Advocacia Preventiva
O Brasil sempre teve uma cultura litigante muito forte, quase sempre, resolvendo seus conflitos na esfera judicial. Com o passar dos anos, os advogados começaram a prestigiar outras formas de resolução de conflito, colaborando para a mudança dessa perspectiva.
Os profissionais do meio jurídico perceberam que a advocacia contenciosa tinha um alto custo e acentuada morosidade, sem mencionar que, na grande maioria dos casos, uma ou ambas as partes saiam insatisfeitas.
Neste contexto, a atuação preventiva busca antecipar os riscos que os clientes podem ter em suas atividades, prevendo situações que podem se tornar litígio ou ação judicial.
A advocacia preventiva consegue combater os dois principais pontos desfavoráveis da advocacia litigiosa que é a morosidade e o alto custo, pois a atuação é anterior à instauração do litígio, ou antes ainda de virar uma ação judicial.
Em que pese a existência de fatores imprevisíveis, a atuação preventiva, com foco em minimizar os riscos, traz grande segurança jurídica ao cliente, bem como possibilita mensurar os prováveis riscos e prejuízos nas tomadas de decisões.
Nas questões empresariais, a advocacia preventiva ganha destaque, fazendo que a escolha do cliente possa ser mais assertiva, com o risco programado. Uma vez que o risco é intrínseco à atividade advocatícia, se este for analisado e verificadas as possíveis consequências, será mais fácil encontrar condutas que possam evitar ou ao menos minorar prejuízos.
Assim, uma empresa que pauta suas condutas em orientações preventivas terá melhores resultados que outros concorrentes que atuam de maneira desordenada, correndo grandes riscos, muitas vezes desnecessários.
Wylton Gaion é Chief Legal Officer (CLO) da Advise, empresa de tecnologia que fornece soluções para tornar o trabalho de advogados autônomos, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos mais ágil e descomplicado. Conheça mais sobre a Advise: advise.com.br