5 tendências que vão transformar os processos tradicionais e burocráticos de onboarding
Os processos rotineiros de cadastro para uso de um serviço, transações bancárias ou aluguel de veículos, por exemplo, já estão passando por intensas e inovadoras transformações. Com cada vez mais pessoas realizando transações online, empresas de diversos segmentos — em especial as financeiras — têm enfrentado têm enfrentado dois grandes desafios: a digitalização dos seus serviços e o combate às fraudes de identidade.
O mercado já reconhece a ineficiência dos processos de cadastro de um novo cliente da forma tradicional e burocrática, envolvendo diversas etapas, uma série de cópias de documentos impressos e a necessidade de uma visita pessoal, apenas para cumprir com a regulamentação de KYC (Know Your Customer).
No entanto, algumas tendências para a automatização e digitalização dos processos de onboarding ganham robustez e já são percebidos como uma importante ferramenta para garantir mais segurança e agilidade, tanto para as empresas quanto para os usuários.
Recursos biométricos
Segundo o Serasa, o segmento financeiro é um dos que mais sofrem com as tentativas de fraude de identidade — somente em 2017, foram 428.347 tentativas. É nesse contexto que entram as soluções biométricas. Até 2020, cerca de 2 bilhões de clientes de bancos farão uso de sistemas biométricos para ter acesso aos serviços bancários — entre eles, para validação de identidade no onboarding digital.
Realizado pessoalmente há até pouco tempo, o processo passa a ser feito primordialmente via mobile graças à utilização de recursos biométricos como o reconhecimento facial, que utiliza técnicas de machine learning para aprimorar sua precisão. E mais: uma pesquisa realizada por um relevante player do mercado de meios de pagamento no final de 2017 aponta que 98% dos brasileiros estão interessados em utilizar pelo menos um meio biométrico para verificar a sua identidade.
Self-checkout no mundo offline
Outra tendência, o self-checkout, é uma forma de otimizar o tempo e as etapas de cadastro e compra. Os próprios usuários podem realizar a compra de seus produtos/serviços em menos tempo e em processos menos suscetíveis a erros. Segundo a consultoria Gartner, os consumidores manterão cerca de 85% do seu relacionamento com empresas sem qualquer interação humana em 2020.
A oferta do self-checkout tem aumentado conforme os usuários reafirmam sua preferência por serviços mobile que não utiliza dinheiro físico. Essa tendência utiliza identidades digitais que tornam o processo cada vez mais completo e seguro. No mundo offline, o self-checkout é cada vez mais visto em supermercados, farmácias e em projetos omnichannel do varejo, podendo ser expandidos para segmentos cada vez mais complexos. Até 2024, a expectativa é que esse mercado exceda os $ 4 bilhões de dólares (Global Market Insights).
Privacy by Design
Mesmo antes de entrar em vigor, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem feito as empresas olharem com mais atenção para aspectos relacionados à segurança e à privacidade dos dados de seus clientes. Nesse contexto, o Privacy by Design é conceito que parte do princípio de que as empresas devem incorporar questões de privacidade e transparência em seus produtos, modelo de negócio e em sua própria estrutura tecnológica.
O Privacy by Design liderou pautas de discussões em 2018 devido às regulamentações de dados pessoais aprovadas na Europa (GDPR) e no Brasil (LGPD), e muitas empresas devem recorrer a ele nos próximos anos para que consigam se adaptar às novas exigências. Alguns dos principais pontos que fazem parte do Privacy by Design são a segurança implementada de ponta a ponta, o respeito pela privacidade do usuário e a privacidade como configuração padrão.
Empoderamento dos usuários
As regulamentações como a GDPR e a LGPD, sancionadas em 2018, também vieram para dar maior controle aos usuários sobre seus dados pessoais. Ambas as legislações seguem o mesmo modelo e orientam as empresas a informar, de forma clara, para qual finalidade usarão os dados dos seus clientes, quem terá acesso a eles e por quanto tempo. Além disso, elas só podem fazê-lo com o consentimento explícito do usuário.
Identidade digital
Atualmente, o excesso de processos burocráticos, falta de privacidade e fraude são problemas globais, sofridos por instituições públicas, privadas e pelo próprio usuário. A partir do momento em que os dados pessoais são centralizados e colocados sob o poder do usuário, a verificação e validação de identidade podem tornar-se mais fáceis, originando vários benefícios.
Alguns deles são o acesso a um leque de serviços sem a necessidade de realizar múltiplos cadastros, maior portabilidade e até mesmo a possibilidade de construir cidades mais inteligentes. O conceito de identidade digital parte do princípio de que, cada vez mais, nossas identidades (física e online) estão conectadas.
Por fim, vale ficar atento a essas e demais tendências que surgem com o intuito de atender às normas de compliance e garantir transações e processos muito mais seguros para todos – empresas, usuários e mercado como um todo. É interessante observar como as tecnologias em prol da proteção de dados e segurança das informações têm se tornado mais acessíveis e estão cada vez mais presentes nas organizações e com alta aderência entre os usuários.
CEO | Estruturação Comercial | Vendas Consultivas | Treinamentos | Social Selling
3 aBoa Lincoln!
Educomunicador | Top Voice RH | CEO Profissas | Educação Profissional | Gestão Inovativa e Inclusiva | Soft Skills | Comunicação | Liderança | Inovação | Influenciador Corporativo | Embaixador de Marcas
4 aEi, Lincoln! Excelente artigo. Solicitei conexão contigo.
Pós graduação em gestão estratégica | Upis Universidade de Brasília
5 aLincon, estou aposentada. Melhor se dirigir a área de negócios da Caixa para expor os seus negócios.
Especialista em Gestão Comercial e Financeira/Administradora/Executiva Vip Comercial.
5 aRealmente são grandes as mudanças e as instituições vão mudar a forma de trabalhar
Analista Sênior de Sucesso do Cliente | Neoway [B]³
5 aSão grandes mudanças em prol da segurança e privacidade!! Bacana ver o self-checkout no mundo offline em foco.. serviços em grandes varejistas vão mudar e isso influencia os 85% de relação sem a interação humana.