente….
AGORA NÃO SOU EU QUEM ESTÁ FALANDO ! Cedo ou tarde a realidade vem à tona. Os investidores se cansam de perder dinheiro, e as investidas descobrem que dinheiro sozinho não é solução para a gestão. Muito pelo contrário, os fundos private equity, além da não contribuírem de forma prática para a melhoria da operação, atrapalham criando estruturas extremamente burocráticas ( e caras), engordam a empresa com profissionais que nunca pisaram no chão de fábrica, e sem a menor noção do que é a gestão financeira de empresas. E o dinheiro aportado acaba sendo gasto em aventuras, sonhos, idealismos, comodidade, como um verdadeiro alimentador da insolvência. Somente nos últimos anos acompanhei de perto alguns casos em que os fundos saíram com menos de 10% do valor aportado, alguns anos após terem investido, e dois casos em que exerceram o put de saída, chamado de put do pânico, por R$ 1,00 ( um real, isso mesmo!) Alias, para que não sabe, gestão financeira de uma empresa com grande potencial de crescimento( mercado alvo dos PE) é tão difícil, e arriscado, quanto a gestão financeira de uma empresa em crise. Por isso sempre digo que aportar recursos sem apoio à gestão da empresa, é o caminho mais rápido para e investidores e investidas perderem seus patrimônios. É o que estamos vendo nas últimas décadas no mercado de PE.
Fundos que compram empresas têm pior início de ano desde 2020
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AGORA NÃO SOU EU QUEM ESTÁ FALANDO ! Cedo ou tarde a realidade vem à tona. Os investidores se cansam de perder dinheiro, e as investidas descobrem que dinheiro sozinho não é solução para a gestão. Muito pelo contrário, os fundos private equity, além da não contribuírem de forma prática para a melhoria da operação, atrapalham criando estruturas extremamente burocráticas ( e caras), engordam a empresa com profissionais que nunca pisaram no chão de fábrica, e sem a menor noção do que é a gestão financeira de empresas. E o dinheiro aportado acaba sendo gasto em aventuras, sonhos, idealismos, comodidade, como um verdadeiro alimentador da insolvência. Somente nos últimos anos acompanhei de perto alguns casos em que os fundos saíram com menos de 10% do valor aportado, alguns anos após terem investido, e dois casos em que exerceram o put de saída, chamado de put do pânico, por R$ 1,00 ( um real, isso mesmo!) Alias, para que não sabe, gestão financeira de uma empresa com grande potencial de crescimento( mercado alvo dos PE) é tão difícil, e arriscado, quanto a gestão financeira de uma empresa em crise. Por isso sempre digo que aportar recursos sem apoio à gestão da empresa, é o caminho mais rápido para e investidores e investidas perderem seus patrimônios. É o que estamos vendo nas últimas décadas no mercado de PE.
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Gestoras de private equity possuem uma quantia de US$ 4,5 trilhões em reservas de caixa. Esse montante está sendo direcionado principalmente para estratégias inovadoras e aquisições estratégicas – com o aumento da volatilidade nos mercados, essas elas buscam investir em negócios resilientes e em setores em crescimento. A alocação inteligente desses recursos pode transformar o cenário, otimizando o crescimento de startups emergentes e a reestruturação de companhias mais estabelecidas. Entenda: https://lnkd.in/dMH9NXxc #mercadoprivado #privateequity #economia #investimentos
Como as empresas de private equity estão utilizando seus US$ 4,5 trilhões em reservas de caixa Por Investing.com
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1 mE no early stage, qual sua opinião? Janela aberta ou fechada?