É preciso valorizar e incentivar as pequenas empresas
Em Santa Catarina, um estado com boa distribuição demográfica e vocações regionais consolidadas, é preciso incentivar e fortalecer cada vez mais as micro e pequenas empresas. Em momentos de turbulência, como o que estamos enfrentando desde o início da pandemia do novo coronavírus, os empreendedores de pequeno porte, os mercadinhos dos bairros, os diferentes estabelecimentos do comércio local, fazem toda a diferença na economia.
Levantamento do Sebrae divulgado neste mês comprova que as micro e pequenas empresas brasileiras foram as maiores responsáveis por manter o saldo positivo na geração de empregos no Brasil. Enquanto os pequenos negócios criaram 293,2 mil novos postos, as médias e grandes empresas extinguiram cerca de 193,6 mil vagas no ano passado. No cálculo geral, as pequenas empresas foram as grandes responsáveis pelo saldo final de 142,7 mil empregos gerados no país durante o ano.
Em Santa Catarina, é preciso que o poder público atue cada vez mais como um incentivador destas pequenas empresas, um verdadeiro parceiro para que novos empregos surjam em todas as cidades. A desburocratização e uma política tributária que incentive o empreendedorismo são frentes de trabalho que devem ser mantidas a todo custo.
Preocupações como estas estiveram presentes em todo o período de nossa gestão no governo de Santa Catarina. Em 2011, início do primeiro mandato, criamos junto ao Badesc o programa Juro Zero, linha de crédito subsidiada para micro e pequenos empreendedores. E em 2017 lançamos o Jucesc Digital, um conjunto de ações voltadas à simplificação de procedimentos para quem pretende abrir uma empresa. Tudo isso somado ao fato de que não aumentamos impostos e reduzimos sempre que possível. Estímulos para o catarinense empreender cada vez mais.