6 motivos para integrar a estratégia de gestão do paciente internado e gestão de saúde populacional
A maioria dos hospitais já compreende a importância do gerenciamento de pacientes internados. Essa gestão por si só já é uma tarefa complexa. É necessário assegurar que o ambiente de prestação de serviços de saúde esteja dentro de todos os padrões de segurança e, para isso, uma rotina de auditoria ajuda, pois permite melhorar a qualidade de vida do paciente, prevenir acidentes e a apoiar processos de desospitalização mais assertivos. É inegável que o cuidado aliado à tecnologia pode beneficiar a todos os envolvidos desde o momento da internação até a alta, privilegiando qualidade, agilidade, segurança e o uso sustentável de recursos. Mas já é possível potencializar isso e ir além, fazendo uma gestão do paciente internado integrada à gestão de saúde populacional.
Com investimentos em inovação e tecnologia na área da saúde estamos experimentando novas possibilidade e modelos de atendimento. O cuidado baseado em valor vêm ganhando espaço e demonstrando a importância de uma maior integração para oferecer atendimento de alta qualidade e centrado no paciente, seja para coordenar as diretrizes de cuidados de provedores diversos, apoiar uma transição segura do hospital para casa ou ajudar pacientes com dificuldade de locomoção (ou que enfrentam outras barreiras sociais) a conseguirem atendimento na hora certa e em local conveniente.
Em alguns contextos dentro de nossos sistemas de saúde, ainda estamos habituados a atendimentos que acontecem isolados, sem integração e compartilhamento de recursos e informações. Desta forma, alinhar as iniciativas dentro de um plano de tratamento centrado no paciente pode ser um desafio. Porém, vale a pena superá-lo. Apresento aqui seis motivos pelos quais devemos integrar nossas estratégias de gestão do paciente internado e gestão de saúde populacional:
- A gestão integrada simplifica o cuidado a pacientes de alto risco e pacientes crônicos: Uma análise mais completa e integrada torna possível abordar de forma mais efetiva as ineficiências dos planos de tratamento, ajudando na transição para modelos mais eficazes, seja a partir da criação de programas de gestão específicos de doenças dentro dos hospitais ou ações proativas para conectar clientes com necessidades de saúde comportamental a aos cuidados apropriados a nível comunitário.
- Coordena os atendimentos e evita a duplicação dos serviços de gestão de cuidados: Integrar a gestão pressupõe o desenvolvimento de canais de comunicação eficazes, protocolos claros e investimento em tecnologia para agregar digitalmente as informações clínicas necessárias para os atendimentos e para a análise dos dados populacionais. O resultado? Redução das ineficiências operacionais e dos custos redundantes. E o mais importante: valoriza o tempo das equipes e possibilita oferecer uma melhor experiência para os pacientes, sem que estes precisem repetir informações ou preencher mais de uma vez o mesmo formulário.
- Amplia os cuidados para evitar reinternações: Existem alguns fatores sociais que são determinantes para que o paciente tenha sucesso em seu plano de tratamento: disponibilidade financeira para comprar os medicamentos, transporte até o local onde o serviço de saúde é prestado e até o nível de conhecimento necessário para que possa ser ativo em relação a sua saúde. Com uma gestão integrada, é possível avaliar também estas variáveis para pensar em uma alta segura do hospital e para evitar agravos que levem a uma hospitalização que poderia ser evitada.
- Gestão integrada é gestão compartilhada: Os profissionais de saúde, principalmente aqueles que atuam na atenção primária, estão na linha de frente e precisam lidar com crescentes expectativas a respeito de qualidade, custo, produtividade e satisfação do paciente. Com a gestão integrada, os prestadores de serviços têm mais suporte para lidar com as demandas, entregando mais valor para o paciente.
- Gestão integrada de cuidados melhora o engajamento do paciente em seu próprio cuidado: Um plano integrado - que inclui dados de gestão em saúde populacional - tem mais condições de fornecer informações assertivas e instruções claras para o paciente e cuidadores, motivando o paciente a aderir ao tratamento de forma proativa e garantindo a continuidade do cuidado mesmo após a desospitalização.
- Mais dados, mais assertividade: A ampliação de sistemas integrados criará oportunidades para análise de um espectro mais amplo de dados, permitindo ainda mais iniciativas de saúde populacional. Dispor de dados acessíveis, conectados e acionáveis deve ser uma meta das organizações, pois é a base para a gestão eficiente em saúde.
Uma gestão integrada de cuidados bem projetada e executada de maneira adequada é fundamental para aqueles que provêm serviços de saúde e querem, cada vez mais, em basear o cuidado em valor. A implementação bem sucedida de um modelo que consiga conectar a gestão do paciente internado com a gestão de saúde populacional, vai ajudar pacientes e prestadores a co-criarem um sistema de saúde que traga mais qualidade, menos custos evitáveis e a melhor experiência para todos os envolvidos.
Sabemos que o serviço de gestão do paciente exige tempo dedicado exclusivamente para isso. Por isso acreditamos que a terceirização é uma boa opção. Aqui na AsQ Saúde trabalho junto a outros competentes profissionais para oferecer soluções em gestão, partilhando o resultado entre as equipes para favorecer ações que gerem maiores e melhores resultados: tanto para o paciente quanto para a prestadora. Para nos apoiar nessa missão, contamos com tecnologias e inteligência artificial próprias para um processamento de dados eficientes.
Se você gostou do artigo e gostaria de integrar a gestão em saúde da sua organização, mas não sabe por onde começar, convido você visitar o site da AsQ e entrar em contato conosco.