As 5 etapas que devemos superar para termos um verdadeiro trabalho em equipe e qual o papel do líder
Raimundo Ribeiro
Diretor Comercial | Diretor de Vendas e Marketing | Diretor Geral | Gerente Geral | Diretor Sênior | Educador Executivo | Palestrante
Na maioria das organizações, o verdadeiro trabalho em equipe continua tão ilusório quanto sempre foi. As empresas não conseguem um bom trabalho em equipe porque, sem perceber, caem em cinco armadilhas naturais, porém perigosas.
O que é um trabalho em equipe nas empresas?
Trabalho em equipe é a capacidade de colaborar com os outros para que todos atinjam seu potencial máximo e, juntos, alcancem objetivos compartilhados. É sobre colocar habilidades, experiências e perspectivas diferentes em ação conjunta, para alcançar resultados que seriam inatingíveis de forma isolada. Melhora a comunicação, aumenta a eficiência, promove a aprendizagem e criatividade, fortalece os relacionamentos e é vital para o sucesso organizacional.
Essas disfunções podem ser interpretadas de forma equivocada como cinco questões independentes uma das outras. Mas na verdade, elas formam um modelo inter-relacionado, no qual a suscetibilidade a apenas uma disfunção pode ser letal para o sucesso de toda a equipe. Uma visão geral de cada uma delas e o modelo juntas deve deixar isso mais claro.
1) Falta de Confiança (Invulnerabilidade): Em essência, isso vem da falta de vontade de cada um de se mostrar vulnerável dentro do grupo. Os membros da equipe que não se abrem com os outros sobre seus erros e fraquezas impossibilitam a criação de uma base de confiança.
2) Medo de Conflitos (Harmonia Artificial): Essa capacidade de criar confiança é prejudicial. Os membros da equipe que não confiam uns nos outros são incapazes de promover debates acalorados em que não se meçam palavras. Em vez disso, apelam para discussões veladas e comentários reservados.
3) Falta de Comprometimento (Ambiguidade): A falta de conflitos saudáveis é um problema. Como não expressam suas opiniões em debates abertos e acalorados, os membros da equipe raramente ou nunca aceitam as decisões tomadas nem se comprometem com elas, embora finjam concordar com elas nas reuniões.
4) Evitar Responsabilizar os Outros (Baixos Padrões): Por causa dessa falta de comprometimento e de concordância, os membros da equipe tendem a não se comprometer com um plano de ação claro, até as pessoas mais focadas e motivadas costumam hesitar em chamar a atenção de seus colegas em relação a atitudes e comportamento que sejam contraproducentes para o sucesso da equipe.
5) Falta de Atenção aos Resultados (Status e Ego): Uma vez que não apontam as responsabilidades uns dos outros, ocorre quando os funcionários colocam suas necessidades individuais (como ego, sucesso na carreira ou reconhecimento), ou mesmo as necessidades de seus departamentos, acima dos objetivos coletivos da equipe.
Sendo assim, da mesma forma que uma corrente se desfaz quando apenas um elo é quebrado, o trabalho em equipe se deteriora se uma única disfunção se manifesta.
Parece muito simples porque realmente é, pelo menos na teoria. Mas é extremamente difícil colocar esse processo em prática, pois isso exige níveis de disciplina e persistência que poucas equipes são capazes de reunir.
Ironicamente, as equipes obtêm sucesso porque são excessivamente humanas. Ao reconhecer as próprias imperfeições, os membros de uma equipe funcional superam as tendências naturais que fazem com que confiança, conflito, comprometimento, cobrança de responsabilidade e foco nos resultados sejam conjunturas tão difíceis de compreender.
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O papel do líder é de ditar os termos para que seus colaboradores foquem nos resultados. Se os integrantes de uma equipe sentirem que o líder valoriza qualquer coisa diferente de resultados, eles assumirão essa postura como uma permissão para fazer o mesmo. Os líderes devem ser altruístas e objetivos, reservando as recompensas e o reconhecimento para aqueles que fizerem contribuições verdadeiras para o alcance dos resultados coletivos.
Em nossa economia “plana” e global, não há como evitar o fato de a confiança ser essencial para a prosperidade. Em nossos relacionamentos pessoais e familiares, a confiança é essencial para a satisfação e a alegria. PENSE NISSO!
Fonte de consulta: Livro "Os 5 desafios das equipes".
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Raimundo Ribeiro
Executivo da área comercial, Educador Executivo, Master Practitioner em PNL e apaixonado por: Liderança e sua essência; Desenvolvimento de pessoas na sua vida pessoal e profissional; Negociação e Vendas; Psicologia e leitura de livros; Palestrante Provocativo e Inspiracional.