#2 Roda da Vida

#2 Roda da Vida

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Oi, tudo bem? Roberta por aqui.


É possível ir de carro a um lugar desconhecido sem Waze? É possível viajar sem mapa? Ou fazer qualquer viagem sem saber qual é o seu destino? Imagino que esteja aí pensando “impossível, Roberta”.

Afinal, vai estar calor ou frio? Como vou fazer as malas? Para onde devo ir?

Em resumo, nós precisamos saber onde estamos e para onde vamos para conseguir nos locomover.


Agora, vamos aplicar esta mesma lógica à jornada de nossas vidas. Conforme caminhamos, precisamos de um mapa. Precisamos saber onde estamos e onde queremos chegar. E o meio entre essas duas coisas é a nossa jornada.

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A jornada não é exatamente em linha reta, como no desenho. Mas ok, você entendeu.


Nesse texto, quero falar especificamente sobre o ponto de partida.

Para começar qualquer coisa ou almejar qualquer coisa na vida, precisamos ter consciência de onde estamos.

Se você quer ir para Salvador, é diferente fazer essa viagem partindo de São Paulo ou partindo do Japão.

Portanto, saber onde estamos é fundamental para alcançar algo. E percebo que muitas pessoas se preocupam muito em definir um objetivo de vida, mas pouco em entender onde elas estão hoje.

Ou seja, olham para o que almejam (futuro), mas não para o agora (presente).


Quando desenvolvi o Funil da Jornada, o dividi em duas partes: mapa e ação. Vamos falar aqui sobre o mapa, apenas.

Para ele, desenvolvi o framework abaixo, que mapeia 1) o que você tem e quer manter; 2) o que você tem que te incomoda e quer eliminar; 3) o que você quer alcançar; 4) o que você não quer para sua vida.


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Funil da Jornada - Framework da fase 1: Mapa


Esse framework me ajudou em vários momentos da minha vida. Mas ainda faltava alguma coisa. Faltava uma etapa antes.

Faltava mapear os eixos mais relevantes da minha vida para encontrar o cerne do problema. Onde está o incômodo.

E, a partir daí, identificar o que é causa e o que é consequência.

Por exemplo: minha saúde financeira é ruim porque estou infeliz em minha carreira. Então foco em melhorar a carreira, porque o problema está aí. Saúde financeira ruim é uma consequência e vai melhorar quando minha carreira melhorar.

Assim, fica claro o que devemos atacar primeiro.

Pesquisei várias formas de fazer isso, até que uma amiga me apresentou o Roda da Vida. Até hoje me impressiono com a eficiência e simplicidade desse framework.


O que é o Roda da Vida?

É um framework criado na década de 60 por Paul J. Meyer, fundador do Success Motivation Institute, inspirado em uma ferramenta budista, criada há mais de 2.500 anos pelo próprio Buda, na Índia.

A versão budista representar a natureza cíclica da existência e do sofrimento humano e o caminho para a libertação do sofrimento, que é uma condição natural da vida. Basta viver para sofrer, não é mesmo?

Meyer, inspirado nesta versão budista, criou o Roda da Vida (RV) que vos apresento aqui. Ele serve para ajudar as pessoas a avaliar sua vida e identificar áreas de melhoria.

Já encontrei diversas versões do RV, com 12, 10, 8 eixos e com nomes diferentes. O que significa que, como todo bom framework, você pode adaptá-lo à sua realidade.

Eu gosto dessa versão, com 8 eixos, sendo que sugiro abrir o eixo “Relacionamento” em 4 divisões: amigos, família, trabalho e amoroso. Para você ver como relacionamentos é algo relevante na vida de um ser humano.

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Minha versão do Roda da Vida


Como aplicá-lo?

Repare que existe uma escala de 1 a 10 em suas camadas. Para preenchê-la, você precisa dar uma nota de 1 a 10 a cada eixo, respondendo a seguinte pergunta “qual é o meu nível de satisfação em relação a [nome do eixo]”.

