12 lições da série policial CSI sobre liderança e trabalho em equipe

12 lições da série policial CSI sobre liderança e trabalho em equipe

Sou um amante das séries criminais e de investigação. Adoro analisar os casos e buscar as histórias por trás das evidências. Acabo aprendendo muito sobre a vida e o trabalho.

A partir desse link, sugiro que faça um paralelo da liderança na série com o papel da gestão de pessoas nas empresa. Afinal, também podemos aprender um pouco com a ficção.

Eis as lições que observei na série após alguns (muitos) episódios:

  1. Comunicação eficiente: as missões precisam estar muito claras para a equipe. Cada visita, cada ligação, cada prova a ser analisada carece de orientação.
  2. Sincronia: o time deve estar sempre conectado, trabalhando junto, pois um descuido mínimo pode ser fatal. A comunicação frequente e o cumprimento das regras e protocolos são importantes.
  3. Influência: o líder precisa inspirar coragem no time e convencê-lo a seguir os seus planos e acreditar, alguma vezes, na sua intuição.
  4. Confiança: diante de casos tão complexos e arriscados, o líder precisa confiar em quem destina uma missão. Deve analisar todos os riscos, enxergando a capacidade da pessoa de solucionar o caso. Os desafios certos para as pessoas certas ajudam no desenvolvimento do profissional.
  5. Empatia: um time existe para que todos apoiem uns aos outros. No caso do CSI, que se importem a ponto de arriscarem a própria vida para salvar um parceiro de trabalho.
  6. Trabalho em equipe: nas grandes operações, nada funciona se todos não estiverem engajados e comprometidos uns com os outros. Em ser o suporte necessário, os olhos do colega numa missão desconhecida.

A única coisa que torna a batalha psicologicamente tolerável é a irmandade entre os soldados. (Sebastian Junger)

  1. Orgulho: nada como encerrar um caso salvando uma vítima e prendendo um culpado. Cumprir a missão do dia parece o fator mais gratificante em qualquer profissão.
  2. Propósito: eles amam o que fazem e são inconformados com a injustiça. Têm zelo pela vida das pessoas, tanto que se frustram quando não solucionam um caso ou perdem alguém, e se emocionam quando salvam vidas após uma investigação delicada.
  3. Atenção plena: nas investigações criminais, cada detalhe importa. É preciso observar os sinais, decifrar comportamentos, ouvir atentamente o que se fala, ativar o radar para qualquer pista importante. Nada é irrelevante.
  4. Inteligência emocional: para absorver a pressão e manter o equilíbrio do time, além da capacidade de lidar com as emoções de vítimas e criminosos, é preciso manter as própria psique em equilíbrio. Quando falamos das emoções de outras pessoas, o cuidado aumenta, pois nunca sabemos os gatilhos que podemos deflagrar.
  5. Feedback: se a atitude de um agente foi inadequada e pôs em risco o resultado do time ou da operação, o líder adverte-o apontando o caminho certo. E o mais importante: “negocia” o ajuste de comportamento e sinaliza as possíveis consequências diante de uma repetição.
  6. Reconhecimento: celebrar e agradecer em cada caso encerrado. Saltar de alegria quando alguém é salvo. Se emocionar quando alguém do time sobrevive ao perigo. No dia a dia do CSI, as pequenas conquistas são reconhecidas e festejadas.

Consegue enxergar similaridades com a realidade das organizações? Sim? Eu, também. No fim das contas, tudo se trata de pessoas e comportamentos. A lógica acaba sendo a mesma em qualquer lugar, em qualquer profissão, em qualquer cidade ou país. Se entendemos o humano, conseguimos liderá-lo.

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Priscila Mayara de Jesus

Psicóloga | Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)| Psicoterapia para Jovens adultos, adultos e idosos | CRP 06/190398

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Eu sou uma aficionada em séries policiais também, Darlan! Passava o dia com a TV ligada no AXN, para deixar ao fundo os programas rolando. Coleciono horas e mais horas de Bones, CSI (quase todas as versões) Chicago PD, Law & Order, Criminal Minds. Amei sua comparação e os aprendizados listados, realmente muitas coisas apresentadas nesses shows podem ser traduzidas para o dia a dia corporativo e eu, como uma boa estudante de psicologia também, amo as análises comportamentais nos casos.

Maycon Vitti

Gestão de Pessoas | Consultor | Diversidade e Inclusão | Palestrante | ESG | Cultura | Docente | Recrutamento e Seleção | Tecnologia | Educação Corporativa | Business Partner | Neurodivergente

3 a

Que lições incríveis Parabéns por abordar de uma maneira tão suave. Já anotei 🙂

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