As 3 competências mais valorizadas pelas empresas

As 3 competências mais valorizadas pelas empresas

As 3 competências mais valorizadas pelas empresas

As habilidades emocionais, ou soft skills, têm sido cada vez mais valorizadas pelas empresas.

Afinal, além de conhecimento técnico, determinadas habilidades ajudam a tornar o ambiente de trabalho mais colaborativo, produtivo e humanizado.

São as capacidades que fazem com que os profissionais consigam ter bons relacionamentos não apenas com outras pessoas, mas também, com eles mesmos.

Claramente, a maioria dos profissionais já ouviu falar das principais habilidades emocionais.

Mas afinal, o que elas representam na prática? Quais delas são mais valorizadas por líderes e gestores?

Sem dúvida alguma, há várias soft skills importantes. E a boa notícia é que elas sempre podem ser aprimoradas.

As habilidades emocionais, como o próprio nome já diz, estão ligadas às emoções humanas.

Embora o conhecimento técnico e a capacidade de análise sejam muito importantes para realizar um trabalho de qualidade e encontrar soluções, essas capacidades não resolvem todos os problemas de uma empresa.

Sem habilidades emocionais, pode ser mais difícil lidar com imprevistos dentro da rotina de trabalho, se relacionar com os colegas, entender as frustrações dos clientes…

E é por isso que entender as habilidades valorizadas pelos líderes, faz a diferença não somente no momento da contratação, mas também, no dia a dia.

Afinal, mesmo quando nós possuímos muito conhecimento em uma área específica, podemos ter dificuldade para resolver problemas e necessidades específicas, se não soubermos nos colocar no lugar do outro.

As habilidades emocionais vão muito além da experiência profissional, que sempre pode ser aprimorada, quando há motivação, disciplina e vontade de aprender.

Inteligência emocional

A inteligência emocional é a capacidade que um indivíduo tem de identificar suas emoções e lidar com elas.

Não podemos controlar o que acontece, porém, podemos controlar a forma como encaramos uma determinada situação.

Entre as principais características da inteligência emocional, podemos citar a capacidade de refletir sobre as próprias reações, canalizar as emoções, motivar as pessoas e muito mais.

E essa competência é essencial no mercado de trabalho, pois ela ajuda a manter a calma e a refletir diante de situações inesperadas.

Desse modo, uma pessoa com inteligência emocional, antes de tomar qualquer atitude, pensa e analisa quais são as melhores ações para aquele momento.

Isso ajuda a melhorar o clima interno, mesmo quando o cenário não está tão favorável quanto gostaríamos.

Controlar as emoções e pensamentos não é fácil, muito menos quando ocorre algo inesperado, que atrapalha os planos e quebra a rotina de trabalho.. Mas é essencial, tanto na vida pessoal quanto profissional.

Aliás, de acordo com muitos estudiosos do comportamento humano, a inteligência emocional, quando se trata de realizar objetivos e encontrar soluções, é tão importante quanto desenvolver conhecimento técnico.

Na carreira profissional, esse tipo de inteligência aumenta o poder da decisão, a resiliência e melhora o relacionamento com os colegas.

Ela é alcançada quando uma pessoa consegue equilibrar o lado emocional com o racional.

O autoconhecimento sobre as próprias emoções ajuda a reconhecer padrões de comportamento, que muitas vezes, são reproduzidos de forma automática.

Você alguma vez, ao ouvir sobre um problema, ficou muito preocupado e tomou uma atitude inesperada? É bem provável que sim.

Mas depois que o nervosismo passou, percebeu que o problema nem era tão grave e que naquele momento, antes de decidir por algo, seria melhor esperar e analisar a situação?

Aliás, chegou a perceber que aquele imprevisto, na verdade, representava uma nova oportunidade?

Isso envolve a inteligência emocional, que nos permite pensar antes de tomar qualquer atitude precipitada por causa da preocupação extrema com algo que muitas vezes, é um problema pequeno.

Também nos possibilita encontrar novos caminhos quando tudo o que os outros enxergam, são desafios e imprevistos inconvenientes.

Inteligência emocional – como desenvolvê-la?

A inteligência emocional pode evoluir ao longo da vida.

Aliás, o desenvolvimento depende muito dos hábitos adquiridos. Não há dúvidas de que esse tipo de inteligência é uma das habilidades mais valorizadas pela empresa.

Mas afinal, como é possível desenvolvê-la?

Antes de tudo, é importante que você deixe de acreditar no mito “Eu nasci assim e nunca vou mudar”.

Na verdade, o processo de desenvolver inteligência emocional, está totalmente relacionado à capacidade de entender a importância da mudança de padrões, pensamentos e comportamentos.

O primeiro passo é dar atenção aos seus padrões de comportamentos e reações.

Como você costuma reagir quando algo inesperado acontece?

Procure analisar a forma como você reage a determinadas situações. Será que tudo que acontece à sua volta, merece uma reação?

