As 5 leis da empregabilidade
Mudanças acontecem em todo lugar, o tempo todo e são a única certeza que temos para o futuro. Crises econômicas, fusões, aquisições e a tecnologia cortam postos de trabalho e impulsionam a competitividade.
Estabilidade no emprego? Não é mais uma realidade possível para os profissionais da iniciativa privada. Em períodos tão movediços, indicamos cinco ações ligadas à gestão de carreira para dar sustentação à empregabilidade.
Essenciais nos momentos de crise, as atitudes indicadas são, certamente, efetivas também na bonança. Confira:
1. Reflexão - Qual o seu perfil profissional? Que habilidades desenvolveu até este ponto da sua carreira e quais suas principais contribuições às empresas para as quais trabalhou? Encontrar respostas para estas perguntas é o primeiro passo a ser dado.
O autoconhecimento ganhou uma importância inédita porque o horizonte de desenvolvimento da carreira está mudando muito: empresas se fundindo, empresas desaparecendo, indústrias mudando portfólios de produtos.
Neste contexto, o autoconhecimento é importante para que o profissional saiba no que é bom, onde pode contribuir e como pode fazer uma mudança de carreira da maneira mais suave.
2. Experiências - Para os proativos, crises são um convite ou até mesmo um empurrão para reinvenção profissional. Para aqueles que não tem autoconhecimento e não são proativos, a crise provavelmente os levará à estagnação e a um cenário de poucas opções ou possibilidades de carreira.
Abrir-se a possibilidades de crescimento profissional - seja por meio de voluntariado, novos hobbies, cursos ou a partir da interação com a rede de contatos - traz insights sobre suas habilidades e paixões.
3. Gerenciamento da presença online - Tenha certeza de que o que pode ser encontrado sobre você na internet vai ao encontro da maneira como você quer se apresentar ao mundo. Lembre-se que a ausência de perfis em redes sociais também diz sobre você.
Como você pode mostrar aos outros o que você sabe e sobre o que se interessa? Como mostrar o que você já fez no passado e revelar seus pontos fortes? Blogs, LinkedIn e outras redes sociais podem ajudar neste processo.
No LinkedIn, não é necessário criar uma comunidade, é possível partilhar com as pessoas que já estão na sua rede e isso não exige um esforço semanal, por exemplo. Ainda é possível estar presente lá para mostrar que você sabe no que é bom.
O Twitter, pode ser uma ferramenta para revelar interesses e construir uma rede de pessoas que tenham estes mesmos gostos. Facebook é mais relacionado a assuntos pessoais e, por isso, pede cuidado com mecanismos privacidade.
4. Flexibilidade - A flexibilidade tem se tornado mais importante porque precisamos nos adaptar a um ambiente que muda rapidamente em termos políticos, sociais, industriais, de mercado e de tecnologia.
Autoconhecimento, autogerenciamento, adaptabilidade e autoconhecimento também são habilidades comportamentais necessárias e tão importantes quanto a flexibilidade.
5. Investimento em capital social - Por capital social entenda pessoas da sua rede, com quem você pode aprender, se desenvolver e ganhar mais autoconhecimento. Melhorar o seu capital social é conectar-se a pessoas para trocar experiências úteis para você e para elas.
Participar de eventos, reuniões e conferências é uma maneira de investir em capital social, para além do gerenciamento da presença online.
FONTE: EXAME.COM.
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