6 coisas que poucas pessoas sabem sobre a história do Google Chrome
A Google é um case de transformação digital que todo estudante deveria conhecer. É importante explorarmos um pouco mais as curiosidades e insights das empresas que causaram inovações disruptivas no mercado. Veja agora 6 coisas que poucas pessoas sabem sobre a história do Google Chrome.
O Google Chrome é aquele navegador que uma hora ou outra você vai usar. Sim, a Google está por todo lado e conseguiu entrar na rotina de milhares de pessoas no mundo inteiro.
“Pergunte ao Google…” “Dá uma Googleada no assunto…” Essas expressões são um sinal da onipresença da Google e do navegador Chrome.
Indo mais a fundo na história do Google Chrome
Bom, tudo começou lá em 2008 quando a computação em nuvem era só projeto universitário, os smartphones engatinhavam e a internet das coisas era algo muito futurista.
Os motores de busca já existiam e os navegadores web estavam a todo vapor. Só que a renderização de páginas era uma demanda complexa para a época. É aí que entra o WebKit.
1 – WebKit
O WebKit era um motor de renderização que rodava por trás dos navegadores de internet como o Chrome. Era um programa escrito em C++ com KHTML. Já o KHTML era um projeto da KDE Linux para conseguir render o máximo de páginas web possíveis.
Sim, a experiência do usuário sempre foi uma demanda prioritária desde 2008. Nisso, a Google aproveitou o componente WebCore do WebKit e o incorporou à versão 28 do Chrome junto com o JavaScript V8.
2 – Chromium
Em paralelo ainda em 2008, a Google mantinha um projeto de sofware livre pela Google Code. A ideia era criar um navegador web de código aberto, o Chromium.
O navegador Chromium é bem conhecido entre os programadores, DBAs e administradores de redes. A pegada foi criar um design de interface mais minimalista.
Um app leve e super rápido. Se o seu smartphone de hoje é veloz, você deve mandar um salve para os desenvolvedores do Chromium 🙂
3 – ChromeOS
Os trabalhos e subprodutos gerados pelo navegador Chromium encorajaram a criação de um sistema operacional. Em 2009, o ChromeOS “nasceu”.
Para os leigos em tecnologia, os sistemas operacionais são um programa com vários outros mini programas dentro.
Os sistemas operacionais estão por toda parte. O iPhone usa o iOS, os PCs da Microsoft usam Windows, os caixas eletrônicos usam Unix e por aí vai. O sistema operacional é o cérebro das tecnologias e apps.
O ChromeOS é um sistema operacional de código aberto (open source) baseado em Linux para netbooks (lembre-se de que estávamos em 2009 eheheh) e notebooks.
O programas open source são legais para você entender como é uma tecnologia por dentro. Não é um só monte de códigos coloridos, tem toda uma lógica de programação embutida.
4 – HTML5
Estamos em 2010, o ano que o Flash morreu. Mas quem é Flash, Pedro? Flash Player era o padrão de vídeos nas páginas web. Sabe quando você baixava um clipe no Kazaa ou vídeo do YouTube? Pois é, a maioria dos arquivos vinham no formato Flash.
Aqueles sites infantis com várias animações interativas também usavam Flash. Só que esse padrão tinha várias falhas e brechas de segurança, um prato cheio para usuários duvidosos.
Com isso, o HTML5 ganhou força. A ideia, de novo, era melhorar a experiência de navegação dos usuários. O HTML5 cobriu as brechas e bugs do “finado” Flash e se tornou o novo padrão de animações nas páginas web.
5 – WebGL
WebGL é um renderizador gráfico com aceleração de hardwares para exibir imagens em 3D nas páginas web. Essa API surgiu em 2011 e veio da linguagem de programação JavaScript.
O WebGL é um “filho” do elemento Canvas do HTML5 que falamos agora há pouco. A pegada do WebGL é permitir imagens cada vez mais perfeitas e realistas na tela do seu navegador. O full HD da sua televisão não surgiu por acaso…
6 – Chrome Instant
Sabe quando digita alguma coisa no navegador e aparecem várias sugestões de busca? Essa funcionalidade de autocompletar tem um pé lá no Chrome Instant.
O Chrome Instant foi uma funcionalidade criada em 2011 para você já conseguir visualizar o site ao digitar a URL. Mais uma vez, experiência de navegação do usuário. Com isso, você cria programas, redes sociais e apps viciantes que impregnam na rotina das pessoas.
Bom, você pode perceber que as tecnologias de softwares WebKit, HTML5, ChromeOS, Chromium e WebGL fazem parte da história do navegador Google Chrome do seu note ou smartphone.
É importante você se lembrar que as inovações e ecossistemas digitais são o conjunto de vários mini programas e funcionalidades menores.
Hoje em dia, o Google Chrome tem uma concorrência feroz com os navegadores Opera, Internet Explorer, Microsoft Edge e Mozilla Firefox. É dessa forma que as tecnologias surgem e somem. O mais importante é você entender a dinâmica dessa lógica.
Muito bem, essas são as 6 coisas que poucas pessoas sabem sobre a história do Google Chrome. A ideia aqui é te fazer pensar e te entreter com fatos, tecnologias e dicas úteis para a sua vida de eterno estudante.
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Pedro Londe
Autor do livro “O que diabos é Gig Economy?: Como ter várias fontes de renda e aproveitar ao máximo todas as suas habilidades“