6 tendências para o novo normal nas finanças pessoais
Sempre há algum aprendizado a extrair de experiências, por mais duras que elas sejam. Nesse ano que termina, foi necessário aprender rapidamente a praticar as lições que os manuais de finanças sempre ensinaram, entender a importância de saber para onde o dinheiro ia, de poupar para se proteger das incertezas… Enfim, de aprender a corrigir as rotas, revisar planos, rever necessidades e valores.
Na hora de olhar para frente, penso que se houver um novo normal na forma como olhamos para as finanças pessoais, seis tendências podem ter chegado para ficar.
1- A emergência é real, reserva é necessidade
O ser humano tem a tendência de achar que o imprevisto não acontece com ele, só com o vizinho. A pandemia fez de profissionais autônomos, empreendedores a empregados com carteira assinada verem o salário diminuir. Isso foi menos assustador para quem tinha uma reserva de emergência, que deve ser usada exatamente em momentos como esses.
Quem tinha reserva conseguiu elaborar estratégias para preservá-la. Uma cliente decidiu oferecer descontos especiais na pandemia e logo viu a renda subir novamente. Muitos outros, que acompanho de perto, revisaram o orçamento e descobriram que podiam viver com menos. Comento mais sobre estratégias para a reserva em artigo publicado na coluna da Planejar na Época Negócios, que também foi selecionado para representar o Brasil no site do Financial Planning Standard Boards – entidade responsável pela certificação CFP® no mundo.
2- Recompor a reserva para pular qualquer onda
Antes de viver esse ano excepcional, era comum ver pessoas que demoravam a recompor a reserva mesmo quando a utilizavam de forma programada – como o período de férias para quem é autônomo, por exemplo.
Esse é um comportamento que está mudando e tende a mudar, diante da possibilidade de outras ondas ou mesmo de outros eventos como a pandemia acontecerem. Então a lição de recompor a reserva usada também veio para ficar.
3- Usar o lado frio da cabeça ao analisar seus investimentos
Esse parece ser o aprendizado mais difícil, porque dinheiro é emoção, e quando está investido então, nem se fala. Em outubro, quando a pandemia completava por aqui oito meses, um cliente perguntava angustiado se só a carteira dele não tinha se recuperado totalmente das quedas de março. Eu respondi que as carteiras que têm uma parcela de investimentos em ações e outros ativos que oscilam também estavam em processo de recuperação, mas que ela não havia chegado totalmente.
Naquele momento quem tinha um resultado positivo no acumulado do ano foi quem decidiu diversificar em fundos ações e multimercados bem no mês em que tivemos quatro circuit breakers. Essas pessoas usaram o lado frio da cabeça para tomar essa decisão, não se deixando levar pelo pânico daquele momento de queda livre.
Foram muitas as conversas para ajudar as pessoas a racionalizar a experiência daquele mês e protegê-las de perdas reais. Esse é um aprendizado importante e que deve ser exercitado também quando o mercado vai bem, momento em que é comum ver pessoas mais dispostas a investir em aplicações mais arriscadas.
Nesse caso, é preciso fugir da tentação de aumentar a parcela em investimentos mais arriscados por causa do momento bom. É uma lição que deve ser levada para todos os anos.
Leia o artigo completo clicando aqui
Rejane Tamoto é planejadora financeira CFP®, jornalista e sócia da FIDUC. Voluntária na Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros-, tem como missão transformar positivamente a vida financeira das pessoas e contribuir para o crescimento dessa profissão no país.
professora de espanhol | especialista em aulas a distância Jornalista e Locutora Tradutora Português/ Espanhol
4 a👏👏👏
Especialista em Marketing para os Negócios do Mercado Financeiro (Assets, Family Offices,Private, Investment Bank, Corretoras, Financeiras etc). Estratégia e Planejamento de Marketing e Comunicação.
4 aMuito bom!!!