Oque nos ensina mais? As vitórias ou os fracassos?
Onde meditamos sobre nossos caminhos pessoais e profissionais? Nas festas de confraternização da empresa ou no feedback amargo que não queremos ouvir sobre comportamentos indesejáveis ou até mesmo nas injustiças da carreira corporativa.
O esforço pessoal com comportamentos alinhados para cumprir as estratégias corporativas, em formar e liderar equipes competitivas, gerir recursos, entregar projetos nas dentro das especificações e metas, inspirar novos líderes, promover a inovação, alinhar as ações e priorizá-las para a geração de valor vai trazer resultados, recompensas, reconhecimento e inevitavelmente o sucesso.
Mas, o sucesso trará um efeito colateral indesejado em seus efeitos, mas “bom” para o ego. Para muitos, o sucesso mudará sua maneira de pensar, corromperá seus valores, embotará seu senso de justiça, respeito ao próximo e foco nos objetivos corporativos.
Mudando o alvo para si, estar em evidência é prioridade; os projetos, as aquisições, os recursos e as equipes devem cooperar e contribuir para mais evidência e sucesso pessoal.
Outrora focado na organização e cuidando dos talentos para proteger a organização, agora os projetos devem trazer resultados pessoais.
Observe o mercado e os empreendedores que estavam no topo da evidência, banqueiros na mídia social e aqueles que despontam como inventores de novas estratégias e táticas corporativas que estavam calcadas em frágeis estruturas temporais.
Como no filme “O advogado do diabo”, Al Pacino na figura do próprio, atrai e arruína homens na sua vaidade e desejo ardente de reconhecimento.
Em 1990, durante um treinamento com um competente diretor de qualidade, ele confidenciou frequentar determinado restaurando japonês onde a saudação era feita com uma inclinação que era devido apenas a divindades; dizia ele: “Sinto-me muito bem com esta reverência!!”.
O fenômeno do sucesso é encontrado em todos os degraus da carreira, do trainee ao presidente do conselho de grandes organizações. Os resultados pessoais são os mesmos, embora os profissionais tem mais impacto com o mais alto cargo.
Então, onde vamos aprender mais? No fracasso. Mas o sábio e prudente vai aprender e desviar-se dele.
Autor: Ivan Abreu Paiva
Sobre o Autor: Com vinte e cinco anos de experiência em projetos e gestão de TI, atua como Diretor da Consultoria de TI na TecnoComp Tecnologia e Serviços, em desenvolvimento de produtos de eficiência e redução de custos de TI, estratégia e sourcing.
Supervisor de Patrimonio na Sicoob Confederação
9 aParabéns Ivan .