5.0 - Profissionais Sob Medida
5.0 - Professionals On-Demand (EN - below)
É visto por todos os profissionais atentos, que vivemos grandes modificações no mundo profissional e no futuro do trabalho. Essas alterações estão acontecendo nas pessoas, nos métodos e ferramentas e no propósito das organizações. Um eufemismo geral (figura de linguagem mais simpática, polida) com o objetivo de capturar nossa atenção com doses de euforia é quase geral em tudo e todos, principalmente nas redes sociais. É um período único em todos os tipos de relações universais, onde surgem novas economias, novas plataformas e formas de trabalho.
Sabe-se também, que muitos profissionais atualmente estão sofrendo algumas síndromes como o FOMO (English: Fear Of Missing Out), patologia desenvolvida que se produz pelo medo a ficar fora do mundo tecnológico ou a não se desenvolver ao mesmo ritmo que a tecnologia. Fato é que a FOMO atinge 65% das pessoas/profissionais. Temos também o burnout (esgotamento físico e mental) onde o risco atinge a maioria dos profissionais nestes dias, dificultando ainda mais o processo de aprendizado e mudanças corporativas que muitas organizações necessitam realizar.
Com isso tudo, paralelamente aparecem dúvidas tanto para empregados como empregadores, por exemplos: O trabalho será remoto ou presencial? Pode ser parte remoto e parte presencial? Qual o modelo empresa seguirá? E os salários diminuirão ou irão aumentar? Como engajar sua equipe remotamente? Como criar cultura organizacional em um grupo que não se conhecem fisicamente? Virtual é a mesma coisa que real?
São muitas as dúvidas, de ambos os lados, e neste cenário temos vários especialistas do inédito, com fórmulas, passos, segredos e ferramentas para responder todas as dúvidas e resolver todos os problemas. Porém minha humilde contribuição com estes artigos e pesquisas, é mostrar que não existe uma receita única, infalível, que irá ajudar à todos (empregados e empregadores). A solução chegará sim, todavia, será uma solução dada de acordo com a realidade de cada pessoa e empresa. Espero que cada empresa encontre uma forma colaborativa de resolver estas e outras dúvidas, onde pratiquem a escuta ativa para a melhor tomada de decisões e valorizem o aprendizado contínuo para todos.
Pesquisas e estudos (WMAE-2020) indicam que os jovens talentos de hoje, valorizam "um ambiente de trabalho amigável" e "respeito por todos" isso serve como parâmetros para os empregadores que pretendem reter pessoas qualificadas e conscientes. Porém os empregadores sinalizam que enfrentam grandes desafios para apoiar estes talentos, pois são uma força de trabalho altamente dispersa - muitos dos quais não trabalham em horários tradicionais (ou seja, compartilhados). Teremos um impacto duradouro nos comportamentos de busca de emprego, cultura organizacional, políticas corporativas e principalmente formas de trabalho e lideranças de equipes, acelerando as tendências que vêm se acumulando há anos. Há um foco crescente em remuneração e segurança nos últimos anos, bem como um foco contínuo em aprendizado e desenvolvimento principalmente humano - o que de muitas maneiras pode representar a segurança no emprego.
As novas técnicas e tecnologias invadem as empresas e mudam a forma de trabalho, a abordagem e as lideranças de equipes. Os empregados e empregadores possuem novas formas de mobilidade, onde empregos e carreiras se tornam sem fronteiras. A quantidade e velocidade das mudanças são extremamente grandes, onde contratos de trabalho e trabalhadores se transformam, e, muitas ações e atitudes tradicionais ficam ou ficarão rapidamente no passado.
Estruturas hierárquicas, organogramas e outras estruturas tradicionais estão sendo substituídas por gestão com base em colaboração, horizontal (lado a lado) com construção de comunidades e redes dinâmicas de aprendizagem contínua. Modelos de contratação por diplomas, certificados, títulos ou outros formatos tradicionais de educação e formação perdem valor dia após dia. Este assunto sempre me intrigou, perguntava pra mim mesmo:
Como um profissional pode provar que sabe (teoria e prática) sobre determinada competência ou habilidade profissional? Sendo que não frequentou nenhum curso formal? Como comprovar que você sabe o que você sabe?
A resposta está vindo das empresas que valorizam o que você sabe fazer e o que você já fez. Se o profissional já fez, já atuou naquela função, já liderou e realizou a gestão com determinadas ferramentas e metodologias e já obteve resultados positivos, é isso que importa. Escolas e Universidades estão se adaptando também, com novos cursos e aulas bem como novas formas e modelos de aprendizagem.
