Nova ordem mundial: Por que o Brasil está se destacando?
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Nesta edição da Semana Corrida, trouxemos análises e projeções que colocam o Brasil em uma posição única no panorama global e discutimos a taxa de desemprego e suas repercussões na inflação.
Também abordamos a queda da dívida pública federal e, para completar, exploramos a renda domiciliar per capita nominal mensal no Brasil.
Acompanhe-nos até o final e mantenha-se à frente de todos os acontecimentos!
DEU O QUE FALAR
🇧🇷 Brasil tem tudo para se destacar com nova ordem mundial
O Brasil está em um momento único no cenário global, conforme aponta relatório do BTG Pactual. Em meio a mudanças e conflitos geopolíticos, o País se destaca como um dos favoritos para se beneficiar da nova ordem mundial.
Com uma democracia consolidada e distante dos principais conflitos globais, o Brasil mantém neutralidade em um mundo cada vez mais polarizado.
No entanto, o País enfrenta desafios como o baixo nível de educação, o desperdício do boom demográfico e um possível encolhimento da população chinesa, que é a maior consumidora de commodities do mundo.
Entre os pontos positivos, o Brasil se destaca na agenda de sustentabilidade global, utilizando 80% de energia limpa e sendo um dos maiores produtores de biocombustíveis.
Além disso, o País é o maior exportador de alimentos do mundo, com grande quantidade de terra disponível, o que o coloca em uma posição privilegiada para atender à crescente demanda global por alimentos.
O Brasil também se destaca como o segundo maior exportador de minério de ferro e o sétimo de petróleo, com perspectivas de aumentar sua produção nos próximos anos.
A infraestrutura de transportes é vista como uma oportunidade imensa, com o país apresentando dimensões continentais, distribuição geográfica favorável e um terreno relativamente plano, o que favorece o desenvolvimento de grandes infraestruturas de ligação.
Apesar dos desafios, o Brasil tem visto um aumento significativo no investimento privado em infraestrutura e um quadro regulatório atrativo para investidores estrangeiros.
Diante desse cenário, o País parece estar preparado para se destacar em meio às transformações globais, tornando-se uma peça-chave na nova ordem mundial.
📈 Desemprego aumenta e traz alerta para controle da inflação
O recente aumento da taxa de desemprego, abaixo do esperado no final de 2023 e início de 2024, e, principalmente, o crescimento significativo do rendimento real dos trabalhadores são pontos de atenção para a política monetária, de acordo com o coordenador econômico da Genial Investimentos, Yihao Lin.
De acordo com dados da Pnad, a taxa de desemprego subiu de 7,4% no trimestre de outubro a dezembro de 2023 para 7,6% nos três meses encerrados em janeiro. Esse resultado ficou abaixo da mediana das projeções, que era de 7,8%.
"Apesar da sazonalidade negativa no final do ano, período em que ocorre o término de empregos temporários, o mercado de trabalho conseguiu mostrar certa estabilidade no início deste ano", observou Lin ao Valor Investe.
Ele destacou que, ao considerar os dados ajustados sazonalmente, a taxa de desocupação caiu de 7,8% em dezembro para 7,7% em janeiro.
"Isso reforça que o mercado de trabalho está aquecido e deve impulsionar o consumo e a atividade econômica. No entanto, também alerta para o controle da inflação. Calculamos que a Nairu - taxa de desemprego que não acelera a inflação - seja de 9,0% no Brasil, mais de 1 ponto percentual acima do atual observado", acrescentou o economista.
O efeito sazonal menor do que o previsto no início do ano deve levar a Genial a rever suas projeções para o mercado de trabalho.
A projeção anterior da corretora era de um desemprego de 7,5% no trimestre encerrado em dezembro e 8,2% na média de 2024. Estes números agora têm um viés de baixa, com a taxa média anual caindo para cerca de 2%.
📉 Dívida pública federal cai no mês de janeiro
A dívida pública federal do Brasil diminuiu para R$ 6,45 trilhões em janeiro, uma queda de 1,08% em relação ao mês anterior, conforme anunciado pelo Tesouro Nacional.
Durante o período, a dívida pública mobiliária interna caiu 1,48%, totalizando R$ 6,176 trilhões. Enquanto isso, a dívida externa aumentou 8,89%, chegando a R$ 273,83 bilhões.
O Tesouro explicou que a redução no estoque da dívida interna foi resultado de um resgate líquido de R$ 147,9 bilhões, que não foi totalmente compensado por uma apropriação positiva de juros de R$ 55,08 bilhões.
O mês de janeiro foi marcado por um clima de cautela, principalmente devido à expectativa em relação às taxas de juros nos Estados Unidos.
No mercado local, a parte mais curta da curva de juros registrou queda no mês passado, influenciada por dados favoráveis de inflação, enquanto a parte longa teve alta devido ao cenário externo.
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O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses aumentou de 10,51% ao ano em dezembro para 10,65% no mês passado.