Mas cuidado. A inteligência emocional não tem nada a ver com o autojulgamento.

Respeite o seu próprio tempo. Eu estou falando sobre um processo, não sobre uma mudança que acontece de uma hora para a outra.

Não tente descartar seus sentimentos a qualquer custo. Primeiro, pare para analisar o que está sentindo.

Além disso, a inteligência emocional também envolve praticar a empatia, a resiliência, aumentar a confiança e saber trabalhar com as emoções negativas – o que é diferente de tentar eliminá-las da sua vida.

Trabalho em equipe

O trabalho em equipe é algo que sempre fez parte das nossas vidas.

Ele estava presente nas brincadeiras da infância, na escola e na faculdade. No mercado de trabalho, não seria diferente.

O problema é que estamos falando de algo tão presente em nossas vidas, que muitas vezes, acabamos não analisando o que isso significa na prática.

Na verdade, trabalho em equipe significa unir esforços para trabalhar em conjunto. Ao trabalhar com outras pessoas, fica mais fácil definir um objetivo, alcançar metas e explorar o melhor das suas habilidades técnicas.

Quando há motivação para trabalhar em grupo, você aprende, ensina e cria um ambiente colaborativo, focado na empatia, produtividade e parceria.

Uma organização precisa de bons trabalhadores. E a união é fundamental para que todos os processos e projetos possam ser concluídos de forma eficiente.

As atividades em grupo no ambiente de trabalho, também incluem unir profissionais de diversos setores, com habilidades diferentes.

Mas quem pensa que apenas pessoas extrovertidas conseguem desenvolver bons relacionamentos profissionais, está enganado.

Claro que isso ajuda. Porém, a capacidade de trabalhar em equipe, tem muito mais a ver com empatia, a vontade de aprender e de se comunicar de forma assertiva.

Trabalhar em grupo de forma eficiente e produtiva é algo possível para qualquer pessoa, seja ela extrovertida ou introvertida.

Esse processo também depende da sua forma de gerenciar conflitos e entender o outro.

Quando estamos em uma conversa ou trabalho em grupo, é normal que surjam alguns pontos de conflitos, já que cada pessoa pensa de uma forma diferente.

Mas a questão é: como resolver conflitos e fazer com que as diferenças possam despertar o melhor de cada pessoa envolvida?

É isso que um bom líder valoriza em um trabalho em grupo.

Ele sabe que cada pessoa tem o seu potencial. Mas quando nós unimos o conhecimento, a experiências e as qualidades de cada pessoa para criar um ambiente de trabalho mais humanizado, os resultados são muito melhores.

Comunicação assertiva

Quando se fala em “comunicação no ambiente de trabalho”, o que vem à sua cabeça?

Provavelmente, você imagina que é aquela pessoa extrovertida, que está sempre animada e conversa com todo mundo, não é mesmo?

Embora essa característica também seja importante, a comunicação assertiva vai muito além disso.

Na verdade, esse conceito significa expressar opiniões, informações e sentimentos de forma clara, objetiva e respeitosa.

Ou seja, a forma como o outro entende o que você fala, também tem a ver com a forma como você se comunica com a equipe.

As lideranças certamente irão valorizar essa habilidade, independentemente do setor de atuação da empresa.

Afinal, falhas na comunicação, trazem prejuízos financeiros, dificultam a conclusão de processos e em casos graves, fazem com que a empresa perca a credibilidade com os clientes.

Por isso, saber se comunicar de forma assertiva é essencial para quem quer se destacar no mercado de trabalho.

Mas isso também inclui ouvir as emoções e opiniões dos outros profissionais que atuam com você.

Essa habilidade se mostra presente em profissionais que sabem dar feedbacks, explicar processos de forma eficiente, analisar pontos de melhoria e muito mais.

Uma pessoa que se comunica de forma assertiva sabe a importância de dizer o que pensa de forma respeitosa e clara.

Pois, a intenção não deve ser apontar os erros das outras pessoas, mas sim, dar feedbacks humanizados, para entender o que pode funcionar melhor da próxima vez.

Cada pessoa tem um jeito de se comunicar e dizer o que pensa.

No ambiente de trabalho, explicar conceitos e dar orientações de forma clara, é uma forma de evitar dúvidas e possíveis erros.

Uma empresa que valoriza a comunicação interna consegue obter resultados positivos em relação a comunicação externa.

O atendimento ao público, a capacidade que os funcionários têm de resolver problemas e dar orientações aos clientes, se inicia dentro da empresa.

Felizmente, com o uso de ferramentas tecnológicas, fica mais fácil otimizar a comunicação interna, mesmo quando boa parte da equipe trabalha de forma remota.

Porém, o mais importante é criar um ambiente colaborativo e humanizado, para que todos se sintam livres para tirar dúvidas, dar sugestões e tomar a iniciativa.

 “Fazer coisas grandiosas é difícil, mas comandar grandes feitos é ainda mais.” (Friedrich Nietzsche)

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