3 passos para ser um líder melhor, segundo a neurociência
Líderes que entendem como o cérebro funciona costumam ganhar em inovação, resiliência e agilidade na tomada de decisão
O interesse em aplicar a neurociência às empresas vem crescendo há décadas. Dia após dia fica mais claro o quão importante é o papel da liderança no desenvolvimento de uma equipe e consequentemente no resultado do produto final.
Apesar do receio de muitos chefes retrógrados, o “iluminismo corporativo” tem rompido castas e a tomada de decisões está entrando cada vez mais na conta da ciência.
Neste caso, vale mencionar também o hercúleo papel da internet e principalmente das redes sociais em disseminar os resultados dos gatilhos neurofisiológicos sociais. O LinkedIn talvez seja o maior centralizador de cases da eficácia da erudição em processos de coaching.
Foi por meio da rede que demos de frente com Tara Swart, neurocientista e membro da MIT Sloan School of Management, uma das mais famosas faculdades do mundo especializada em negócios.
A professora é imperativa ao dizer que a formação do novo bussinesman passa por cursos que ofereçam meditação, ioga, ginástica e nutrição.
Ela, que é médica especializada em neurociência, defende que o novo profissional precisa treinar o cérebro como um atleta de alta performance. “Uma noite mal dormida faz seu ritmo cognitivo (atenção, associação, memória, raciocínio) cair 5%.”
Ou seja, um mero jet lag pode atrapalhar um veredito.
“Quando todas as outras coisas são iguais, a resiliência mental é o fator que realmente distingue o bom CEO de um mero manda-chuva “, diz Swart.
Com isso na caixola, e para melhorar a tal, médica recomenda que os líderes comecem trabalhando o seguinte:
1. Neuroplasticidade
“Tudo o que você experimentou em sua vida moldou seu cérebro para favorecer certos comportamentos e hábitos”. Porém, eles podem ser lesivos.
Ao concentrar a atenção e praticar repetidamente novos procedimentos, acontece um redirecionamento dos recursos químicos, hormonais e físicos do sistema nervoso central para criar novos caminhos.
Aprender — especialmente assuntos pesados como uma nova língua ou um instrumento musical — é a melhor maneira de aumentar a plasticidade.
2. Agilidade cerebral
Para ser ágil, você deve pensar com agilidade. Fácil, não é mesmo?
A agilidade do cérebro é a habilidade de alternar com perfeição modos de pensar: do lógico ao intuitivo e ao criativo.
Mas isso não quer dizer que ser multitask é a reposta para os seus problemas.
Swart recomenda trabalhar cada questão de forma consecutiva. Sim, uma de cada vez.
Isso aciona um “modo de alerta” sobre cada caso e permite enxergar o tabuleiro por inteiro.
3. Simplicidade
Um mundo hiperativo coloca exigências impossíveis em cérebros limitados. O estresse aumenta. A tomada de decisão sofre.
Swart sugere que líderes envoltos em tomadas de decisões importantes diariamente joguem na lixeira, por exemplo, a escolha do que vestir.
Isso significa uma deliberação a menos por dia.
O autor americano Henri David Thoreau disse certa vez: “Nossa vida é desperdiçada por detalhes”.
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, é um adepto famoso dessa filosofia de moda. Ele possui uma espécie de uniforme: camiseta, calça jeans e tênis.
Que fique claro, não é para jogar metade do seu guarda-roupa fora, mas sim pensar uma maneira saudável de equipá-lo.
Executive Group Head of Risk Management - LATAM | PQO | MBA; | #BoardAcademyMember
6 aExcelente later. Este tipo de pensamento veio para mudar o processo de liderança e torna-lo muito mais interativo. O líder faz parte do time e entende as necessidades e o perfil de cada um dos seus componentes.