Tudo começa pelo entendimento do cenário atual e do que é desejado.
- Defina os objetivos da migração: Identifique claramente os objetivos e benefícios que você espera alcançar com a migração para a nuvem, como redução de custos, melhoria da escalabilidade e disponibilidade, ou maior agilidade no desenvolvimento e entrega de software.
- Realize uma avaliação da situação atual: Analise a arquitetura, tecnologias utilizadas, integrações, dependências e requisitos de desempenho e segurança do seu monólito atual. Isso ajudará a entender o escopo e os desafios da migração.
- Identifique os serviços de nuvem adequados: Escolha a plataforma de nuvem (AWS, Azure, Google Cloud, etc.) e os serviços específicos que atendem melhor às necessidades da sua aplicação e dos seus objetivos de negócio.
- Desenvolva um plano de migração: Elabore um plano detalhado que inclua as etapas da migração, recursos necessários, prazos, responsabilidades, e a sequência de ações a serem executadas, desde a preparação até a implementação e testes pós-migração.
- Estabeleça um orçamento: Defina um orçamento para a migração, considerando os custos de infraestrutura na nuvem, serviços adicionais, possíveis custos de treinamento da equipe, e quaisquer outros custos associados à migração.
- Monte uma equipe dedicada: Designe uma equipe multidisciplinar com habilidades técnicas e de negócio necessárias para apoiar e executar o plano de migração com eficiência.
Essas são algumas etapas iniciais que podem ajudar no começo. a começar o planejamento de migração do monólito para a nuvem. Migração para a nuvem é um processo complexo e gradual que exige planejamento cuidadoso e execução estruturada.
2. Extratégia e abordagem para sistemas complexos.
Agora falando pouco sobre extratégia, a migração em estrangulamento é uma abordagem interessante, pois partes do monólito são migradas gradualmente para a nuvem ao longo do tempo, pode ser uma opção viável para arquiteturas complexas que envolvam integrações com alta plataforma. É uma abordagem que exige um planejamento cuidadoso e uma execução meticulosa para minimizar o impacto no negócio e garantir uma migração bem-sucedida.
- Dependências complexas: Geralmente sistemas que fazem integração com alta plataforma possui dependências complexas entre si e com outros sistemas. Isso torna a migração em estrangulamento mais desafiadora, pois é crucial garantir que as novas partes migradas funcionem corretamente com as partes existentes.
- Gerenciamento de mudança: A migração em estrangulamento envolve mudanças frequentes na arquitetura e nos componentes do sistema. Isso exige um processo robusto de gerenciamento de mudança para garantir que as partes interessadas sejam informadas e que os riscos sejam minimizados.
- Teste e validação: É fundamental realizar testes e validações rigorosos em cada fase da migração em estrangulamento para garantir que o sistema funcione conforme o esperado e que não haja problemas de compatibilidade ou desempenho.
- Monitoramento e registro: O monitoramento e registro contínuos são essenciais para identificar e resolver problemas rapidamente durante a migração.
Considerações importantes:
- Priorização: Priorize as partes do monólito que trarão o maior benefício para o negócio ao serem migradas para a nuvem.
- Isolamento: Isole as partes do monólito que estão sendo migradas para minimizar o impacto nas outras partes do sistema.
- Comunicação: Mantenha as partes interessadas informadas sobre o progresso da migração e os riscos potenciais.
- Automação: Utilize ferramentas de automação para automatizar tarefas repetitivas e reduzir o risco de erros humanos.
- Especialistas: Considere contratar especialistas em migração para tratarem dos assuntos mais complexos das integrações, garantindo que a migração seja realizada de forma eficiente e eficaz.
Exemplos de cenários onde a migração em estrangulamento pode ser vantajosa:
- Migração de módulos específicos: Se apenas alguns módulos específicos precisam ser precisam ser migrados para a nuvem, a migração em estrangulamento pode ser uma boa opção para minimizar o impacto no restante do sistema.
- Migração gradual de integrações de alta plataforma: Se as integrações de alta plataforma forem complexas e difíceis de migrar, a migração em estrangulamento pode permitir que sejam migradas gradualmente, minimizando o risco de interrupções.
- Migração em fases para diferentes ambientes: A migração em estrangulamento pode ser usada para migrar microserviços específicos e as integrações de alta plataforma em fases, primeiro para um ambiente de teste e depois para o ambiente de produção.
A migração em estrangulamento é uma abordagem eficaz para migrar arquiteturas complexas com diferentes integrações. No entanto, é importante considerar cuidadosamente os desafios e as implicações da abordagem. Uma avaliação completa dos riscos e benefícios, juntamente com um planejamento e execução cuidadosos, é crucial para garantir uma migração bem-sucedida.
Gerente Senior de TI at Bradesco Seguros
5 mE assim faremos 😉