#6 Focando em Pessoas

#6 Focando em Pessoas

Boas-vindas a mais uma edição da nossa newsletter Focando em Pessoas. Confira as últimas tendências, insights e dicas relacionadas à gestão de pessoas, estratégias de aquisição e retenção de talentos e o aprimoramento da cultura organizacional. 

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Saúde em alta e a revolução nos benefícios corporativos 

Na busca por talentos em um cenário de alta competitividade é imprescindível oferecer vantagens que vão além do salário. Em uma sociedade em constante evolução, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal se tornou uma necessidade urgente. Nesse contexto, os benefícios corporativos surgem como um fator crítico na determinação da escolha de um empregador.

A saúde mental tem ganhado cada vez mais espaço na lista de prioridades de grandes corporações. O tema, que antes avançava de forma tímida, deu um salto em 2020 com a chegada da pandemia, quando 576 mil pessoas pediram afastamento do trabalho por transtornos mentais e comportamentais. O número revela uma alta de 26% em comparação ao ano de 2019, dizem dados da Secretaria Especial da Previdência e Trabalho.

À medida que a conscientização sobre a saúde mental cresce, os benefícios que oferecem apoio na área da saúde e atividades de bem-estar ganham destaque. 

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As transformações no mercado de trabalho e a entrada de uma nova geração de trabalhadores redesenharam os padrões. Oferecer benefícios diferenciados é vantagem competitiva. Um estudo da Aon,  empresa de serviços profissionais focada em riscos, previdência e saúde, mostra que empresas que os oferecem têm mais chances de reter talentos, aumentar satisfação e produtividade dos colaboradores.

Os benefícios corporativos deixaram de ser meros "extras" e se tornaram componentes vitais na oferta de empregos modernos. Para atrair e reter os melhores talentos, as empresas precisam se ajustar a essa nova realidade, principalmente no que se refere à saúde. Entre as principais tendências em benefícios de saúde corporativos, destacam-se:

1. Telemedicina - permite consultas médicas virtuais proporcionando comodidade e rapidez no atendimento;

2. Saúde mental - a pandemia destacou a importância da saúde mental, levando as empresas a investir mais neste campo;

3. Personalização - a tendência é que os benefícios de saúde se tornem cada vez mais personalizados, atendendo às necessidades individuais dos colaboradores;

4. Programas de bem-estar - hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividade física regular, estão se tornando cada vez mais populares.

Essas tendências mostram que as empresas estão comprometidas em investir na saúde e bem-estar de seus funcionários. Com a contínua evolução do mercado de trabalho e as crescentes expectativas dos trabalhadores, é provável que vejamos ainda mais inovações nos benefícios de saúde corporativos nos próximos anos.

Nova tendência: C-Level as a Service

Em meio à era da digitalização e inteligência artificial, um modelo dinâmico e revolucionário de negócio surge, agitando tanto a nova economia quanto a tradicional. O ‘C-Level as a Service’ se apresenta como uma solução inovadora, permitindo a altos executivos, conhecidos como Chiefs – CEOs (Presidência e Diretoria Executiva), CFOs (Diretoria Financeira), CMOs (Diretoria de Marketing) e COOs (Diretoria de Operações) –, a possibilidade de atuar de maneira flexível em diversas empresas. 

Segundo Karina Rehavia, fundadora e CEO da Ollo, o C-Level as a Service é a possibilidade de alocação de profissionais da alta liderança em mais de uma companhia. Segundo ela, empresas cada vez mais buscam lideranças ágeis e flexíveis para suprir suas necessidades. “O modelo permite que executivos atuem em diferentes companhias, dando às empresas e organizações acesso a talentos de alto nível sem a necessidade de contratação integral, viabilizando aquisições de talentos que, em muitos casos, não seriam possíveis”, explica em uma entrevista concedida ao Mundo RH. 

Empresas podem ser bem-sucedidas ao combinar novas lideranças com determinados conhecimentos que sejam complementares ao negócio. Veja algumas vantagens do modelo: 

Expertise - talento sênior para o desenvolvimento de soluções;

Complementaridade - vivências e competências adicionais;

Flexibilidade - para atuar nos diferentes estágios de evolução da empresa;

Processos - aceleração de etapas com eficácia;

Colaboração - empreendedor e equipe não estão sozinhos.

Ainda falando de modelos disruptivos de empregabilidade, de acordo com relatório da empresa de pesquisa Future Market Insights, o ‘Talent as a Service’, ou TaaS, uma alusão ao conceito do Software As a Service (SaaS) da seara tecnológica, deve atingir US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) até 2032, com uma taxa de crescimento anual de 11,7% de seu valor estimado de US$ 387 milhões (R$ 2 bilhões) em 2022. 

E você, já utiliza algum desses modelos em sua empresa? Conta pra gente nos comentários.

Por que o LinkedIn está em alta?

Enquanto outras redes estagnam, alteram seus algoritmos ou perdem relevância, o LinkedIn está emergindo como um destino preferido para indivíduos comuns compartilharem suas ideias. O LinkedIn, que a Microsoft comprou por US$ 26,2 bilhões em 2016, não informa seu número médio de usuários diários ou mensais, uma métrica comum para uso em sites de mídia social. Este ano, os usuários compartilharam 41% mais conteúdo na rede do que em 2021, segundo o próprio LinkedIn. 

A pandemia foi um despertar para os trabalhadores, que perceberam que precisavam de identidades profissionais separadas dos CNPJ's nos quais atuam para terem acesso a  novas oportunidades financeiras e até mesmo desempenhar atividades paralelas.

Nos últimos anos, o LinkedIn adicionou ferramentas para newsletters, podcasting, criação de vídeo e áudio para todos os seus carreiristas, com base no programa de influenciadores que começou em 2011, treinando líderes corporativos para redigirem postagens - os famosos Top Voices.

A empresa afirma que os usuários gostam de ver conteúdo “baseado em conhecimento” e, como resultado, ficam mais satisfeitos. Em junho, o site registrou uma redução de 80% em relação ao ano anterior no número de pessoas que disseram que gostariam de ver postagens diferentes. Veja a evolução da receita do LinkedIn, em bilhões de dólares, por ano. É muito, não?

Afinal, qual é o modelo de negócio do LinkedIn? A plataforma depende da venda de assinaturas para equipes de vendas e recrutadores que buscam encontrar parceiros ou candidatos a empregos. Isso oferece uma tendência para a estabilidade, porque a rede não precisa de tantos anúncios para prender a atenção dos usuários. É um modelo que parece estar dando certo, de acordo com o gráfico acima. 

Ao contrário do Instagram e do Facebook, o LinkedIn não ajusta drasticamente seu algoritmo quando novos produtos são lançados. E enquanto Meta e X (ex-Twitter) se distanciam da indústria de notícias, minimizando os links de artigos, o LinkedIn está reforçando seus esforços de curadoria e parcerias com criadores e editores de conteúdo. 

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