2018: ano da personalização digital
O ano da personalização digital

2018: ano da personalização digital

Hoje, o marketing é definido a partir do que os clientes dizem sobre as marcas e não pelo que as marcas dizem sobre elas. Então, o que ver e fazer em relação aos negócios e tendências digitais em 2018? Saiba agora!

Se você pensa que continuar desconectado é o melhor que você pode fazer para sua empresa, o caminho será o fim e inevitavelmente, você será deletado.Não importa qual seja a sua localização geográfica, o fato é que o mundo segue acontecendo e se continuarmos desconectados, a tendência é desaparecermos.

Na busca por perspectivas de sobrevivência de empresas, levando em conta os negócios digitais que já ocorrem no mundo off-line, iremos trazer para você algumas análises sobre o tema.

A transformação do marketing digital ao longo dos anos, trouxe às empresas uma série de adaptações nas suas estratégias de negócio. Assim como à grande mudança de hábito dos consumidores a fim de que se mantessem competitivas no mercado.

Aquilo que era certo há três ou cinco anos, hoje provavelmente não é mais e nem será amanhã.  

Dispositivos móveis são o meio de acesso à internet para 72% dos brasileiros

Conforme a pesquisa global “Mobile & Maslow: hierarquia das necessidades do consumidor no digital”, da ComScore, em grande parte dos países do mundo, os usuários online investem grande parte do tempo navegando nos dispositivos móveis. No Reino Unido, 61% do tempo de navegação na internet é no ambiente mobile. No Brasil, esse número chega a 72%.

Aliado a isso, o The Boston Consulting Group revelou que os dispositivos móveis são cada vez mais relevantes para os consumidores. Um exemplo é que muitos indivíduos preferem abrir mão de algumas necessidades a correr o risco de ficarem sem seus celulares e tablets. Outros 45% dos entrevistados dizem ser capazes de desistir de um dia de folga na semana. Outra, de três entre dez pessoas, não teriam mais amigos pessoalmente.  

Conteúdo digital personalizado

A instantaneidade e a personalização de conteúdo fazem também parte da vida dos usuários do ambiente online. Os clientes digitais além de precisarem ter acesso às informações de forma rápida e prática, não gostam de ser impactados por conteúdo ou mesmo anúncios que não sejam relevantes para eles.

Com isso, a tecnologia permitiu o fornecimento de dados úteis sobre o perfil, as necessidades e a jornada do cliente online. Se apresentando como uma grande aliada para as empresas aperfeiçoar suas estratégias para uma personalização!. A automação do marketing, a partir do uso do big data e da inteligência artificial já fazem parte dos planos do modelo de negócio de um grande número de organizações.

A melhor experiência possível

Focar a atenção do cliente é fundamental e uma tarefa quase obrigatória, em especial quando se trata de construir e intensificar o relacionamento com os novos consumidores digitais. E não há distinção entre o pequeno, médio e grande negócio.

Após o entendimento dos desejos dos seus clientes, marcas e organizações precisam se jogar ao desafio de trazer a eles a melhor experiência possível. Que não se resume a facilitar a sua jornada de compra online, mas a melhorar a qualidade de vida desse cliente. Simplificando a sua relação com produtos e serviços oferecidos pela empresa. Não é apenas o êxito da organização que está valendo, mas o sucesso do cliente (customer success).

Várias empresas compreenderam que é preciso se reformular, em especial no digital, para acompanhar essa grande transformação dos hábitos dos consumidores.

Pensando nisso, vamos mostrar quais são as áreas que merecem um investimento maior de recursos. E para 2018, que estratégias digitais as organizações e marcas terão que voltar a sua atenção? Quem irá responder são alguns especialistas:

1.L’Oréal Brasil aposta na personalização da mensagem

Erica Campbell, diretora de mídia digital e CRM da L’Oréal Brasil aponta para a personalização da mensagem. Ela passa pela construção de uma audiência proprietária e produção de conteúdo. O que está por trás de tudo isso é a relevância, a mensagem certa, para pessoa certa e no momento certo. Outras tendências importantes são: a construção de conteúdo real time, de forma ágil, próxima e com custos mais amenos; parcerias estratégicas com influenciadores; proximidade bem maior com consumidor, que pode ser por meio de relacionamento um a um nas redes sociais ou no reconhecimento da importância da produção de conteúdo feita pelo consumidor (User Generated Content).

2. GE vídeo e áudio como tendência

Akiko Nishimoto, senior marketing communications manager da GE acreditam no  vídeo como uma tendência. Apostam no uso deste formato  e de forma mais efetiva para cada canal. Vídeos de seis segundos para Facebook, séries em episódios, vídeos no LinkedIn. Outra tendência apontada é o áudio. Estamos fazendo séries de podcasts com muito sucesso e engajamento e isso vai ganhar mais tração. O uso das tecnologias imersivas também deve se ampliar com mais integração de AR e VR. A GE sempre aposta na inovação para se comunicar, em alinhamento com o DNA da marca.

3. Inloco Media integração entre online e offline

Para André Ferraz, CEO e Co-fundador da Inloco Media, a integração entre as experiências on e offline é irreversível. Dessa forma, neste ano, o marketing estará cada vez mais próximo do consumidor. Ele vai promover uma experiência uniforme para o cliente que é impactado pelas mídias tradicionais e mobile. Para mim, o mobile é a área mais promissora quando falamos de digital. Diferentemente do desktop, os smartphones contam com sensores que geram terabytes de dados sobre o comportamento do consumidor no mundo offline. A partir do momento em que os profissionais de marketing têm a oportunidade de analisar o comportamento do público fora do digital, surge um novo leque de oportunidades.

4. IgnitionOne design, Iot RE e RA

Edmardo Galli, CEO LATAM da IgnitionOne acredita que Internet das coisas, realidade virtual e aumentada, o poder do live streaming e, principalmente, o design. Esses fatores deverão determinar o sucesso da comunicação das marcas e serão o  caminho para o fim da comunicação isolada e da distinção entre o on ou offline.

A compra automatizada da mídia, ou seja, a mídia programática, apoiada em ferramentas customizadas e focadas na jornada do consumidor on e offline é também os principais investimentos que as empresas devem fazer em 2018.

5. Adobe Systems para a América Latina experiência  

Para Douglas Montalvao, Diretor de Soluções da Adobe Systems para a América Latina, as empresas que priorizam performance acima da experiência têm sucesso a curto prazo. Entregar mídia para audiências não relevantes e, muitas vezes, com frequência (e formatos) acima da que o consumidor considera uma boa experiência não é relevante. Justamente por isso, bloqueadores de propaganda estão em alta. As empresas vão investir no equilíbrio entre mídia e experiência, no ponto exato de utilização dos seus recursos e retorno dos clientes. Os consumidores estão empoderados e isso vale para as empresas. E uma tendência é a utilização de ferramentas de compra de mídia que são transparentes. Nelas, o investimento é exposto com detalhes e granularidade, site por site, centavo por centavo, incluindo todos os players da cadeia.

6. IAB Brasil mídia programática

Cris Camargo, Diretora Executiva do IAB Brasil alerta que 2018 será o ano para consolidarmos teorias e aplicarmos, em nossos negócios, muito mais tecnologia. Vamos fazer com mais profundidade testes a/b; a mídia programática ganhará volume; vamos usar dados de forma ainda mais integrada; desenvolver processos criativos que incluam inteligência artificial; e sermos mais abertos ao co-working em nesses processos

Agora que já mostramos quais as tendências para a área digital que irão bombar este ano que tal você compartilhar este conteúdo com seus amigos?


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