𝗜𝗻𝘁𝗲𝗹𝗶𝗴ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗲𝗺𝗼𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹: 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗳𝗮𝗹𝗮𝗿 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗮𝘀𝘀𝘂𝗻𝘁𝗼.

𝗜𝗻𝘁𝗲𝗹𝗶𝗴ê𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗲𝗺𝗼𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹: 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗳𝗮𝗹𝗮𝗿 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗮𝘀𝘀𝘂𝗻𝘁𝗼.

Ontem tive a oportunidade de participar do terceiro dia da 𝗜𝟮𝗕 𝗖𝗼𝗻𝗳𝗲𝗿𝗲𝗻𝗰𝗲, um evento organizado pelos formandos do curso de formação de intérpretes da Interpret2b. As duas palestras do dia foram muito interessantes e os alunos fizeram um trabalho meritório. A segunda palestra foi proferida pela educadora Paula Paques. Ela abordou a importância de desenvolvermos habilidades socioemocionais para sermos bem-sucedidos em nossas carreiras profissionais.

Sem dúvida, o tema é muito pertinente para todos os profissionais, especialmente para aqueles que, como nós, precisam matar um leão por dia para se manter no mercado. Não bastasse uma carga de trabalho estafante, atualização tecnológica contínua e estudo das nossas línguas de trabalho, ainda temos as tarefas domésticas, que consomem todo o nosso escasso "tempo livre". Assim, praticamente não sobra tempo para pensarmos nas questões emocionais que possam estar empatando o nosso êxito profissional.

Todavia, o tema da inteligência emocional vem sendo cada vez mais discutido na academia e na mídia. As editoras não param de publicar obras sobre a importância da educação emocional para a realização pessoal e profissional.

De fato, nem todos tivemos a oportunidade de florescer em lares onde a autoestima era cultivada já em tenra idade. Alguns precisaram lutar como titãs para vencer as intempéries da vida em ambientes claramente desestimulantes. Quantos de nós já não ouviram históricas marcantes de colegas espancadas pelos pais ou companheiros, gracejos e xingamentos da vizinhança, abusos de toda sorte? Questões familiares, sociais e econômicas muito provavelmente deixaram marcas profundas no coração e na mente de muitos nós.

Contudo, os estudos de inteligência emocional apontam para uma mensagem alvissareira. É possível mudar a maneira como nos enxergamos. E essa "novidade" na Psicologia pode nos encorajar a lançar um olhar mais benevolente para nós mesmos. Em vez de nos enxergamos como pobres coitados ou meras vítimas das circunstâncias, podemos e devemos aspirar uma mentalidade mais positiva.

O chamado 𝘮𝘪𝘯𝘥𝘴𝘦𝘵 não é mito. E a boa notícia é que podemos melhorá-lo.

Eu admito que ainda não li os autores consagrados da Inteligência Emocional, mas essa palestra me fez pensar no assunto. É plausível. Não podemos permitir que nenhuma interação profissional ou familiar ou ainda os nossos próprios erros passados limitem as nossas boas aspirações.

Formação contínua, networking e marketing são importantíssimos para o sucesso profissional. Porém, importa também cultivar a nossa autoestima, celebrar as nossas conquistas com gratidão e nos alegramos com o sucesso dos nossos colegas.

E você, já pensou nessa questão da inteligência emocional como alavanca para o sucesso profissional? Como anda o seu 𝘮𝘪𝘯𝘥𝘴𝘦𝘵, será que ele precisa ser melhorado?

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