É MOMENTO DE NOS EDUCARMOS FINANCEIRAMENTE
Foto: Divulgação Google.com.br - Metade das famílias brasileiras fecham as contas pessoais no vermelho

É MOMENTO DE NOS EDUCARMOS FINANCEIRAMENTE

Delicado o momento que vive a humanidade. É fato!!! A crise de saúde pública da Covid 19 assola as vidas e ataca, especialmente, nosso país, misturando-se a um grande emaranhado de perdas de vidas, econômicas, avanço do desemprego e redução de renda. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) no mundo está estimada em perdas que podem chegar até 15%. No Brasil, o número pode variar de 4% a 7%. Um desastre!!! Não mais importante que as mortes ocorridas até aqui, mas um indicativo que o cenário negativo invadirá a queda da produção, de vendas no Varejo, além da recessão econômica, com efeitos horríveis até 2022, pelo menos.

Se não bastasse nossos dias de incertezas, um levantamento feito pela Kantar e divulgado no caderno Uol/Economia traz o que os principais bancos brasileiros já anteciparam, quando da divulgação de seus balanços do primeiro trimestre de 2020: até dezembro de 2019, metade das famílias brasileiras gastaram mais do que ganharam. No linguajar do mercado, leia-se: o fantasma da inadimplência é real e as perdas com provisionamento (prejuízos financeiros sobre empréstimos realizados) ditarão o tom dos próximos meses no Brasil.

E a discussão aqui ainda não está limitada a poder de compra ou redução da massa salarial, fatores que ainda não conseguimos medir com a crise gerada pela Covid 19, mas o quão as famílias brasileiras estão reféns do consumo desenfreado, impulsivo e, muitas vezes, desnecessário. Segundo a Kantar, cerca de 50% dos orçamentos familiares estão no vermelho desde 2016. Aquilo que se ganha não consegue se pagar, quiçá sobrar recursos para qualquer tipo de investimento ou mesmo usufruto, como atividades comerciais de lazer, educação, viagens.

Que o novo coronavírus dificulta a geração de renda para os mais pobres isso já é fato, mas o que se observa no estudo da Kantar é que por cerca de quatro anos consecutivos o brasileiro já não consegue estabelecer uma relação de prosperidade com o seu rico dinheiro e fechar as finanças pessoais no vermelho é uma condição. E aí a pergunta obrigatória que fazemos: é momento para revermos atitudes e apostarmos em nosso autoconhecimento financeiro? Valorizar o nosso dinheiro está intimamente ligado a gastá-lo sem efetividade e planejamento?

Enquanto uns acreditam que é difícil manter as contas em dia quando se ganha pouco ou com salário inferior ao alto custo de vida brasileiro, defendo que é, sim, momento de aproveitarmos as lições dessa pandemia para investirmos em nosso conhecimento e nos educarmos mais e melhor acerca da utilização de nosso dinheiro. Ajustar despesas (dívidas e gastos) à capacidade de nossa receita (salário e ganhos extras) é olhar com amor para o seu futuro.

A relação entre ganhos e gastos precisa partir de uma autovalorização pessoal, como pano de fundo cuidar bem do seu dinheiro, valorizar o seu trabalho e o quanto ele te remunera para uma vida confortável. Vale a pena gastar em minutos, impulsivamente, aquilo que levamos horas, dias, meses ou até anos para ganhar como fruto de nosso trabalho? Essa é a “pulguinha” que coloco atrás de sua orelha, para que aproveite o momento para projetar sua solidez e dizer ao seu futuro e família que quem manda no seu dinheiro é apenas você.

Gratidão!!!

Bruno Aranha

Gerente Regional de Reestruturação de Créditos

Brunoanderson10@uol.com.br


Parabéns Bruno pela brilhante publicação. Saúde e Sucesso um forte Abraço fica com Deus

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