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Hoje completo 1 ano servindo ao Rio. Como disse Virgílio "mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge". E parece mesmo ter voado.

Há muito me percebi vocacionado para o serviço público, e trabalhar na Prefeitura do Rio era um desejo maior do que em qualquer outra esfera, provavelmente por influência dos meus pais, ambos servidores municipais, hoje aposentados.

Em 2020, pouco antes da pandemia se espalhar pelo país, comecei na apaixonante Secretaria Municipal de Educação, responsável por gerir a maior rede pública de ensino da América Latina, onde tudo é MACRO: os números, os desafios, a diversidade... mas também a realização sentida por contribuir um pouquinho para o futuro das crianças e adolescentes cariocas que mais precisam. (Ah, muitos jovens, adultos e idosos também são atendidos através do PEJA).

Depois de alguns meses, segui para a Guarda Municipal do Rio, instituição fundamental para a Cidade, mas que ainda precisa ser melhor conhecida e compreendida pela população, que em sua maioria não sabe do amplo escopo de serviços prestados no ordenamento urbano, trânsito, defesa civil, salvamento, patrulhamento e tantos outros.

Em ambas atuei/atuo na Gestão de Pessoas, a menina dos meus olhos e que deveria ser também de todo gestor público, afinal são os servidores e servidoras que 'fazem a máquina funcionar' para a Cidade e para o cidadão. Tanto lá como cá, é sempre com muito trabalho para os RHs: Se fosse uma empresa privada, a SME seria a terceira maior empregadora do Brasil. Já a GM-Rio tem um efetivo maior do que as PMs do Acre, Amapá e Roraima juntas. Imagina gerenciar todo esse pessoal? Quem foi que disse que servidor público não trabalha?!

Nessa minha - ainda curta - trajetória, pude experimentar muitos compartilhamentos, aprendizados e desafios, mas também a oportunidade de conhecer pessoas e realidades que me marcaram.

Tempus fugit, mas tenho buscado curtir cada dia essa aventura, privilégio e responsabilidade de servir a minha cidade.

É mais que trabalho, é amor ao Rio.