10 PASSOS PARA INOVAR

Há muitos modelos, frameworks, dicas, e outras informações com o objetivo de orientar as organizações que querem inovar.

Mas não vamos falar de nenhuma delas neste momento, embora existam muitas abordagens úteis.

Os 10 passos para inovar aos quais me refiro são no sentido literal mesmo. É levantar, tirar a bunda da cadeira e dar alguns passos na direção dos colegas e conversar sobre oportunidades de resolver problemas da organização de formas diferentes, com foco em resultados. Aí lembro da “equação” que não tem nada de matemática:

     Inovação = nova_solução + ação + resultado

Os 10 passos do título são para chamar a atenção e lembrar que inovação é movimento, é mudança, exige esforço, esforço que vai além do individual. Seja para gerar ideias para algo novo, para colocar em prática o que se pensou, ou para conduzir projetos para colocar no mercado, é preciso colaboração. Pessoas que se unem para resolver problemas - ou dores - de outras pessoas. 

E cada vez mais é preciso da colaboração com pessoas externas, com clientes, fornecedores, parceiros, instituições de ensino e pesquisa, entusiastas da inovação em redes colarativas ... "crazy people" em geral. 

Então os 10 passos podem se multiplicar por 100, por 1000 ou bem mais? Certamente.

A sola do sapato vai gastar, em visitas aos potenciais clientes, em ações para observar a parte afetada no ambiente de uso do produto (bem ou serviço), em viagens para conhecer o que há de novo pelo mundo. Isso tudo é a tal da empatia, sabe. 

Não há como inovar sem se movimentar, e muito.

Inovar dá trabalho, ou como já foi dito “inovar é para os fortes”.

Sem dar o primeiro passo, o prazo para inovar é infinito.

A partir dos primeiros passos, e daí? 

Bom, a incerteza continua grande, muitas barreiras vão aparecer, mas a inércia já foi rompida, e ajuda muito se você tiver outros dispostos a encarar o desafio e caminhar juntos. 

Agora sim um bom modelo, uma abordagem adequada de gestão da inovação passa a fazer sentido.

E a foto que ilustra o artigo? Sei lá, foi um café que meu filho serviu depois de um bom almoço, um momento que me marcou, e para lembrar que a leitura do artigo leva o tempo de tomar um cafezinho.