Advogar com objetivos ou com propósitos?
Parece uma pergunta inútil, não é mesmo? Afinal, objetivo e propósito não são a mesma coisa, com nomes diferentes? Não, não mesmo.
Sem querer repetir o que um sem-número de artigos já abordou, resumidamente, como o próprio nome sugere, objetivo tem endereço certo, é algo OBJETIVO (não tem como dizer de outra forma...) e propósito se identifica mais com a ideia SUBJETIVA do que queremos para a nossa existência.
É possível ter um objetivo em desarmonia com o propósito? Possível, é, recomendável, NÃO. Se há uma distância muito grande entre um e outro, talvez esteja aí uma das grandes razões pelas quais nos sentirmos infelizes na nossa vida profissional.
Não escutamos - ou, pelo menos, evitamos escutar -, mas há uma voz interior que grita nosso propósito de vida, desde sempre. E há uma outra, brigando o tempo todo, justificando com “n” argumentos porque não dar ouvidos à primeira. E assim passamos a vida... Assistindo este embate, sem nada fazer.
Voltemos à pergunta-título: advogar com objetivos ou com propósitos?
Depois de 36 anos de advocacia consigo enxergar, com clareza, que, para exercer esta profissão e ser feliz (ao mesmo tempo), nossos objetivos DEVEM estar alinhados com nossos propósitos, tanto quanto possível.
Este é o caminho que escolhi e o fiz exatamente porque não consigo imaginar um trabalho que me traga realização financeira E satisfação pessoal, sem esta combinação.
É disto que trato com os colegas de profissão que me procuram.
Vamos conversar mais sobre isto?
Que viés gostaria que eu abordasse por aqui?
Engenharia de Produção | Gestão de Projetos e Metodologias Ágeis
1 aE da para levar esse tipo de reflexão em todas as profissões também! Excelente texto!