É hora de pensar diferente, é hora do Design Thinking

É hora de pensar diferente, é hora do Design Thinking

No cenário competitivo cada vez mais intenso em que vivemos e com o surgimento de um novo consumidor, mais informado, conectado e exigente, precisamos redobrar a criatividade e agilidade para diferenciar nossas ofertas e construir relacionamentos de longo prazo com os clientes.

Isso significa fazer evoluir as nossas formas de olhar para os problemas e de pensar e gerenciar os projetos de inovação.

Eu acredito fortemente no Design Thinking. Esta metodologia de gestão de projetos e de resolução de problema encoraja o co-desenvolvimento com o cliente e a experimentação de pilotos sucessivos até chegar a uma versão vendável, acelera a inovação em todos os níveis da empresa e a torna mais eficiente e mais competitiva.

O design thinking é um processo disruptivo que muda as nossas formas de pensar a inovação. Ele permite inovar mais rápido, mais cedo na curva do valor e mais perto do mercado.                                                

Utilizado há muitos anos pelos designers, esse conjunto de práticas e ferramentas propõe uma nova abordagem, mais emocional e realista de criar produtos e redesenhar soluções existentes, além de encontrar respostas para os mais variados desafios empresariais, sempre considerando a experiência do usuário final, seja ele um cliente ou uma organização.

O Design Thinking não se restringe às áreas de marketing ou de pesquisa e desenvolvimento. Ao contrário, ele encoraja a formação de equipes multidisciplinares para olhar as situações com empatia e mais simplicidade, colaborar e compartilhar ideias e, ponto essencial em minha opinião, experimentar juntos. Um projeto não se faz numa bonita planilha Excel! Ele é o resultado de um processo de interações contínuas, uma observação detalhada do real e de muitos testes.

O Design Thinking agrega as vantagens do pensamento analítico, que historicamente foi o único que prevaleceu para conduzir projetos de inovação, e o pensamento intuitivo, muito mais criativo e antecipatório.

Na Saint-Gobain, os nossos materiais para a construção e soluções de alta performance são pensados para melhorar o conforto e o bem-estar das pessoas no seu dia a dia onde quer que elas vivam, trabalhem e viajem e, ao mesmo tempo, ajudam a preservar o planeta.

Em cada produto e serviço, queremos oferecer ao cliente uma experiência exclusiva, diretamente inspirada em suas necessidades e desejos.

Por isso, estamos multiplicando os projetos de Design Thinking no Grupo e treinamos nossos funcionários em seus princípios, com um e-learning aberto a todos, através da nossa academia de excelência comercial e pelo nosso programa de trainees. Outra iniciativa é a criação de uma comunidade virtual para a troca de boas práticas e “cases” de sucesso. Recentemente, tivemos resultados muito significativos em um de nossos negócios. O projeto envolveu a revitalização e reposicionamento de uma linha de produtos que enfrentava uma concorrência muito forte de pequenos fabricantes que produziam ofertas similares com preços mais atraentes. A aplicação do Design Thinking permitiu à equipe abordar o tema com várias possibilidades e de uma forma diferente do que sempre foi feito, gerando ao todo 18 propostas de inovações de produtos, serviços e ações de relacionamento para serem implementados.

O Design Thinking é uma formidável escola de gestão e de criatividade para todos nós. Usar seus princípios nos permite sair da nossa rotina para explorar novos caminhos, ser mais dispostos a assumir riscos e, além de tudo, não ter medo de errar, pois do erro vem a aprendizagem e ela faz parte do processo de inovação.

Gisele Marques

IDEA Belonging Strategist | Product Ops | Operations Manager | Mentora & Palestrante

7 a

Um Líder multiplicador irá propagar um um ambiente seguro para exposição de idéias e ainda assim exigi rigor para desenvolvimento destas.

Robnei Souza

Gerente Comercial | Account Manager | Sales Solutions

7 a

Interessante... O problema é a alta gerência aceitar e quebra esse paradigma que tudo tem ser perfeito, sem erros. Como você bem salientou o mercado é muito competitivo para aceitar e absorver o erro como uma forma de experiência. Tudo tem que ser perfeito e para ontem. O tempo de maturação, concepção e cada vez mais escasso. A ideia de prototipa e das interações com o usuário afim de gerar um produto de qualidade é o melhor dos mundos. A mudança nesse caso tem que ser topdown.

Luis Morgado

Consultor de Manuseio de Material Sólido e Granel - MMSG

7 a

O professor e especialista em inovação americano Bruce Nussbaum, que era um grande defensor do Design Thinking, escreveu um artigo para a Fast Company dizendo que o método é um experimento fracassado. Na visão dele, em boa parte das empresas que o adotaram ele não serviu para muita coisa, por que o Design Thinking não conseguiu mudar a cultura das empresas. Isso ocorreria porque muitos CEOs não conseguem lidar muito bem com o que Nussbaum considera o principal combustível do método: A CRIATIVIDADE. “Para parecer interessante à cultura dos processos de negócios, ela foi despida da bagunça, dos conflitos, falhas, emoções, do andar em círculos que é parte e parcela do processo criativo. Em algumas companhias, CEOs e gerentes aceitaram essa bagunça junto com o processo e a inovação aconteceu. Em muitas outras, não”, escreveu Nussbaum. Referencia:www.napratica.org.br

Marilia Cruz Borin Froes

Retailed (Autônomo pra projetos)

7 a

Uma pena que este tipo de conceito demorou muito para chegar no Brasil!.. sou Marilia, sou designer, trabalhei por quase 29 anos na Saint Gobain do Brasil...

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