Para o mês de fevereiro, o Tesouro observou uma forte alta das Treasuries devido à persistência inflacionária e à força da economia norte-americana, fatores que acabaram adiando as expectativas de cortes na taxa básica do FED.
No mercado local, o Tesouro destacou que a parte curta da curva de juros permaneceu estável em fevereiro, enquanto a parte longa subiu com dados de inflação acima do esperado e aumento dos juros dos títulos públicos dos Estados Unidos.
💰 Renda per capita mensal no Brasil cresceu em 2023
A renda média mensal por pessoa nos lares brasileiros atingiu R$ 1.893 em 2023, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse valor representa uma alta de 16,5%, já que em 2022 o rendimento per capita foi de R$ 1.625.
O IBGE também revelou os valores para cada uma das 27 unidades federativas. O Distrito Federal manteve a liderança com R$ 3.357, impulsionado pelos salários dos servidores públicos federais, que são uma grande parte da população devido à presença de Brasília.
Por outro lado, o Maranhão registrou a menor renda, com apenas R$ 945. Em São Paulo, a renda per capita nominal foi de R$ 2.492 em 2023, a segunda maior do País. No Rio de Janeiro, foi de R$ 2.367, enquanto em Minas Gerais, a renda ficou em R$ 1.918.
Para calcular esses valores, o IBGE soma o rendimento do trabalho e de outras fontes recebidas pelos moradores de cada domicílio do Brasil e divide pelo número de moradores.
É importante ressaltar que o IBGE não ajusta esses valores pela inflação para efeitos de comparação com anos anteriores.
VOCÊ VIU?
📊 Núcleo do PCE dos EUA aumenta, seguindo o esperado
O índice central de inflação do consumo, conhecido como PCE, nos Estados Unidos, aumentou 0,4% em janeiro, acelerando em relação ao aumento de 0,1% em dezembro.
Os dados divulgados pelo Departamento de Comércio americano mostram que a variação anual do indicador, que exclui alimentos e energia, foi de 2,8% no mês, em comparação com 2,9% no final do ano passado.
A medida mensal do núcleo ficou dentro das expectativas dos analistas, que previam um aumento de 0,4%. Para a medida anual, a estimativa era um pouco mais baixa, de 2,4%.
O índice completo, que inclui alimentos e energia, fechou janeiro com um aumento de 0,3% em relação a dezembro e de 2,4% em 12 meses. As projeções dos analistas eram exatamente de 0,3% no mês e de 2,4% no ano.
Os preços dos serviços subiram 0,6%, enquanto os preços dos bens caíram 0,2% em janeiro. Os preços dos alimentos aumentaram 0,5% e os de energia diminuíram 1,4%.
Comparado a janeiro de 2023, os preços dos serviços aumentaram 3,9% e os preços dos bens tiveram uma queda de 0,5%. A inflação dos alimentos foi de 1,4% nessa comparação, enquanto os preços da energia registraram uma deflação de - 4,9%.
O rendimento pessoal dos americanos aumentou 1% em janeiro, o que representa um acréscimo de US$ 233,7 bilhões de dólares. O rendimento pessoal disponível, que exclui impostos, subiu 0,3%, e as despesas de consumo pessoal aumentaram US$ 43,9 bilhões - ou 0,2% - no mês.
ROUBOU A CENA
💍 Eles agora têm um ‘smart ring’
A tão aguardada revelação do anel inteligente da Samsung, o Galaxy Ring, aconteceu esta semana durante o Mobile World Congress (MWC).
Embora a marca sul-coreana tenha mantido os detalhes sobre o dispositivo em segredo, ela anunciou o modelo como parte de um programa focado em saúde.
O Galaxy Ring vem com a promessa de revolucionar a forma como monitoramos nossa saúde diária. Com a capacidade de rastrear hábitos de sono e oferecer uma maneira discreta de monitorar indicadores como respiração, frequência cardíaca e movimento, o dispositivo promete ser um aliado valioso para aqueles que valorizam o bem-estar.
"Como uma nova adição ao nosso portfólio de dispositivos vestíveis, o Galaxy Ring oferecerá aos usuários uma maneira totalmente nova de simplificar o bem-estar diário, capacitando-os com mais insights e maneiras de se entenderem dia e noite" comentou Hon Pak, VP da Samsung e chefe da equipe de saúde digital da empresa, durante o evento.
Comparado ao hardware de rastreamento de saúde da Apple, o Apple Watch, o Galaxy Ring parece oferecer uma vantagem significativa quando se trata de monitoramento do sono.
Enquanto o Apple Watch precisa ser carregado diariamente, o anel inteligente da Samsung oferece uma opção mais prática, segura e duradoura para monitorar o sono, tornando-se uma escolha mais atraente para muitos consumidores.
A Samsung ainda não revelou a data de lançamento ou o preço do Galaxy Ring, mas a expectativa é alta para que o dispositivo chegue ao mercado em breve, oferecendo uma nova opção para quem busca melhorar sua saúde e bem-estar.
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