2016: ano de trabalho e de participação, pois nós podemos transformar.
Nos últimos anos vários indicadores econômicos (macro e micro) vem se deteriorando. Observamos profundos impactos nas empresas e, principalmente, nas famílias. Discordo sumariamente quando associam a queda do PIB à "Lava-Jato". É como dizer que o doente morreu porque tinha febre, não associando a verdadeira causa que é a corrupção em níveis institucionalizados e em escala jamais vista. "Lava-jato" não a causa, mas o tratamento doloroso para obtenção da cura, mantendo a analogia apresentada.
Assim, no meio de uma profusão de más notícias, temos fatos interessantes. Políticos importantes na cadeia ou em investigação, empresários importantes idem. Crise política promovendo uma grande debate nacional quanto ao modelo atual de governo, com sérias críticas tanto à situação quanto à oposição. Ausência de credibilidade dos governantes reforça o senso crítico do mercado. Movimentos de rua com ausência de políticos demonstra a independência da sociedade com a atual legislatura. A liberdade será conquistada quando nas próximas eleições ocorrer uma substancial transformação.
As empresas tem como objetivo primário sua sobrevivência e, assim, vem buscando alternativas para crescerem no meio da crise. Ideias irão emergir e várias delas sairão como repostas inovadoras e mais preparadas para o futuro.
Assim vejo 2016 como um ano de reflexões e mudanças, onde deverá ser melhor que 2015 e desejamos que seja pior que 2017. os que acreditarem nisto terão dado um primeiro passo para sua realização.