Por exemplo, você pode não fazer exercícios físicos, sua família te encher o saco com isso, mas você sentir que é uma pessoa saudável porque tem uma vida ativa e se alimenta bem, portanto SEU nível de satisfação em relação a saúde física é alto. Independente do que os outros acham.

Lembre-se, estamos falando do SEU nível de satisfação.

Dando outro exemplo, todo mundo pode acha sua carreira o máximo, mas você pode estar infeliz com ela. É isso que é precisa ser medido, o seu nível de satisfação.

Posso alterar algum eixo? Pode.

Pode também incluir algum que faça sentido para você, como equilíbrio emocional ou criatividade. Ou excluir algum outro que não faça sentido. Ou dividir Relacionamento, por exemplo, entre amigos, família, trabalho e amoroso, como falei antes.


E como eu preencho?

Você deve pintar o RV de acordo com a nota que der. Assim, vai poder VER onde está sua insatisfação. Se a nota for 1, pinta 1 casinha. Se for 5, pinta 5 casinhas.

Você vai criar um mapa de você mesmo.

Isso significa tirar de dentro de você todos os sentimentos e pensamentos que têm em relação ao seu momento atual e concretizá-los.

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Exemplo de RV preenchido, neste caso com “relacionamento”como um único eixo, sem divisão.


A forma de preencher, fica a seu critério. Eu faço assim, com bolinhas, quando faço no computador. No papel, prefiro preencher todo o campo. Você pode também ligar as bolinhas para ficar como um gráfico de aranha.

A cada nota que der, explique porque deu aquela nota. É importante que não seja uma nota sem justificativa, para não ficar só no sentimento. Lembre-se, estamos tentando tangibilizar algo que está dentro de você.


Dei as notas. E agora?

A partir daí, iniciam-se as reflexões.

A primeira análise que você possivelmente vai conseguir fazer é:

  • mapear os sentimentos que estavam grandes dentro de você, mas na verdade são pequenos problemas;
  • mapear os sentimentos para os quais não estava dando atenção, mas estão causando problemas;
  • validar (ou não) suas hipóteses;
  • definir o que é problema real e quais são suas consequências.

Ou seja, dará a devida importância a cada questão, no tamanho que ela merece.

E também permitirá que você, enxergando a origem da sua dor, ataque ela diretamente. Esse ponto aqui é super importante.

Não adianta tentar ganhar mais dinheiro com atividades secundárias se o problema é a sua carreira. Você só vai dissipar suas energias com atividades diferentes e obter resultados pífios.

Mas se entender que o problema é sua carreira e focar toda sua energia em fazer mudanças nesse sentido, sua vida financeira vai se ajustar automaticamente assim que essas mudanças acontecerem.

Entende porque a importância de um mapa?

Sem isso, por mais que tenha um objetivo a ser alcançado, o começo vai ser difícil como se estivesse preso em um tanque de areia movediça. A cada movimento, você afunda mais e mais. Porque não sabe onde focar suas energias. Seus movimentos não serão os certos para te levar onde quer.

Mas com um mapa, uma direção, vai saber exatamente porque está alí e o que fazer para sair.

Por fim, fica aqui meu convite para que aplique o RV e baixe o ebook do Funil da Jornada. Você vai ver lá que sugiro fazer um brigadeiro durante essa reflexão. Brigadeiro ajuda a refletir, eu garanto.




Obrigada por ter chegado até o fim. Até mês que vem!


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Vamos ser 1% melhor todos os dias.


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Flavio B Farias

Gerente de Desenvolvimento de Negócios | Estratégias | Inovação | Expansão Comercial | Vendas | Franchising | Operações | Franquias | Varejo | Conselheiro

1 a

Excelente reflexão Roberta Simõessobre a importância de saber onde estamos para alcançar nossos objetivos na vida. A ideia do Roda da Vida como um framework para avaliar nossa vida e identificar áreas de melhoria é fantástica e pode ser muito útil para muitos de nós. Parabéns pelo ótimo conteúdo e obrigado por compartilhar!

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