Em alguns anos teremos empresas descentralizadas e consequentemente profissionais também. Vejo através de estudos e pesquisas que as empresas terão à sua disposição vários profissionais ou especialistas para acessar automaticamente e a qualquer hora (sem vínculos físicos e empregatícios com essa empresa), serão contratados talentos de acordo com a demanda da empresa, não havendo necessidade departamentos ou pessoas centralizados in loco (ou home office) na empresa. Seremos talentos de acordo com a demanda ou talento sob medida. Trabalhos pontuais, por um tempo determinado ou projeto a ser entregue em interação com profissionais de qualquer parte do mundo serão normais.
Essas modificações, migrações, alterações nas pessoas, empresas e consequentemente na sociedade estão ocorrendo pelo mundo, claro que isso tudo acontece de acordo com cada realidade, velocidade e vontade de cada organização e/ou pessoa, mas novas economias surgem e o mercado de trabalho será como sempre foi, adaptado às novas economias, basta saber quando e como começar.
Dúvidas, perguntas, sugestões, complementos, diálogos, reclamações, elogios ou qualquer outra observação, por favor escreva-me, será uma satisfação trocar experiências.
5.0 - Professionals On-Demand
It is seen by all attentive professionals, that we are experiencing great changes in the professional world and in the future of work. These changes are happening to people, methods and tools and the purpose of organizations. A general euphemism (a more sympathetic, polite figure) with the aim of capturing our attention with doses of euphoria is almost general in everything and everyone, especially on social networks. It is a unique period in all types of universal relationships, where new economies, new platforms and ways of working appear.
It is also known that many professionals are currently suffering from some syndromes such as FOMO (English: Fear Of Missing Out), a developed pathology that is produced by fear of being left out of the technological world or not developing at the same pace as technology. The fact is that FOMO reaches 65% of people/professionals. We also have burnout (physical and mental exhaustion) where the risk affects most professionals these days, making the learning process and corporate changes that many organizations need to carry out even more difficult.
With all this, in parallel questions arise for both employees and employers, for example: Will the work be remote or in person? Can it be remote and in person? Which company model will you follow? And will wages decrease or increase? How to engage your team remotely? How to create organizational culture in a group that do not know each other physically? Is virtual the same as real?
There are many doubts, on both sides, and in this scenario we have several specialists from the unprecedented, with formulas, steps, secrets and tools to answer all doubts and solve all problems. However, my humble contribution to these articles and research is to show that there is no single, infallible recipe that will help everyone (employees and employers). The solution will arrive, but it will be a solution given according to the reality of each person and company. I hope that each company finds a collaborative way to resolve these and other doubts, where they practice active listening for better decision-making and value continuous learning for all.
Research and studies (WMAE-2020), indicate that today's young talents, value "a friendly work environment" and "respect for all" this serves as parameters for employers who want to retain qualified and conscientious people. However, employers signal that they face great challenges in supporting these talents, as they are a highly dispersed workforce - many of whom do not work on traditional (ie shared) hours. We will have a lasting impact on job search behaviors, organizational culture, corporate policies and especially forms of work and team leadership, accelerating the trends that have been accumulating for years. There has been a growing focus on pay and security in recent years, as well as an ongoing focus on learning and mainly human development - which in many ways can represent job security.
New techniques and technologies invade companies and change the way of working, the approach and the leadership of teams. Employees and employers have new forms of mobility, where jobs and careers become borderless. The number and speed of changes are extremely large, where employment contracts and workers are transformed, and many traditional actions and attitudes are or will be quickly in the past.
Hierarchical structures, organization charts and other traditional structures are being replaced by management based on collaboration, horizontal cooperation (side by side) with community building and dynamic networks of continuous learning. Hiring models for diplomas, certificates, titles or other traditional education and training formats lose value day after day. This subject has always intrigued me, I asked myself:
How can a professional prove that he knows (theory and practice) about a certain professional competence or skill? Since you did not attend any formal course? How to prove that you know what you know?
The answer is coming from companies that value what you know how to do and what you have already done. If the professional has already done it, has already acted in that role, has already led and managed with certain tools and methodologies and has already obtained positive results, that is what matters. Schools and Universities are adapting too, with new courses and classes as well as new forms and models of learning.
In a few years we will have decentralized companies and consequently professionals as well. I see through studies and research that companies will have at their disposal several professionals or specialists to access automatically and at any time (without physical and employment links with this company), talent will be hired according to the company's demand, with no need for departments or people centralized in loco (work at home) in the company. We will be talents according to demand or tailored talent. Punctual work, for a specific time or project to be delivered in interaction with professionals from any part of the world will be normal.
These changes, migrations, changes in people, companies and consequently in society are occurring around the world, of course this all happens according to each reality, speed and will of each organization and/or person, but new economies appear and the job market it will be as it has always been, adapted to the new economies, just knowing when and how to start.
Doubts, questions, suggestions, complements, dialogues, complaints or any other comments, please write to me, it will be a pleasure to exchange experiences.